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Tailândia: dias 9 e 10, de volta à Bangkok

E estamos a queimar os últimos cartuchos. A João tem voo de manhã e eu ao fim da noite.

Aproveitámos para umas visitas a uns museus, mas infelizmente o que consta ser o mais interessante está fechado para remodelação e como tal tivemos de nós contentar com os museus etnográficos/de arte tradicional. E se em Portugal isso quer dizer arte sacra e o Cristo em todas as posições e formatos, lá para aquele lado quer dizer budas e mais budas. Já vi budas que chegue para uma vida inteira :p

Para desenjoar, fomos à procura de muay thai. A João teve azar porque só havia no último dia à tarde depois do voo dela, por isso fui ver sozinho.

Foram seis combates, mas sem lutadores de topo, por isso nada de muito especular, mas ainda deu direito a um ko por cotovelada nos queixos.

Os combates dão muitos rituais com os lutadores a gastarem quase tanto tempo com rezas como à porrada e o acompanhamento musical ao vivo que acompanha o ritmo da luta é muito fixe.
Já para não falar do público a fazer apostas entre eles em tempo real.

E foi o episódio final desta aventura tailandesa que nos levou do caos tóxico de Bangkok às maravilhosas ilhas mais a sul.

Voltar? Talvez, mas sem passar por Bangkok sff.

Por falar em Bangkok, na última noite ficámos no Bangkok Story, um novo e bastante agradável hotel que destoa completamente com o que o rodeia. Ao falar com o moço que estava de serviço, ele explicou-me que os locais passam o tempo nos centros comerciais. Só os turistas é que andam nas ruas :p

E a verdade é que Bangkok só faz lembrar um filme pós apocalíptico em que a população vive no chão junto ao lixo e as classes médias e altas só circulam em edifícios isolados, neste caso pelo ar condicionado, muitos metros acima.

Notei isso bastante nas viagens de barco, via-se nas margens o caos velho e decadente dos edifícios antigos e aqui e ali, varandas de bares/restaurantes com ar moderno.

Bangkok, love it or hate it. Eu fico-me pela segunda opção.

 

Tailândia: dia 8, Krabi

Com muita pena nossa abandonamos Phi Phi.
De volta à Krabi, ficámos no mesmo alojamento onde tínhamos ficado quando chegámos. Moderno e limpinho por 25 euros. Excelente.

Ao pequeno almoço fomos tomar uns belos batidos de iogurte com frutas onde já os sabíamos maravilhosos. Aproveitámos para perguntar onde podíamos andar de elefante e a moça chamou de imediato alguém que nos pareceu o namorado dela que “curiosamente” tinha um tuktuk e nos podia levar lá.

Maravilha, o moço que falavam um inglês impecável foi o nosso coisa até meio da tarde altura em que tínhamos de ir apanhar o autocarro.

Só precisamos de lhe dizer o que queríamos e ele tratava de tudo. Graças a ele além de irmos conhecer os elefantes ainda conseguimos ir à famosa praia de Railay onde mandámos uns mergulhos no insuportavelmente quente mar.

É realmente de destacar o cuidado que toda a gente tem com os turistas fazendo o máximo dois máximos para que nunca nos sintamos perdidos. Claro que não o fazem pela bela cor dos nossos olhos, afinal estamos a pagar pelo serviço, mas a dedicação com que o fazem é absolutamente inexcedível.

Feita a festa, toca a apanhar o autocarro que nos vão levar ao nosso comboio onde uma cama nos espera para fazermos a viagem de retorno à Bangkok onde chegaríamos na manhã seguinte.

O que parecia vir a ser uma tortura de 2,5 horas à espera na estação pelo comboio transformou-se num flash de 30 minutos graças ao atraso do autocarro e ao facto de ele, ao contrário dos que nos fartámos de insistir com a moça dos bilhetes que não falava um cú de inglês, nos ter deixado no centro da cidade e não na estação.

 krabi

 

 

 

Tailândia: dias 5,6 e 7: Krabi – Ko Phi Phi – Krab

Assim que chegamos ao porto para embarcar ficamos com a sensação de estar no filme do DiCaprio. É só malta loira e nova de mochilas às costas em busca da melhora praias e melhores spots para mergulhar/snorkelar.

