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Serra del Aire e de los Candeeiros

Nota: para apreciar a leitura deste post tanto como apreciei escreve-lo a sua leitura deve ser acompanhada desta banda sonora:

https://www.youtube.com/watch?v=rzsIToKA0o8

Este fim-de-semana estive pela serra del Aire e de los Candeeiros.

Na sexta fui até Las Pedreiras onde houve um belo trail de 20km e com uns terríveis 1000m de desnível. Faltou atravessar um ribeiros para a coisa ser perfeita, mas o granizo que apanhámos deu para compensar um bocado 😛

O trail começava e acabava num simpático parque de campismo que tive o prazer de apreciar calmamente enquanto comia a minha bifana ao som da suave chuva que caia. Belo e calmo lugar, tenho de lá voltar.

Total distance: 19519 m
Max elevation: 527 m
Min elevation: 182 m
Total climbing: 817 m
Total descent: -813 m
Average speed: 9.15 min/km
Total time: 03:32:08
Download file: Trail da Serra de Aire.gpx

TODAS AS FOTOS AQUI

 

No sábado fiz pausa da serra para descansar as pernas mas nos domingos voltei.

Estacionei o carro perto da nascente do rio La Lena e arranquei em modo fast hiking (caminhada/corrida pela montanha para quem não tem paciência para cheirar as flores todas). Passei pelas três nascentes do rio e segui em direcção a La Fornea onde o rio, outro rio, não o La Lena,  corria com vontade. Subi à cova de la velha, onde após me colocar em roupa interior, mergulhei na simpática poça que se gera dentro da cova. Chegava ao pescoço e não estava muito fria 🙂

Desci em figura de tolinho só de cuecas e de t-shirt até à queda de água mais abaixo onde voltei a tentar tomar banho, mas aí a água era pouca e não deu para grande coisa. Mesmo assim curti o jacuzzi 🙂

Vesti-me e arranquei direito a La Alcaria e meti-me por um caminho que segue o rio Alcaide que corre num jeitoso canyon em direcção a El Porto Del Mós. Já há algum tempo que queria ver se dava para unir essas duas terras pelo rio.

Ainda segui um bocado, primeiro pelo alto e depois junto ao rio mas tive de desistir quando arames farpados e sinais de gado começaram a surgir. Subi até à estrada em direcção à tasca da Maria de Los Queijos onde um fui avistado por um moço conhecido e tive direito a almoçar com companhia dele e da esposa (a montanha é gira, mas com companhia é ainda melhor).

Total distance: 13708 m
Max elevation: 385 m
Min elevation: 146 m
Total climbing: 649 m
Total descent: -662 m
Average speed: 10.08 min/km
Total time: 05:11:13
Download file: Fast Hikking Serra de Aire.gpx

 

Almoço despachado foi correr estrada abaixo até ao carro e acabar o dia. Quer dizer acabar a corrida porque depois fui até Porto Del Mós, bela terrinha de montanha por onde passa o rio Del Lena e que tem um maravilhoso café no meio do jardim. Demoraram mais de uma hora para me atender apesar de terem passado por mim duas duzias de vezes, mas eu estava lá para apreciar um belo livro e não tinha pressa 🙂

mas mas, dizem vocês, Porto Del Mós não é uma terra de montanha, está para aí a 100 metros de altitude e além disso chama-se Porto de Mós!

Sim sim, pois pois, respondo eu. Não é, mas parece. Para mim todas as terras pequenas com um rio de água translucida a passar pelo meio e com montanhas à vista,  merecem o estatuto de terra de montanha, e eu é que decido. Especialmente este fim-de-semana em que decidi que havia de aproveitar a Serra de Aire e Porto de Mós como se não ficasse aqui mesmo ao lado e como se estivesse com feeling de férias.

Quando estamos de férias, e de especialmente quando estamos longe, estamos mais atentos ao que nos rodeia, apreciamos mais. Este fim-de-semana decidi olhar a nossa pequena Serra de Aire e Candeeiros e a bela vila de Porto de Mós com os olhos que costumo usar nos Pirenéus e foi muito bom. É a mesma coisa? eh pá, não! nem por sombras. Mas foi mesmo muito bom e diverti-me muito!

Um brinde à nossa Serra del Aire, ao Rio Del Lena e a Porto del Mós!

Agosto 2016: dia 8; sentier blanc-martel

Hoje foi dia de caminhada. O sentier blanc-martel é o percurso mais famoso por estas bandas, mas não é circular e como a João não ia fazer, viemos cá ontem espreitar os locais de acesso para combinarmos a estratégia. Felizmente há um campismo a três quilómetros do fim do percurso e ficou combinado a João largar-me na partida e esperar por mim no campismo.

O percurso começa em chalet de maline percorre o gorges du verdon durante catorze quilómetros e acaba no point sublime.

