A parvoíce Madeirense não se esgota no Jardim.

Tirado do Jornal da Madeira:

“A legalização da homossexualidade é, além disso, contra a Constituição portuguesa. Primeiro, porque a Constituição portuguesa defende o bem comum de toda a Sociedade, de todos os portugueses, ou seja, um bem que sirva a Comunidade que todos formamos e não para ser inútil e egoísta. Uma vida que se fecha sobre si mesma não e vida, é morte!”

do fantasticamente estúpido Pe. Orlando Morna.

Partindo do principio que a frase “Uma vida que se fecha sobre si mesma não é vida, é morte!” tem a ver com a falta de descendia dos homossexuais, este “senhor” usa os mesmos termos quando se refere a padres e freiras?

Vale a pena ler o resto do artigo ( que é bem pior que esta introdução), para ver a quantidade imensurável de parvoice que vai na cabeça deste “senhor”.

vrumm vrummm

Após o mergulho matinal na bela piscina começou a odisseia de voltar a Portugal: Conduzir, conduzir, comer, conduzir, frança quase atravessada, montar tenda junto a lago, domir, levantar tenda assim que o sol nasce para evitar visita da policia, comer, conduzir, conduzir, Burgos, Olá Ruben; obrigado pelo almoço e pelo banho, adeus Ruben, conduzir, conduzir, Parque de campismo do bioparque do Pisão, Terminar modo de viagem…

Matterhorn

Mais uma noite, mais um parque de campismo. A routina quase diária de procurar campismo, montar acampamento, dormir, e voltar a desmontar tudo outra vez, não mata e não moi, antes pelo contrário. Mas hoje não vamos desmontar; vamos até Zermatt (a terrinha mais perto do MatterHorn) ver o que houver para ver e voltar antes das 20h, para aproveitar a fabulosa piscina do parque de campismo. Piscina, que como viriamos a saber mais tarde tem uma fonte de água quente a jorrar para dentro dela.

E lá fomos nós direitos a Täsch para apanhar o comboio para Zermatt. Tem de se apanhar o comboio porque Zermatt é uma cidade sem carros, a não ser os electricos.

Zermatt fica no inicio de um vale e portanto rodeados de montanhas por quase todos os lados. De lá partem teleféricos para todas as encostas onde, após subirmos, podemos simplesmente apreciar a paisagem ou aproveitar um dos muitos percursos marcados. Também podemos, obviamente, subir a pé, mas é preciso ser louco para subir (ou descer) desde Zermatt até ao fim do teleférico!

Da oferta disponivel, optámos por apanhar o teleférico que nos coloca mais perto do Matterhorn. Do ponto de chegada do teleférico (cerca de 1000 metros acima do ponto de partida) há um percurso de alguns kilometros e mais umas centenas de metros de desnivel que nos leva mesmo à base do Mattherhon. Com várias paragens para comer, o percurso (que tem excelentes vistas e passagens de encolher o estomago), demorou-nos de ida e volta cerca de 4 horas, ou mais exactamente 15 minutos a mais do que deveria. Isto porque por alguma razão estranha o teleférico acaba às 17h, e quem desceu desceu, quem não desceu, tramou-se com f.

E pronto, lá fomos nós e mais meia dúzia de desgraçados montanha abaixo até Zermatt. A paisagem é bonita, mas depois de 4 horas de caminhada, mais 2h30, quase ao anoitecer, era coisa que dispensávamos, e além disso, lá se foi o mergulho na piscina.

Claro que no dia seguinte vingámo-nos e só saimos da pisicina quando… estávamos fartos de lá estar Pumba!

Pilatus e travessia dos Alpes

Hoje subimos o Pilatus pelo famoso comboio. Ao contrário do que inicialmente pensei, o tipinho não é puxado por cabos; o que seria impraticavel, tal é a dimensão do percurso. Para subir, o comboio está equipado com duas rodas dentadas que encaixam num carril dentado que está entre os carris das rodas. No topo está montado todo um aparato turistico com loja de lembranças, restaurante e hotel. Além disso existem alguns percursos pedestres com vistas de arregalar o olho.

Com o tempo a melhorar decidimos voltar às montanhas, mais exactamente a Visp que é uma boa base de ataque para o Matterhorn. Para lá chegarmos tivemos de atravessar o que julgo ser a cordilheira principal dos Alpes. A travessia é feita por uma série de paisagens carregadinhas de quedas de água, picos brancos, rios, hoteis, ciclitas, e, pelo menos uma, fabulosa e fantástica ponte suspensa. A dita ponte, com cerca de uma centena de metros, que fica a pouco mais de 500m metros, de caminhada leve, da estrada, atravessa um rio que fica lá bem em baixo no fundo. Muito Porreiro, pá!

