Ontem foi levantar às 7h00 passar o dia em transportes e deitar às 2h00 (meia-noite em Portugal). O tempo por cá está um bocado para o merdoso, chuvoso para os sensíveis. Abandonámos Vilnius em direção a norte. A ideia é subir até não haver mais Estónia pelo interior e voltar pela costa.
Do que vimos o interior é muito pacato, chato para os mais irriquietos. A madeira é usada em abundância tanto para fazer casas como para fazer totens de animais com aspecto de tributo pagão e os seus sucessores, as gigantes cruzes com minúsculos cristos lá pendurados.
A tarde foi passada às voltas pelo parque nacional de nome difícil que podem ver no título. O parque é constituído por inúmeros lagos e rodeado por aldeias com casas de madeira com jardins maravilhosamente bem arranjados. Apesar do mau tempo, aqui e ali grupos de pessoas passeiam de kayak.
Pelo caminho comemos numa espécie de churrasqueira/parque de Picnic onde ao falar com uns moços dentro de um carro com baliza de orientação no retrovisor “ficámos” a saber que tinha havido uma prova de orientação do campeonato lituano ali mesmo ao lado. Ficámos, salvo seja. Eu sabia, mas quando a Gyta me falou da prova não tomei muita atenção porque imaginei que chegando às 2h00 não tinha hipótese de ir à prova e nem verifiquei bem a localização. Acho que foi isso, já não me lembro bem. Enfim, acho que estou velho, já deixo escapar pormaiores no planeamento das férias :-/
Acábamos o dia em Ignalina, cidade à beira lago plantada num maravilhoso alojamento com vista para o lago.
Não se está mal, mas vejam lá se acabam com essa cena da chuva.
