chegámos cedo à foi fronteira e só com dois carros à nossa frente o que se traduziu em meia hora (e muitos carimbos) para entrar em Marrocos.
A entrada por Ceuta é triunfante e calma. Uma excelente estrada leva-nos pela costa ao longo de uma costa de mar tranquilo e translúcido. Aqui e ali belas casas do um ar de férias e boa vida.
Ao fim de uma hora afastamos-nos da costa para ir a tetoun onde para grande sorte nossa era o dia do mês em que os berberes descem da no montante para ir vender os seus produtos. Quem nos disse foi o senhor de mota que se cruzou connosco por total casualidade!
Fomos lentos a perceber a tanga. Só D demos por ela quando passados 10 minutos o moço continuava a dar-nos explicações de como chegar à medina. Tanga apanhada, num momento em que ele ia à nossa frente, ele saiu da rotunda e a dizer-nos para o seguimos, nós saímos na saída anterior e tandem da cidade que nem chegámos a visitar.
Voltámos à costa e continuamos até jebah, bela terrinha piscatória onde se comia sardinha assada como se não ouvesse amanhã. Nós ficámos pelo tajin de peixe.
Depois começámos a subir a serra em direção a chefchaouen onde estamos agora.
A paisagem é rural e pouco habitual para nós europeus. Há muita gente a fazer-se transportar de burro, mas aldeias as feiras estão ao longo das ruas e os clientes ocupam toda a estrada fazendo a travessia das aldeias uma aventura. Mas terras maiores, maior o caos e a confusão e a necessidade de uma condução de mestre de Kong fu.
Em chefchaoue a coisa acalma. Apesar de muito carro e confusão, há passeios inteiros e as pessoas não precisam de andar no meio da estrada….
(Continua..)
