Dia -1
Tudo prontinho para carregar o carro. Amanhã logo pela manhã carregamos tudo o que nos poupa 30 minutinhos [ao final da tarde] a carregar e outros tantos a vir a casa.
Vai ser: sair do trabalho direitinhos à serra da Estrela.
dia 0
Tudo pronto. Agora é só esperar pelas 18h09
Cabeça, Loriga. Karaoke e festa da espuma.
Estamos em Cabeça, no sopé da Serra da Estrela. Como em todas as terrinhas de Portugal estamos em altura de emigrantes e festinhas.
A terrinha é gira, a festinha…. enfim, não é o nosso género 🙂
dia 1
Hoje o dia foi passado ainda à sombra da Estrela. Entre passeata por uma levada, banho na ribeira com almoçara pelo meio lá se passou o dia em Cabeça.
Já a tarde ia longa quando nos colocámos a caminho.
urbasa ainda é longe e só cá chegámos depois da meia noite. Felizmente deixaram-nos montar tenda sem levantar problemas. Caso contrário, teriamos sido obrigados a acampar fora do parque e eu estaria neste momento a escrever isto rodeado de vaquinhas curiosas :- .
Foto 1 : Cabeça
Foto 2 : campismo de Urbasa
dia 2
É a nossa segunda vez em Urbasa. Lembrava-me perfeitamente da calma e da omnipresença do talim talam das vacas, mas tinha-me esquecido coplemtamente que estes tipos por aqui devem ter aprendido a falar Espanhol com algum Basco ou perito do género…xiça!
Urbasa é local de relax e como tal passámos o dia a vegetar por aqui. Vegetámos 2h de bicicleta, estamos a vegetar 2h a dormir no campismo e depois daus duras de vegetanço caminhativo. Logo, vais ser noite de Perseidas. Quem sabe 2h delas.
Fotos: à boa vida no campismo de Urbasa
Como se pode ver pelas fotos, a vida é dura em Urbasa.
Hoje, para compensar a estafa condutiva de ontem, tivemos um dia calmo. Uma caminhada aqui, uma volta de bicicleta ali e uma sesta acolá.
A caminhada foi especialmente interessante. Após 1h30 por um belo bosque de faias salpicado por pedras, pedrinhas, pedregulhos e rochas de cslcário até chegarmos à borda do planalto de onde se desfruta uma bela vista. 5 estrelas.
dia 3
Hoje foi dia de abandonar Urbasa e receber o temido telefonema que indica problemas com a informática no trabalho. Esse telefonema condicionou a manhã e fez-nos ir até Vitoria, cidade maior das redondezas onde a probabilidade de conseguir um bom acesso à net era maior. O problema resolveu-se depressa e apoveitámos para comer belas tapas e passear pela cidade.
Depois toca a subir os pirineus que é isso que interessa 🙂
Estamos neste momento em Sare onde vamos passar a noite num daqueles campismos quase familiares onde quase toda a gente se conhece.
dia 4
Hoje começaram as paisagens de montanha de cortar a respiração e das respectivas vacas, cavalos e ovelhas latxe com o seu focinho preto e lã comprida.
O dia foi de aproximação a Goreti onde combinámos encontro com o casal que conhecemos o ano passado por estas paragens.
Passámos o dia na estrada num misto de condução e paragens para apreciar as vistas. Uma dessas paragens foi em Saint-Jean-Pied-de-Port (na foto), uma vila medieval, com belas muralhas e um rio a passar mesmo ao lado e que é também ponto de paragem “obrigatório” para os peregrinos que vão para Santiago.
E agora, dormir que não é todos os dias que se tem uma cama 🙂
dia 5
Hoje era dia de ir caminhar nas montanhas acima de Gourete, mas o dia acordou cinzento e a informação era que no topo estava igual.
Todos prontinhos para várias horas de caminhada lá fomos cabiz baixo à procura de alternativas.
Acabamos por descer até onde não havia nevoeiro e seguimos a indicação para uma lagoa que andava por ali.
O resultado foi espectacular com umas paisagens fabulosas bem no centro do parque nacional dos pirineus
Fotos 1, 2: vista matinal do apartamento do Vicent e da Nohelia no dia em que iamos subir.
Foto 3: vista matinal no dia em que fomos embora
dia 6
Hoje abandonámos gouret e antes de ir para leste demos um salto a Laruns para comer uns bolos e ver/ouvir um bocado de folclore.
Depois seguimos viagem com as paisagens de encher o olho e os queijos de encher a barriga. O dia acabou em Bagneres de Bigorre em mais um simpático parque de campismo.
Havia festinha na terra onde passámos a noite a apreciar o baile no jardim que incluiu o madison, que dançámos, claro.
dia 7
Hoje o objectivo era chegar ao parque catalão d’aiguestortes onde amanhã vamos rever o Pruden e a Lupe. A viagem foi dura para o carro com várias passagens de montanha. Pelo caminho, vilas giras, paisagens, queijos e outros amigos preencheram o dia.
Infelizmente o mau tempo parece gostar de nós e se durante toda a viagem esteve sol o mesmo não se pode dizer de Espot onde vamos acampar durante o fim-de-semana.
dia 8
Ao contrário do previsto o dia amanheceu limpo.
