Category Archives: Viagem

Por Espanha: dia 7; a caminho do mar

Está na altura de começar a regressar, mas já que temos de regressar, vamos faze-lo com estilo. Ou como quem diz, ao invés de irmos direito a casa fazemos um pequeno desvio e vamos visitar o mar às Asturias 🙂

 

O nosso regresso levou-nos às não muito interessantes cidades de Logrono e Haro e à fantástica aldeia de Bárcena Mayor no meio das montanhas cantábricas.

O dia acabou no belo campismo de La Paz

 

 Barcena Mayor

 Campismo_La_paz

 

 

Por Espanha: dia 6; nascente do Douro

A prova já acabou mas decidimos ficar mais um dia porque ainda nos faltam ver algumas coisitas.

Começámos o dia com uma subida à nascente do Douro. 1 hora de caminhada de montanha debaixo chuva foi o preço a pagar. De lá até aí pouco do urbion eram só mais 750 metros mas a chuva desencorajou-nos e ficámos por ali. Para que conste a água da nascente do Douro é fresquinha e de sabor agradável.

Total distance: 6197 m
Max elevation: 2116 m
Min elevation: 1756 m
Total climbing: 415 m
Total descent: -414 m
Average speed: 14.41 min/km
Total time: 01:52:16
Download file: Caminhada%20de%20Montanha%20à%20Nascente%20do%20Rio%20Douro.gpx

Na descida, ainda fomos ao castro viejo, uma zona de piqueniques rodeada por imponentes rochas. Uma paisagem verdadeiramente fora de série.

O dia ainda deu para ir à laguna negra de urbion, o local mais turístico da zona que, felizmente porque já não havia pernas, se pode fazer de autocarro. E na volta, e pelo preço do estacionamento, ainda fomos visitar o museu do pinhal.

Para acabar o dia ainda vimos a Alemanha a ser eliminada.

Nascente do Douro
Laguna negra de urbion
Castroviejo

 

 

 

 

Por Espanha: dia 5; último dia de pinar

Acabou hoje o campeonato internacional de pinar com a prova média. Foi mais um terreno recheado de rochas onde qualquer distração fazia perder as contas e consequentemente a posição no mapa.

Foi um belo final para o campeonato num terreno e localização de aproveitar e chorar pois mais.

Após a prova fomos mais uma vez ver as vistas, indo desta feita ao cannon del rio lobos, um belo rincón com um "buraco" numa das rochas que o ladeiam a que deram o nome de "Baldin balcon del diablo" de onde se desfrutam umas vistas espectaculares.

Por fim, ainda tivemos tempo de ir à fuentona, uma nascente que dá acesso a uma galeria de grutas subaquáticas.

Por Espanha: dia 4; pinar até mais não

Hoje foi um dia grande para quem gosta de pinar (pinhal, entenda-se). Foi dia de prova longa por um pinhal fantástico. Os pinhais por aqui não têm vegetação rasteira (será da altitude?) o que dá uma beleza especial ao terreno. O terreno, muito bom para correr, estava provisão l polvilhado por rochas, muitas e grandes rochas muito boas para esconder pontos.

A prova foi numa antiga zona de acampamento juvenil para filhos de altos funcionários do regime franquista e era bem visível o ambiente militar que se sentiria na altura no local. Se passarem por aqui, vale a pena perder  10 minutos a dar uma vista de olhos. Está indicado como "campismo juvenil" e fica mesmo à entrada de Covaleda.

Prova acabada, mergulho na piscina, pagaiada na barragem e rumo a Sória que não tem muito que ver, mas passa por lá o Douro e os moços tem aquilo bem artilhado de passadiços à volta do dito cujo e fizemos lá uma bela passeata.

 

Por Espanha: dia 3; IV campeonato internacional de pinar

Hoje abandonámos burgos e fomos em direção sul para o pinhal (pinar em espanhol) para a competição de orientação. Pelo caminho ainda visitamos algumas paisagens de montanha e ainda tivemos tempo para avaliar os campismos da zona. Escolhemos o urbion que fica na barragem e tem caiaques para alugar :).

Hoje foi dia de sprint em Vinuesa, uma terrinha pequena não especialmente interessante mas simpática qb. Fora de série foi mesmo a zona quarentena (onde se tem de esperar que a prova comece para evitar que o pessoal passeie pela vila e veja os pontos de controle). Foi num parque infantil com uma sombra que valeu pela vida na tarde quente. Falavam 2 horas para se ter de estar na quarentena e já estava a encher 🙂

O dia acabou com montagem da tenda no belo parque de campismo de urbion.

 campismo urbion

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Por Espanha: dias 1 e 2; fiesta

A caminho de Espanha passámos por Amarante para almocinho de aniversário da João com a família e fomos ao aposta delirante comer uma posta maravilhosa. Recomenda-se!

Depois seguimos para burgos, paragem habitual quando vamos Espanha fora. Avisámos o Ruben que íamos dormir casa dele e ele respondeu que burgos estava em festa.

E pronto, nada como começar umas férias com fiesta ainda por cima havia Kepa Junqueira ao vivo. Siga!

 

 

Tailândia: dias 9 e 10, de volta à Bangkok

E estamos a queimar os últimos cartuchos. A João tem voo de manhã e eu ao fim da noite.

Aproveitámos para umas visitas a uns museus, mas infelizmente o que consta ser o mais interessante está fechado para remodelação e como tal tivemos de nós contentar com os museus etnográficos/de arte tradicional. E se em Portugal isso quer dizer arte sacra e o Cristo em todas as posições e formatos, lá para aquele lado quer dizer budas e mais budas. Já vi budas que chegue para uma vida inteira :p

Para desenjoar, fomos à procura de muay thai. A João teve azar porque só havia no último dia à tarde depois do voo dela, por isso fui ver sozinho.

