Há no caso das escutas um pormenor que não percebo. Não há consequências? Quer dizer, aparentemente temos uma pessoa próxima do presidente da república a conspirar contra o governo e não lhe acontece nada? Convém relembrar que um presidente dos EUA foi demitido por escutar a oposição. O que se passou foi uma tentativa de replicar esse acontecimento? Em que alhada estaria agora o nosso governo se o DN não tivesse publicado o fatídico e-mail? Como é possivel o presidente da republica fazer uma declaração sobre o assunto e não dizer UMA PALAVRA sobre o assunto e só falar de pormenores secundários? Como é possível que a personagem central, Fernando Lima, não tenha sido OBRIGADO a apresentar-se no parlamento para explicar ou desmentir a veracidade do dito e-mail? José Manuel Fernandes, quase-ex-director do Público, descaiu-se esta semana no Prós-e-Contras, e após ter dito que não confirmava nem desmentia a veracidade do e-mail, disse que o e-mail em causa era conhecido por 8 pessoas dentro do seu jornal!
Eu repito : Um assessor do presidente da república e 8 pessoas dentro do Público estavam a par, ou participavam, de uma conspiração contra o governo!
Visto que não há nenhum desmentido só posso partir do pressuposto que a história é verdadeira: Existiu uma conspiração entre Fernando Lima e pessoas dentro do Publico para derrubar o governo. Isto não é gravíssimo? Isto não é crime? Porque é que o Fernando Silva e respectivos cumplices não estão a ser julgados por conspiração?
Como cidadão Português, faço aqui um apelo a quem de direito para não deixar morrer esta história. Advogados, jornalistas, políticos… alguém! Por favor, OBRIGUEM o sr. Fernando Lima a explicar-se!