Toca a saltar para a piscina antes que o Pruden e Lupe cheguem… era o plano, mas eles chegaram exactamente no momento em que peguei nos calções.
Decidimos que amanhã é qe vamos fazer a volta no centro do parque por isso hoje vamos dar uma “voltita” a um lago acessivel, o Gerber. A vossa sorte é que não levei esta cena (tablet) comigo e por isso as fotos só vão estar disponíveis mais tarde. Caso contrário, caíam todos para o lado de inveja.
A fabulosas lagoas juntai uma bela queda de água que funciona chuveiro e adicionai uma espécie de planalto irregular polvilhado por colinas e pequenas/médias lagoas que formam um terreno que cheira a orientação por todos os poros e tereis uma ideia do que vimos hoje.
dia 9
Hoje foi dia de prato principal aqui no parque. Fomos fazer a caminhada à volta do lago S. Mauricie e com direito a umas lagoas extras e um refugio montanha acima.
Este parque geme água por todos os poros e para viciados como eu foi um desafio resistir a mergulhar porque, infelizmente, é proibido.
Quem não se fez de esquisita foi a máquina fotográfica que mandou um belo mergulho, a parva.
Depois de um dia inteiro montanha acima montanha abaixo, soube muito bem a piscina, especialmente para a Lupe e para o Pruden que não estão habituados a estas andanças e para quem o nome Cláudio vai figurar na lista negra durante uns tempos 🙂
dia 10
Hoje abandonámos o parque em direcção a Andorra para ver a oferta de montanha de verão para esses lados.
No caminho fica Sort, meca do rafting e do canyoning cá destas bandas.
Pára aqui, pára ali, pergunta como é e como não é, e acabamos com canyoning marcado para amanhã. Não é o melhor troço da zona, mas para amanhã foi o melhor que se arranjou. Venha o barranco d’infern!
Tivemos um dia calmo de comida, lagoa, piscina e poucp mais que há que poupar as pernas porque amanhã começamos logo com 30 mins montanha acima e a pique para chegar ao início do barranco.
Ah, e após exposição prolongada ao sol a máquina fotográfica ressuscitou 🙂
dia 11
Hoje foi dia de canyoning! Após uma caminhada a pique de meia hora chegámos ao almejado canyon. Foi uma excelente descida com um guia bem disposto e sem preças e na companhia de 3 ‘piquenas’ espanholas. Se alguma vez vierem para estas bandas fazer canyoning aconselho esta empresa (deve ter um nome!).
A descida é bonita, o canyon é bonito e tem um fabuloso rappel de alguns 20 metros suspenso, dentro de uma caverna e a levar com água em cima. Só é pena ter poucos saltos e ainda menos tobogãs. Para compensar, depois de acabar o canyon pode-se fazer um belo salto para o rio de 7 metros, mais coisa menos coisa,
Fim de canyonig, segue viagem. Andorra fica para outro ano que já está na altura de começar a regressar. Rumo a Oeste e de volta à França que ainda nos falta Gavarni.
No regresso ainda passsámos pelo lado Oeste do parque de aiguestortes que também tem belas vistas e água com fartura, mas tem de ficar para a próxima …
Fronteira passada e toca a domir no primeiro parque de campismo que nos atende e que, neste caso, foi numa terriola sem jeito nenhum algures sabe-se lá onde….
dia 12
O objectivo hoje é ir dormir a Gavarni para amanhã fazer por lá umas caminhadas.
Pelo caminho aproveitámos para visitar o Pico du midi du bigorre que fica a uns belos 2860 metros de altitude. Para lá chegar há que ser transportado por um belo teleférico que deixa as pessoas no chão parecerem formigas. No fim dele apanha-se outro que faz as pesdoas no chão não parecerem….
Lá no alto, a vista sobre os pirineus é fabulosa e é também uma das poucas oportunidades de ver abutres a voar bem abaixo de nós 🙂
Aqui também se situa um dos observatórios astronómicos mais importantes de França (e da Europa?) e de onde foram tiradas as fotos a partir das quais se escolheu o local de alunagem da Apolo XI.
São neste momento 22h. Chegámos ao campismo de Gavarni ainda de dia, e a vista da nossa tenda é fora de série.
Beber um belo branco Jurançon sentado à frente da tenda com uma vista destas recomenda-se.
dia 13
Gaverni, 21h, chove e troveja. Mas veio em boa altura, já caminhámos, já descansámos com os pés no rio (em intervalos curtos que a água está um gelo).
Esteve um belo dia de verão e desde as 10h até às 17h foi sempre a andar.
O circo de gavarni é uma formação rochosa em forma de anfiteatro de um tamanho descomunal com várias quedas de águas a alimentar o rio que de lá sai. O acesso faz-se por uma estrada larga que é percorrida por um milhão de pessoas todos os anos. O percurso é tão acessivel que é normal ver pessoas com dificuldade de locomoção a percorre-lo.
Do fundo do circo sai um magnifico “caminho” até ao “refuge de la breche de roland” que segui durante cerca de uma hora antes de decidir voltar e tendo ficado, julgo, a uma hora do refugio.
O “caminho” é simplesmente fabuloso parecendo mais uma parede de escalada que um caminho. Definitivamente um dos momentos altos destas férias.
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