O fim da birra

Os embargos a países que têm governantes de quem os embargadores não gostam devem ser das acções mais ineficazes que alguma vez se fez.

Suponho que a ideia é a que de a população do país embargado passe mal, culpe o seu dirigente e faça uma revolução. Pois, mas as coisas não se passam assim. o que se passa, é que o dirigente – que continua a viver bem – controla a informação onde culpa os países embargadores pelo sofrimento da população que por sua vez está preocupada demais em sobreviver para ter tempo para golpes de estado.

Já é altura de acabar com a birra dos embargos, já é altura de perceber que não funciona, já é altura de não punir a população de paises debaixo de presidentes/reis/ditadores estúpidos.

Obama, com o pragmatismo a que nos tem habituado veio acabar – ou para sermos mais correctos: suavizar, porque não foi o Fim do embargo, mas foi muito mais do que algum dos presidentes anteriores fez – com mais uma birra Americana que durou tempo demais.

«…O Presidente Barack Obama ordenou ontem o levantamento das restrições às viagens de cidadãos com familiares em Cuba e ao envio de dinheiro para a ilha liderada pelos irmãos Castro. E mais: abriu caminho para as empresas de telecomunicações dos Estados Unidos fazerem negócios em Cuba e mandou a Administração avaliar a possibilidade de iniciar voos comerciais regulares entre os dois países.
Estes anúncios não representam o fim do embargo a Havana, mas constituem a maior fenda já aberta numa política com 47 anos…»

In Público

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