A chegada à ilha revela-nos um novo mundo de frenesim. Parece o movimento de Bangkok mas em versão boa. Restaurantes, oferta de passeios de barco (de todos os tamanhos), de mergulho, lojas de bugigangas, e muita gente. E tirando os chineses, anda tudo calmo e silencioso.

Não sei quem é que inventou o mar com cor de Berlenga e temperatura da minha banheira, mas teve uma boa idea. Apesar de não ser transparente em todo o lado, quando é transparente, é mesmo. Fizemos duas viagens de barco pelos arredores. Fomos ver a praia do DiCaprio, várias praias de macacos e alguns belos spots de enorme king.
Eu ainda fiz uma bela caminhada a atravessar a ilha e um fantástico passeio de kayak.

Total distance: 2883 m
Max elevation: 30 m
Min elevation: 1 m
Total climbing: 49 m
Total descent: -47 m
Average speed: 14.06 min/km
Total time: 00:45:00
Download file: kayak nas phi-phi.gpx

Pelo meio ainda fui pescado para fazer uma demonstração dos meus dotes como malabarista do fogo, performance que foi recompensada com dois copos de algo que deve ser o equivalente tailandês do whisky.

Agora temos duas horas de regresso de volta à Kapri que vamos aproveitar para descansar :p

 Ko Phi Phi

 

 

 

 

Tailândia: dia 4, baía de Phang Nga

Como combinado hoje foi dia de visita ao parque natural da baía de Phang Nga.

Sempre tive curiosidade de visitar um mangal, um ecossistema que sempre me fascinou. Este tem a particularidade de ser rodeado de enormes ilhas/penhascos que lhe dão um ar saiba mais fascinante.

Foi um excelente dia a ver bicharada que normalmente só se vê no Nacional Geographic: macacos à boa vida na praia,  salteadores do lodo entre outra bicharada de menor relevo.

Foi um dia a não esquecer com paisagens a figurar no meu top 3 de factor uau.

Viagem feita, e fomos entregues mesmo a tempo de apanhar o autocarro para Krabi onde vamos conhecer as famosas ilhas.

Tailândia: dia 3, algures no meio dos mangais

O nosso comboio chegou pontualmente ao destino onde rapidamente arranjamos transporte para phang nga onde foi dador do expresso e entrar na empresa de turismo que faz passeios de barco a motor e de Kayak nas ilhas por aqui. Contratamos um serviço de um dia que incluía ir para uma ilha, jantar lá, dormir, pequeno almoço, passeata nas várias embarcações, almoço e regresso.
A ida foi num long tail mangal afora à medida que se iam desenhado altas ilhas no horizonte.

Para nosso espanto começamos a ver ao longe casas junto ao horizonte com  se houvesse ilhas onde fosse possível construir. Das que vimos nenhuma o permite, são todas verticais.

Na verdade é uma cidade flutuante, mais exactamente assente em estacas, construída no séc xviii por pescadores emigrantes muçulmanos numa altura em que a lei tailandesa não deixava estrangeiros possuem terrenos.

É um povoado bastante curioso é mais curioso é que não ia ninguém da empresa de turismo connosco no barco e não havia ninguém à nossa espera. Lá fomos nós feitos turistas de mochilas às costas num lugarejo onde ninguém fala mais que 3 palavras de inglês à procura no nosso alojamento. Não foi fácil mas lá conseguimos ájuda a encontrar o nosso belo bungalow onde à hora combinada apareceu uma moça para nós fazer o jantar.

Ver se amanhã não se esquecem de nós :p

 ko panyi

 

 

Tailândia: dias 1 e 2, Bangkok

Bangkok tem o charme das grandes cidades asiáticas: poluição, cheiro a feitos por todo o lado, confusão de trânsito, lojas especializadas nos mais variados produtos, desde vassouras a motores de carros, por todo o lado.

Também tem inúmeros, e de todos os tamanhos, mosteiros budistas. São bonitos? São sim senhor, alguns são verdadeiramente fascinantes. Chegam para compensar o caos urbano-poluitivado? Eh pá, depende. Para a João sim, para mim não.

Mas claro, não deixa de ser interessante conhecer as realidades pouco interessantes que existem por este mundo fora.

Mas por agora vamos mudar de cenário.

