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Dia 7

Passámos a noite no campismo do parque natural de Urbasa e Andia. Há poucas luzes por aqui e o parque fica num planalto a cerca de 1000 metros, o que prporciona uma excelente visão do céu, excelente para ver estrelas, só é pena não ter sido a noite da chuvas de meteoritos que se não me engano é daqui a 4 dias. Antes de deitar ainda deu para ver uma raposa a fugir do parque de campismo com qualquer coisa na boca e ainda ver os cavalos selvagens a pastar mesmo em frente ao campismo. Infelizmente os bichos têm badalos e não deverm dormir, por isso badalou-se a noite toda. De manhã pegámos nas “bicis” e fomos ver as vistas na borda do planalto numa zona chamada “balcão de pilatos” que é no topo de um circo semelhante à fornea na serra d’aire só que maiorzito e com abutres a sobrevoar, De tarde entrámos dentro do circo por baixo subindo o rio Urerreda até à nascente. O percurso é feito pelo meio do bosque e junto ao rio que forma inumeras lagoas de cor azul esmeralda, cor que julgo eu resulta dos fundos calcários. Só na Croácia tinhamos visto parecido.

E agora – como dá para ver pelo tamanho do texto – estamos a fazer nada numa bela sombra no meio do planalto. Esta noite voltamos a dormir por aqui para ver se vemos mais raposas ladras.

Dia 5

local de dormida : Orio

Hoje foi dia de praia e megulhos e dia de estreia numa praia de nudismo com traje a rigor. Passámos a praia principal para fugir à multidão e ao passar por cima da rocha por onde viamos algumas pessoas a ir, deparámo-nos com… falta de roupa nos veraneantes. Mas o mar tinha um belo aspecto, por isso toca a vestir o traje da moda no local e a aproveitar o mar.

Dia 4

Os sacanas dos espanhois são antipáticos e não se esforçam para nos compreender. Toda a gente sabe isso, mas ninguem os informou e eles teimam em ser uns bem-dispostos. Uma trabalheira, estar-lhes sempre a explicar como se deve comportar um verdadeiro espanhol!

Hoje saímos de Burgos (foto) em direção à costa Vasca. O caminho é verde e bastante montanhoso. Fomos directos a Bilbao onde tinhamos estado antes mas só para ver o museu. Desta vez fomos aos pinchos 🙂

Seguimos costa fora até ao campismo onde estamos agora e que fica perto de uma capela que fica no alto de uma ilhota (acessivel por ponte) e que podem ver do lado direito da foto no post anterior.

E agora, dormir que amanhã é dia de mergulho manital na bela praia aqui ao lado.

Dia 2

Chegámos à serra da Demanda à hora da janta. O estacionamento estava cheio, mas o Ruben – o espanhol de serviço 😉 – já tinha arranjado maneira de nos deixarem estacionar junto aos carros deles onde até deu para montar a tenda. O grupo do Ruben já tinha mesa montada e fomos recebidos como sempre somos em Espanha : estupidamente bem. Após hora e meia de queijos e enchidos fomos até ao palco que ficava a 500 metros e onde apreciámos uma bela noite de música e espanhóis loucos aos saltos até às 3… A noite acabou com um fantástico grupo de seu nome fatty farmers, espanhóis que tocam folk ao género dos drop kick murphies… muito bom.

Curioso, foi apreciar o conceito de cerveja comunitária. Ninguem compra uma cerveja para si, a cerveja, em copos de quase-litro, vai passando de pessoa em pessoa até acabar. Mesmo os conhecidos extra-grupo ao cumprimentarem alguém, se trazem cerveja oferecem e se não trazem és-lhe oferecido. E não se trata de uma mera manobra de cortesia, raramente a cerveja oferecida é recusada.

Dia 3

Dia de relax..estamos completamente routos e a cair de sono, mas passámos o dia em velocidade lenta-parada com o Ruben e companhia. Hoje dormimos em Burgos em casa do Ruben e amanhã, já sem espanhois a dependerem de nós, rumamos ao país do vasco.

Dia 1

Já chegamos a noite passada ao recinto do festival andanças, este ano em Celorico da Beira. Estávamos a pensar acampar por lá, pois o ambiente era calmo, mas mudámos de ideias depois de ver os sanitários. Rumámos a casa da … que devia estar à nossa espera, mas decidiu adormecer com os telemoveis desligados. E foi assim que às 2h da madrugada fomos amaldiçoados por várias pessoas que se tiveram que levantar para ver quem tocava à campainha.