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Dia 7

Hoje já pareceu Açores. Fomos para o nordeste da ilha que é a zona mais selvagem e escarpada da ilha. Quedas de água, muita vegetação e belas vistas são o menu local. Também fizemos uma caminhada até à lagoa do Congro, que fica escondida no fundo de uma cratera e quem tem um ar complamente tropical tal é a quantidade de humidade no ar e vegetação. Bem porreiro, pá.

Dia 4

Hoje estivemos automobilizados e apesar dos contratempos iniciais com a empresa de aluguer de carros, o dia correu bem. Vimos a parte Oeste da ilha de S.Miguel que inclui a famosa lagoa das sete cidades que juntamente com a vila do mesmo nome ficam no fundo de uma imponente caldeira vulcanica. Mas fantástico mesmo é aponta da ferraria (se não me falha o nome), uma “plataforma” junto ao mar feita de lava e de onde sai uma fonte de água a ferver que se precipita de algumas dezenas de metros do mar onde ainda cai quente… e além disso ainda há uma bela zona de banhos:-)

Dia 3

Hoje voltou a ser dia de água, mais exactamente dia de água pela cabeça abaixo. Tirámos o dia para. Ir conhecer Ponta Delgada e choveu o tempo todo. PD é uma terrinha simpática mas sem nada de muito especial para salientar. Foi um dia bem passado a fazer people-watching e a conhecer igrejas e jardins 🙂

Dia 2

Ontem foi dia de água quente, hoje foi dia de água morna, que é como quem diz; mar que segundo consta já está a arrefecer e portanto está a uns meros 22 graus. Começámos o dia com uma saída de observação de cetáceos que nos rendeu alguns cachalotes e um grupo de grampos ou como são conhecidos por aqui, golfinhos michael jackson, pois nascem pretos e vão ficando brancos. A saída, feita a partir de Vila Franca do Campo foi num rápido semi-rigido o que permitiu aliar baleias com viagem de montanha russa À tarde tivemos banhinhos de mar até ficar fartos, porque esperar pelo frio para saír do mar, aqui não funciona. A título de curiosidade refira-se que, por estas bandas, as pulgas do mar são pretas, mantendo-se assim coerentes com a sua vocação de serem da cor da areia.

Dia 1

Hoje o dia começou às 4 da manhã, hora a que nos levantámos para apanhar o avião. O dia nos Açores esteve bastante agradável e os nossos anfitriões estavam de folga o que garantiu um dia de visitas sem ter pensar muito 🙂 Fomos ver as furnas e as suas fumaloras efervescentes e acáboms o dia dentro de uma fumalora versão piscina. E agora toca a dormir que amanhã é dia de ir caçar cachalotes logo pela manhanzinha.

Dia 11

Dormida em terrinha cujo nome não me lembro

Hoje continuámos as nossas voltas pelos Pirinéus Franceses por paisagens fora de série, mas o ponto alto foi quando vimos junto à estrada onde seguíamos a indicação de que havia uma via ferrata por perto, Metemo-nos a caminho bosque adentro para a ir ver (na falta de equipamento para a fazer) e no fundo do vale junto ao rio lá estava ela e nela 4 sortudos a fazer o inicio que era uma tirolesa por cima do agitado rio. Ficámos a ve-los um bocado e quando os perdemos de vista avançámos junto ao rio onde eles depois de terem passado para a outra margem voltavam a esta. Nessa paisagem uma das raparigas desistiu e nós oferecemo-nos para a acompanhar à estrada porque ela estava quase em pânico com a experiência. Como sobrava um equipamento eles perguntaram se um de nós queria ir! Nem se pensa duas vezes!! Siga o Cláudio que andava desejoso de experimentar uma ferrata digna desse nome. E lá fui eu por cima do belo rio e rocha acima numa bela escalada que rendeu uma bela hora.

Há dias de sorte.

Para ajudar à festa a desistente (porto-riquenha) falava Português e: quando se apercebeu que a João era Portuguesa ficou radiante, pois há 10 anos que não treinava e aproveitou para contar a história toda de Porto-Rico à João enquanto nós escalávamos.

Ferrata Siala

 

Dias 8, 9 e 10

Dormida dia 8 : Ochgavia Dormida dia 9 : bedous Dormida dia 10 : Escarrilla

Os dias continuam intensos e compridos. Levantamo-nos por volta das 8h e só paramos às 24h. Temos visto tanta coisa e dormido em tanto sitio diferente que já nem sei onde estive ontem e o inicio das férias passádo junto ao mar parece uma recordação distante.

Continuamos a percorrer os pirineus em direcção ao mediterraneo onde não vamos de certeza chegar … nem de longe.

Andamos a fazer Ss, entre Espanha e França para tentarmos ver o que melhor há de cada lado da fronteira.

Já mergulhamos em águas translucidas, já caminhámos em belas paisagens pejadas de cavalos selvagens, já jantámos numa bela festarola de terrinha no meio de nada, já assistimos à “subida impossivel” (prova em que motas tentam subir uma montanha quase vertical), já ficámos entalados entre cavalos e vacas sem saber como dali saír, já comemos e bebemos tapas, pintxos, tintos, rosados, canhas, …

Enfim, umas férias cheias mas cansativas. Nunca mais chega ahora de voltar a trabalhar para podermos descansar um bocado 🙂