Durante o percurso há alguns desvios que vale a pena ver como é o caso de uma ponte quê leva a outro percurso ou a “la mescla” onde o rio faz um fundão maravilhoso para tomar banho.

Desvios incluídos e ainda um troço em que me enganei no caminho, a brincadeira ficou por 24 quilómetros (corrigi o track de gps tirando pontos parvos e ficou nos 16 quilometros) mais os três para o campismo. Uma verdadeira tareia.

Total distance: 16539 m
Max elevation: 926 m
Min elevation: 541 m
Total climbing: 1222 m
Total descent: -1316 m
Average speed: 12.05 min/km
Total time: 05:01:58
Download file: sentier blanc-martel.gpx

TODAS AS FOTO AQUI

 

Agosto 2016: dia 3; caminhada aquática no rio Alcanadre

Graças a um livrito inglês de nome “wild swimming” ficámos a saber de um local chamado  salto_de_bierge . É um açude no rio alcanadre com cerca de 50 metros de largura e 10 de altura.

Fomos ver a coisa ao vivo e é tão impressionante como no livro. Curiosamente das centenas de pessoas que lá se encontravam, mais de 80 por cento eram sul-americanas, o que nos deixou curiosos. Em conversa com a moça do centro de interpretação di parque natural de guará ficámos a saber que em Barcelona fazem excursões para este público alvo para ir passar o dia ali.

Mas o salto, que se chama salto porque efectivamente se salta, não é o único atractivo zona. O rio dá para caminhar, e quanto mais sobe, melhor fica. Mais limpo e sossegado. Nós fizemos alguns quilómetros rio acima e valeu a pena como podem ver nas fotos.

Depois saltar, sim também saltei, seguimos rumos a Este é acábamos o dia no  campismo de gaset com a tenda montada com uma bela vista para a barragem.

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Agosto 2016: dia 2, subida ao urbion.

Quando aqui estivemos o mês passado, tentámos subir o Urbion mas o tempo não ajudou. Desta vez não escapou.

Total distance: 11689 m
Max elevation: 2193 m
Min elevation: 1616 m
Total climbing: 642 m
Total descent: -778 m
Average speed: 15.23 min/km
Total time: 03:26:48
Download file: Pico Urbion.gpx

A João deixou-me do lado oeste “junto” à nascente Douro. Fiz a mesma caminhada da outra vez, mas desta vez não me fiquei pela nascente do Douro e continuei. Bastaram 10 minutos para chegar ao colo da montanha de onde se tinha uma vista excelente em todas as direcções. Quem diria que da outra vez tínhamos estado tão perto.

Dai ao  pico urbion foram só mais 15 minutos, mas verdade seja dita, com a chuva que estava da outra vez seria loucura subir os calhaus que levam ao pico.

No regresso voltei pela laguna negra, o local mais turístico da zona. Após refrescar os pés, desci até estacionamento onde me pus à boleia, coisa que não fazia há cerca de 30 anos, pois tinha ficado combinado com a João que ela ia para o campismo e só se eu telefonasse é que ela me ia buscar.

Ao fim de 15 minutos apanhei boleia de um casal de jovenzitos que iam para Vinuesa mas tiveram pena de mim e fizeram mais 7 km para me levarem ao campismo.

O que por acaso era desnecessário porque a João tinha-me enviado uma mensagem a dizer que estava em Vinuesa mas eu só a vi tarde demais.

TODAS AS FOTO AQUI

 

 

Por Espanha: dia 6; nascente do Douro

A prova já acabou mas decidimos ficar mais um dia porque ainda nos faltam ver algumas coisitas.

Começámos o dia com uma subida à nascente do Douro. 1 hora de caminhada de montanha debaixo chuva foi o preço a pagar. De lá até aí pouco do urbion eram só mais 750 metros mas a chuva desencorajou-nos e ficámos por ali. Para que conste a água da nascente do Douro é fresquinha e de sabor agradável.

Total distance: 6197 m
Max elevation: 2116 m
Min elevation: 1756 m
Total climbing: 415 m
Total descent: -414 m
Average speed: 14.41 min/km
Total time: 01:52:16
Download file: Caminhada de Montanha à Nascente do Rio Douro.gpx

Na descida, ainda fomos ao castro viejo, uma zona de piqueniques rodeada por imponentes rochas. Uma paisagem verdadeiramente fora de série.

O dia ainda deu para ir à laguna negra de urbion, o local mais turístico da zona que, felizmente porque já não havia pernas, se pode fazer de autocarro. E na volta, e pelo preço do estacionamento, ainda fomos visitar o museu do pinhal.

Para acabar o dia ainda vimos a Alemanha a ser eliminada.

Nascente do Douro
Laguna negra de urbion
Castroviejo