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Áustria, dia 5: a estrada grossglockner hochalpensyrasse no parque nacional hohe tauern

De volta à Áustria fizemos a estrada com o belo nome que vêem no título (como trouxe guia da Áustria consigo copiar os nomes :p. A estrada atravessa uma cordilheira e era por ela que pretendíamos ir para sul, mas logo no início demos com uma portagem de 35€. Só aí percebemos que se trata de um parque nacional que a estrada atravessa.
Pagámos e seguimos. Valeu bem a pena. A estrada é considerada uma das mais belas do mundo e é toda ela rodeada por cumes acima dos 3000 metros. Bem jeitosa a moça.
Conta ainda com passagem por um local de onde se vê o maior glaciar dos alpes de onde se fazem uma belas caminhadas.
hohe tauern

Áustria, dia 4: um salto às Alemanha

Junto a Salzburg existe uma língua da Alemanha que entra pela Áustria adentro, nessa língua fica o parque nacional de …. Treubeubeupardaisaoninho. É a zona alemã dos Alpes e conta com algumas paisagens bem jeitosas.
Nós fomos visitar o lago de …vãoselálixarcomestesnomesalemães. é mais um local altamente turístico com tantos chineses que se eu caísse ali de para-quedas ia dizer que estava na China.

lago ... Coiso

Áustria, dia 2: de Hallstat a Salzburg

Deixámos Hallstat em direção a Salzburg.
O tempo tem estado chuvoso o que não ajuda a apreciar a paisagem, mesmo assim, pássamos por alguns lagos rodeados de verde e de pequenas vilas que não deixem a sua fotogenia ser abalada pela chuva.

A noite foi no campismo de Koppl, a chover sem parar. Está-se bastante bem no quentinho do saco cama a ouvir a chuva cair. Mas ela que pare antes de amanhecer, sff.
campismo de koppl

Áustria, dia 1: hallstatt

O prato forte do dia foi a antiga vila mineira de hallstat. Aqui existiu uma das mais antigas minas de sal do mundo.
Hoje, vive do turismo para mal dos seus habitantes que não devem ter grande descanso. Um pouco por todo o lado há placa a pedir silêncio, a avisar que são proibidos drones ou a simplesmente indicar zonas privadas.
Os turistas vêm maioritariamente na versão chinesa modelo excursão e em quantidades exageradas. Aqui e ali vê-se um ocidental e com um bocado de sorte um local.
Tirando o excesso de turistas, vive-se por aqui um ambiente calmo com muitos e serenos lagos, muitos ciclistas (quase todos eléctricos) e belas paisagens de montanha.
Ficámos num campismo bastante simpático à borda do lado com vista para Hallstat. Só foi pena o preço, 45€! Fonhasse!
hallstat

Áustria: dia 0, mais uma partida em sucesso

Será que é desta que não chegamos ao aeroporto?
Será desta que vai haver problemas com os bilhetes?
Será desta que as bagagens se perdem?
Será desta que fiz alguma asneira com a reserva do carro?
Será desta que fiz alguma asneira com a reserva do hotel?
Não, ainda não foi desta. Foi um início de férias sem história como se quer que seja.
Aliás, houve um pequeno imprevisto. O nosso Fiat 500 é descapotável tem tecto de abrir 🙂
Hotelzinho da 1ª noite

Sud express: dias 6 e 7, Burgos

E eis-nos em Burgos onde vamos acabar a viagem e apanhar o sud express de volta a pombal.

Desde que chegámos tivemos a assessoria do ruben dos questões da mais alta importância nomeadamente sobre o que e onde comer e beber.

Foi em burgos que passámos o ano: a João a dormir e eu na rua com meia dizia de gatos pingados. A tradição por aqui é passar o ano em casa com a família.

Só por volta da uma, duas a mais sai à rua em direção aos bares e discotecas onde ficam até de manhã. Nós fomos para a “casa das musas”, pequeno bar alternativo onde o ruben ia passar música. Não ficámos até de manhã mas batemos o nosso record de muitos anos.

Agora é quase meia noite do dia 1. O sud express chega a pombal por volta das cinco e meia onde a kangoo nos espera para nos levar a casa onde após um banho e uma sesta seguimos para o trabalho.

Sud express: dias 4 e 5: donostia

O plano para donostia era simples: estávamos alojados na cidade velha na ponta este da baía por baixo do
monte urgull e queríamos fazer toda a baía até ao sopé do
monte igueldo onde um ascensor nos levaria ao topo.

A passeata ao longo da baía decorreu sem estória. A água é azul e calma, os edifícios jeitosos e o ambiente calmo. Já o topo do igueldo é curioso: todo ele é ocupado por um parque de diversões que tem cerca de 100 anos e onde as diversões parecem não ter muito menos. Gostámos especialmente da levada circular com cerca de 200 metros onde impelidos pelo desnível barquitos para quatro pessoas circulavam.

Foi um dia passado a caminhar (12 km) e a comer pintxos. Fomos a mais de meia dúzia de bares :p

Isso foi ontem, hoje já sem pernas e com menos tempo (autocarro para burgos às 16h00) “só” tivemos tempo para ir visitar o imperdível museu que ficava mesmo atrás do nosso alojamento, a
pensão koxka que apesar dos seus diminutos quartos tem tudo o que é necessário: simpatia, limpeza, localização. O bilhete (6 euros) pode ser usado durante todo o dia o que dá muito jeito que o museu é muito grande e interromper a visita para ir comer uns pintxos é uma excelente ideia.

Agora estamos no autocarro pasta burgos onde vamos passar o ano na companhia do ruben, amigo de linha data com quem estamos quase todos os anos pelo menos uma vez. Este ano vai ser duas.

Sud express: dia 3, de hondarribia a donostia

“Já posso morrer” disse a João depois de provar a tarte de queijo no “la vina”, bar cujo nome acabei de confirmar sem sair da cama no hotel onde estamos, na rua 31 de dezembro mesmo no meio da zona velha de donostia.

Mas estou a adiantar-me. O dia começou por volta das 9h00 em hondarribia numa ” padaria lenta ” onde conhecemos um italiano casado com uma basca e a sua filha-dinossauro. Foi ele que nos falou de são Pedro e são Juan (esta segunda onde morou Vítor Hugo), duas terrinhas piscatórias nas margens do pasaia. Era suposto haver muitos sítios para pintxar, mas estava quase tudo fechado. No entanto valeu bem a pena o passeio. Comemos num belo bar “cutre” e cheio de locais e o passeio de são Juan (onde se chega em 2 minutos de barquito) ao mar foi 5 estrelas.

A viagem de autocarro entre hondarribia e donostia é bastante prática com paragens bem localizadas. Ao todo não andámos mais de 500 metros sem contar a paragem em são Pedro. Aí foram 1,5 km para cada lado.

Já em donostia instalados na pequena mas muito agradável pensão koxka, fizemos o plano de ataque aos bares que passou por 3 ou 4, muitos pintxos, muito txakolin e tarte de queijo para acabar, aquela boa de morrer…