Luzern

Depois de um belo passeio matinal junto ao rio Aare desde o campismo até ao Zoo onde demos uma volta na zona gratuita, rumámos a Luzern; mais um destino improvisado para fugir da chuva. Luzern é uma cidadezinha junto a um lago e por onde corre um belo rio atravessado por duas pontes de madeira cobertas. A cidade é gira, mas a sua maior atração é o monte Pilatus e que segundo consta tem o comboio mais inclinado do mundo com inclinações a chegar aos 48%. Hoje, se não me engano, comemos a segunda refeição em restaurante, desde que estamos na Suiça. Assim com a primeira, ficou por volta dos 50 €, o que se aguenta de vez em quando, mas sempre não dava; por isso a malta tem-se abastecido nos Coop (os continentes cá do sítio) de pão, sumo, cenas para o pão, e claro saladas, isto porque, para quem não sabe, a João é saladivora.

Bern

O campismo de Bern é um imenso relvado sem qualquer especie de marcação para delimitar as tendas, o que dá um aspecto muito “limpo” ao parque. Junto ao parque corre, ferozmente diria eu, o rio Aare de um azul/verde lindo. Do outro lado do rio, temos o zoo, que tem uma parte gratuita. As instalações são impecaveis e as pessoasl, como a esmagadora parte dos Suiços com quem falámos (e são muitos, porque nós metemos conversa com toda a gente) são bastante simpáticas. Ao lado do parque outro relvado onde os locais aproveitam o rio e onde inclusivé “aterram” rafts. E para completar em beleza, WIFI na tenda!

Quando chegámos a recepção, o recepcionista perguntou-nos quantas noite iamos ficar. Depende da beleza de Bern. Então vão ficar muito tempo, Bern é a cidade mais bonita do mundo.Ena, que exagero, pensei na altura. Mas bastaram 5 minutos em Bern para concluir que ele se calhar não está muito enganado. A parte antiga de Bern fica aninhada no interior deuma curva em U do rio Aare. No meio, passa uma larga avenida onde só passam transportes publicos (e o ocasional turista Português armado e, nabo), bicicletas e peões. De cada lado da avenida, lojas ocupam edificios antigos e junto ao chão portas para caves que antigamente deviam ser armazens e agoea são lojas, restaurantes e inclusivé um cinema de cinema alternativo que devia ter cerca de 40 lugares. No topo da avenidas temos a estação dos comboios; gigante, movimentada, com casas de banho pagas, mas com chuveiros. Muito porreiro, podemos tomar banhof na Bahnhof!

RegioExpress Lötschberger & Thun

Choveu desde ontem ao meio da tarde até hoje de manhã, o que tornou o levantar do acampamento uma divertida e bem passada hora.

Ir à Suiça e não andar de comboio não se faz, e como estav de chuva, nada melhor que apanhar um belo comboio para ver as vistas. Saímos de Interlaken em direcção a Spietz para apanhar o Lötscgberger, mas fomos pelo lado mais longo do lago que tem vistas muito jeitosinhas.

Interlaken (é verdade, duas noites)

Interlaken é a Meca da malta dos desportos de montanha. Nem vale a pena tentar enumerar a quantidade de actividades que se vê praticar por todo o lado. As paisagens são de tirar a respiração (especialmente se, como eu, tivermos vertigens e estivermos pendurados num teleférico a 400 metros do chão). E por falar em vertigens, hoje vi a minha primeira ponte suspensa pertencente a uma via ferrata; fabuloso.

No meio disto tudo, só há dois problemas: – continuo com dores no pé sempre que ando mais que meia duzia de minutos – começou a chover esta tarde e segundo as previsões, é para durar uns dias.

É a vida…

Interlaken (obrigada Susana)

Agora sim, estamos verdadeiramente nos Alpes. Interlaken é uma vilazinha de montanha enfiada num vale, entre dois lagos ligados por um canal. O ambiente geral é de descontração e por todo o lado se vê ciclistas e malta a caminhar. No ar vêem-se para-pentes e no lago alguns kayaks e tambêm barcos de cruzeiro. O nosso campisto fica entre o canal e uma das inumeras linhas de comboio que por aqui há.

Durante a tarde demos a volta ao lago e passámos num belo hotel para backpackers de preço bastante razoável e com uma excelente oferta de actividades. Acho que dava para passar lá duas semanas de férias com actividades diferentes todos os dias.

Neste momento (21:00) estamos sentadinhos em belas cadeiras de verga com vista para o canal e a fazer absolutamente nada e amanhã… Logo se vê.

Cláudio nas Nuvens