Estamos neste momento no comboio a caminho das ilhas, onde vamos procurar a praia do Leonardo de Caprio e u vou dormir porque da ao 21h00 e só chegámos amanhã às 7h00

 algures

 

 

 

Tailândia: dia 0, dia de aviões

São lindos os aviões por dentro. Gosto mesmo muito, especialmente depois de estar 10 horas dentro de um :p

E a dificuldade de tentar dormir entalado entre duas pessoas à esquerda e à direita outras duas à frente e atrás. Parece tetris humano com cada um a tentar ocupar o espaço deixado livre pelos outros.

Estou certo que se deus soubesse que íamos arranjar maneira de dar a volta ao mundo dentro de uma lata de sardinhas tinha feito o mundo mais pequeno.

Enfim… Só espero que a Tailândia seja mais bonita, e espaçosa, que os aviões que nos levam lá 🙂

 

Campeonato ibérico feminino de orientação

Há dias assim, pego no mapa e vejo tudo cinzento. Da duas uma ou vou-me divertir à brava ou vou-me divertir à brava.. até escorregar numa pedra e estatelar-me ao comprido. Fiquei-me pela primeira opção. A bem dizer amanhã também há prova.

Sobre a prova, nada a dizer. Confirmaram-se as melhores expectativas. Terreno muito técnico com muitos ribeiros aos quais era impossível escapar e como se tratava de um planalto não havia grande declive o que era simpático pois para subir e descer já bastavam os pedregulhos.

 Aguiar-da-Beira

Aqui perto, nas caldas da cavaca, há outro grupo apreciador da natureza. A malta dos encontros rainbow (espécie de hippies modernos) está a fazer um acampamento. São disso porque ontem ao dar boleia a 3 atletas estrangeiros, vim a descobrir que afinal eram rainbow gajos, um israelita, uma bielorrussa e uma lituana. Enquanto lhes dava boleia no meio do nada aproveitei para lhes contar a história do filme que tinha visto na noite anterior, “the hostel”. Constava-me que aquela malta era avessa a tecnologia, mas pelo iPhone do israelita se calhar do enganado.

No sábado ainda se fez uma prova urbana. Não sou adepto da variante e achei o mapa desinteressante.

Domingo foi dia de longa. Mapa semelhante ao de sábado mas mais rápido. Quer dizer o mapa estava na mesma parado, mas dava para correr mais depressa,o que para mim é uma desvantagem. Foi no entanto uma bela prova e tirando uma bela opção que me fez perder quase vinte minutos para o rabbit man.

No geral um maravilhoso fim de semana de orientação a deixar-me com água na boca para março do ano que vem :p

Na volta para casa ainda passei pela serra da estrela que estava maravilhosa.

 

Inglaterra 2015: dia 16, the end

E está feito. Estamos quase a apanhar o avião de volta. É uma pena. Não nos importávamos de ficar por aqui mais uma semana … Ou um mês.

O canto sudoeste da Inglaterra é uma pequena jóia que me parece completamente desconhecida do turismo, pelo menos do internacional. Basta dizer que até chegármos a bath já com 10 dias de férias os estrangeiros identificados como tal não chegavam a uma dezenas e chineses, nem vê-los.

A South west costal path, o caminho pedestre que percorre todo o Denver e a Cornualha tem muito bom aspecto e apesar de ser agosto vimos poucas pessoas a percorre-lo.

Tínhamos estado na grã-Bertanha já dos anos, maioritariamente no país de Gales e gostámos muito, mas este ano foi ainda melhor.

 

Entretanto o google, como é amigo, fez um album com as fotos que tirei com o android. Simpático, o tipinho . Podem ver AQUI.

 

Inglaterra 2015: dia 15, últimos cartuchos

Hoje a Michelle desceu até Birmingham e fomos todos até Stanford-upon-avon, terra onde supostamente nasceu Shakespeare, mais exactamente na casa da foto.

A terrinha é simpática com um rio a passar no meio e muito verde para sentar e aproveitar o dia. Também tem o que julgo ser uma réplica do teatro que J aqui exista na altura do moço e onde as peças dele foram representadas. Quando lá fomos estavam a representar “o mercador de Veneza”. Ainda passámos por Warwick antes de voltamos a Birmingham e dármos mais umas voltas pelos canais e bebermos mais umas ginger beers 🙂