Foram seis combates, mas sem lutadores de topo, por isso nada de muito especular, mas ainda deu direito a um ko por cotovelada nos queixos.

Os combates dão muitos rituais com os lutadores a gastarem quase tanto tempo com rezas como à porrada e o acompanhamento musical ao vivo que acompanha o ritmo da luta é muito fixe.
Já para não falar do público a fazer apostas entre eles em tempo real.

E foi o episódio final desta aventura tailandesa que nos levou do caos tóxico de Bangkok às maravilhosas ilhas mais a sul.

Voltar? Talvez, mas sem passar por Bangkok sff.

Por falar em Bangkok, na última noite ficámos no Bangkok Story, um novo e bastante agradável hotel que destoa completamente com o que o rodeia. Ao falar com o moço que estava de serviço, ele explicou-me que os locais passam o tempo nos centros comerciais. Só os turistas é que andam nas ruas :p

E a verdade é que Bangkok só faz lembrar um filme pós apocalíptico em que a população vive no chão junto ao lixo e as classes médias e altas só circulam em edifícios isolados, neste caso pelo ar condicionado, muitos metros acima.

Notei isso bastante nas viagens de barco, via-se nas margens o caos velho e decadente dos edifícios antigos e aqui e ali, varandas de bares/restaurantes com ar moderno.

Bangkok, love it or hate it. Eu fico-me pela segunda opção.

 

Tailândia: dia 8, Krabi

Com muita pena nossa abandonamos Phi Phi.
De volta à Krabi, ficámos no mesmo alojamento onde tínhamos ficado quando chegámos. Moderno e limpinho por 25 euros. Excelente.

Ao pequeno almoço fomos tomar uns belos batidos de iogurte com frutas onde já os sabíamos maravilhosos. Aproveitámos para perguntar onde podíamos andar de elefante e a moça chamou de imediato alguém que nos pareceu o namorado dela que “curiosamente” tinha um tuktuk e nos podia levar lá.

Maravilha, o moço que falavam um inglês impecável foi o nosso coisa até meio da tarde altura em que tínhamos de ir apanhar o autocarro.

Só precisamos de lhe dizer o que queríamos e ele tratava de tudo. Graças a ele além de irmos conhecer os elefantes ainda conseguimos ir à famosa praia de Railay onde mandámos uns mergulhos no insuportavelmente quente mar.

É realmente de destacar o cuidado que toda a gente tem com os turistas fazendo o máximo dois máximos para que nunca nos sintamos perdidos. Claro que não o fazem pela bela cor dos nossos olhos, afinal estamos a pagar pelo serviço, mas a dedicação com que o fazem é absolutamente inexcedível.

Feita a festa, toca a apanhar o autocarro que nos vão levar ao nosso comboio onde uma cama nos espera para fazermos a viagem de retorno à Bangkok onde chegaríamos na manhã seguinte.

O que parecia vir a ser uma tortura de 2,5 horas à espera na estação pelo comboio transformou-se num flash de 30 minutos graças ao atraso do autocarro e ao facto de ele, ao contrário dos que nos fartámos de insistir com a moça dos bilhetes que não falava um cú de inglês, nos ter deixado no centro da cidade e não na estação.

 krabi

 

 

 

Tailândia: dias 5,6 e 7: Krabi – Ko Phi Phi – Krab

Assim que chegamos ao porto para embarcar ficamos com a sensação de estar no filme do DiCaprio. É só malta loira e nova de mochilas às costas em busca da melhora praias e melhores spots para mergulhar/snorkelar.

A chegada à ilha revela-nos um novo mundo de frenesim. Parece o movimento de Bangkok mas em versão boa. Restaurantes, oferta de passeios de barco (de todos os tamanhos), de mergulho, lojas de bugigangas, e muita gente. E tirando os chineses, anda tudo calmo e silencioso.

Não sei quem é que inventou o mar com cor de Berlenga e temperatura da minha banheira, mas teve uma boa idea. Apesar de não ser transparente em todo o lado, quando é transparente, é mesmo. Fizemos duas viagens de barco pelos arredores. Fomos ver a praia do DiCaprio, várias praias de macacos e alguns belos spots de enorme king.
Eu ainda fiz uma bela caminhada a atravessar a ilha e um fantástico passeio de kayak.

Total distance: 2883 m
Max elevation: 30 m
Min elevation: 1 m
Total climbing: 49 m
Total descent: -47 m
Average speed: 14.06 min/km
Total time: 00:45:00
Download file: kayak%20nas%20phi-phi.gpx

Pelo meio ainda fui pescado para fazer uma demonstração dos meus dotes como malabarista do fogo, performance que foi recompensada com dois copos de algo que deve ser o equivalente tailandês do whisky.

Agora temos duas horas de regresso de volta à Kapri que vamos aproveitar para descansar :p

 Ko Phi Phi

 

 

 

 

Tailândia: dia 4, baía de Phang Nga

Como combinado hoje foi dia de visita ao parque natural da baía de Phang Nga.

Sempre tive curiosidade de visitar um mangal, um ecossistema que sempre me fascinou. Este tem a particularidade de ser rodeado de enormes ilhas/penhascos que lhe dão um ar saiba mais fascinante.

Foi um excelente dia a ver bicharada que normalmente só se vê no Nacional Geographic: macacos à boa vida na praia,  salteadores do lodo entre outra bicharada de menor relevo.

Foi um dia a não esquecer com paisagens a figurar no meu top 3 de factor uau.

Viagem feita, e fomos entregues mesmo a tempo de apanhar o autocarro para Krabi onde vamos conhecer as famosas ilhas.