Balcãs, dias 14 e 15: Belgrado

No último episódio: quando fomos do aeroporto para o centro como o autocarro estava demorado fomos à informação dos táxis para ver quanto era, perto estava um novo que disse que era taxista e que nos levava por 25 euros, eu como tenho bastantes más experiências com táxis duvidei dele e fui à informação perguntar quanto era e confirmaram esse valor. 

Ok, disse eu ao moço, vamos contigo ao que ele respondeu que não me queria levar porque eu não tinha confiado nele. 'tá boa…
Apesar de o povo parecer no geral simpático, o mesmo não se pode dizer do pessoal que trabalha com turistas. 
Enfim, siga para Belgrado. Uma das coisas que queríamos ver era o que os museus diziam sobre as guerras. Na Bosnia são muitos os museus sobre a guerra ou que falam dela. Como seria aqui? 
Pois, não é. Em nenhum museu se fala da (s) guerra (s), zero, nicles. A inscrição “the only genocide in the balkans was against the serbs” foi das poucas coisas que vimos sobre o assunto. 
Tirando isso, Belgrado é grande, tem um forte junto ao Danúbio gigantesco cuja primeira versão foi feita pelos celtas e que foi crescendo civilização a civilização chegado ao tamanho e emaranhado de muralhas que tem hoje. 
Tem boas zonas pedonais, incluído uma zona pequena de restaurantes e uma avenida com perto de um quilómetro de comprido onde se encontram as marcas do costume e onde se encontram alguns vendedores de rua e nessa rua ou por perto podemos encontrar cerca de uma dezena de grandes livrarias.
Finalmente e imperdível, tem  uma impressionante igreja ortodoxa que é a maior dos Balcãs e uma das maiores do mundo.
As igrejas ortodoxas são bastante bonitas com as paredes todas preenchidas com quadros feitos de pastilhas/mini azulejos com cores bastante vivas, mas esta bate todos os recordes. Ficámos mais de uma hora a aprecia-la.
Por falar em igrejas, esta malta por aqui é bastante religiosa. A esmagadora maioria das pessoas, desde a adolescente toda pintada ao sénior mais maltrapilho, cumpre os seguintes rituais: compra velas que coloca no “velódromo”. Quando entra, beija a armação da porta, de seguida passa pelas várias pinturas de santos, cristos e afins, benze-se e beija o quadro. Eventualmente tira uma selfie e no fim sai de costas e volta a beijar a armação da porta.
E que me lembre é só 🙂
Esta já está, venha a próxima mas primeiro há que descansar 😛

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