Category Archives: Viagem

Por Espanha: dia 4; pinar até mais não

Hoje foi um dia grande para quem gosta de pinar (pinhal, entenda-se). Foi dia de prova longa por um pinhal fantástico. Os pinhais por aqui não têm vegetação rasteira (será da altitude?) o que dá uma beleza especial ao terreno. O terreno, muito bom para correr, estava provisão l polvilhado por rochas, muitas e grandes rochas muito boas para esconder pontos.

A prova foi numa antiga zona de acampamento juvenil para filhos de altos funcionários do regime franquista e era bem visível o ambiente militar que se sentiria na altura no local. Se passarem por aqui, vale a pena perder  10 minutos a dar uma vista de olhos. Está indicado como "campismo juvenil" e fica mesmo à entrada de Covaleda.

Prova acabada, mergulho na piscina, pagaiada na barragem e rumo a Sória que não tem muito que ver, mas passa por lá o Douro e os moços tem aquilo bem artilhado de passadiços à volta do dito cujo e fizemos lá uma bela passeata.

 

Por Espanha: dia 3; IV campeonato internacional de pinar

Hoje abandonámos burgos e fomos em direção sul para o pinhal (pinar em espanhol) para a competição de orientação. Pelo caminho ainda visitamos algumas paisagens de montanha e ainda tivemos tempo para avaliar os campismos da zona. Escolhemos o urbion que fica na barragem e tem caiaques para alugar :).

Hoje foi dia de sprint em Vinuesa, uma terrinha pequena não especialmente interessante mas simpática qb. Fora de série foi mesmo a zona quarentena (onde se tem de esperar que a prova comece para evitar que o pessoal passeie pela vila e veja os pontos de controle). Foi num parque infantil com uma sombra que valeu pela vida na tarde quente. Falavam 2 horas para se ter de estar na quarentena e já estava a encher 🙂

O dia acabou com montagem da tenda no belo parque de campismo de urbion.

 campismo urbion

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Por Espanha: dias 1 e 2; fiesta

A caminho de Espanha passámos por Amarante para almocinho de aniversário da João com a família e fomos ao aposta delirante comer uma posta maravilhosa. Recomenda-se!

Depois seguimos para burgos, paragem habitual quando vamos Espanha fora. Avisámos o Ruben que íamos dormir casa dele e ele respondeu que burgos estava em festa.

E pronto, nada como começar umas férias com fiesta ainda por cima havia Kepa Junqueira ao vivo. Siga!

 

 

Tailândia: dias 9 e 10, de volta à Bangkok

E estamos a queimar os últimos cartuchos. A João tem voo de manhã e eu ao fim da noite.

Aproveitámos para umas visitas a uns museus, mas infelizmente o que consta ser o mais interessante está fechado para remodelação e como tal tivemos de nós contentar com os museus etnográficos/de arte tradicional. E se em Portugal isso quer dizer arte sacra e o Cristo em todas as posições e formatos, lá para aquele lado quer dizer budas e mais budas. Já vi budas que chegue para uma vida inteira :p

Para desenjoar, fomos à procura de muay thai. A João teve azar porque só havia no último dia à tarde depois do voo dela, por isso fui ver sozinho.

Foram seis combates, mas sem lutadores de topo, por isso nada de muito especular, mas ainda deu direito a um ko por cotovelada nos queixos.

Os combates dão muitos rituais com os lutadores a gastarem quase tanto tempo com rezas como à porrada e o acompanhamento musical ao vivo que acompanha o ritmo da luta é muito fixe.
Já para não falar do público a fazer apostas entre eles em tempo real.

E foi o episódio final desta aventura tailandesa que nos levou do caos tóxico de Bangkok às maravilhosas ilhas mais a sul.

Voltar? Talvez, mas sem passar por Bangkok sff.

Por falar em Bangkok, na última noite ficámos no Bangkok Story, um novo e bastante agradável hotel que destoa completamente com o que o rodeia. Ao falar com o moço que estava de serviço, ele explicou-me que os locais passam o tempo nos centros comerciais. Só os turistas é que andam nas ruas :p

E a verdade é que Bangkok só faz lembrar um filme pós apocalíptico em que a população vive no chão junto ao lixo e as classes médias e altas só circulam em edifícios isolados, neste caso pelo ar condicionado, muitos metros acima.

Notei isso bastante nas viagens de barco, via-se nas margens o caos velho e decadente dos edifícios antigos e aqui e ali, varandas de bares/restaurantes com ar moderno.

Bangkok, love it or hate it. Eu fico-me pela segunda opção.

 

Tailândia: dia 8, Krabi

Com muita pena nossa abandonamos Phi Phi.
De volta à Krabi, ficámos no mesmo alojamento onde tínhamos ficado quando chegámos. Moderno e limpinho por 25 euros. Excelente.

Ao pequeno almoço fomos tomar uns belos batidos de iogurte com frutas onde já os sabíamos maravilhosos. Aproveitámos para perguntar onde podíamos andar de elefante e a moça chamou de imediato alguém que nos pareceu o namorado dela que “curiosamente” tinha um tuktuk e nos podia levar lá.

Maravilha, o moço que falavam um inglês impecável foi o nosso coisa até meio da tarde altura em que tínhamos de ir apanhar o autocarro.

Só precisamos de lhe dizer o que queríamos e ele tratava de tudo. Graças a ele além de irmos conhecer os elefantes ainda conseguimos ir à famosa praia de Railay onde mandámos uns mergulhos no insuportavelmente quente mar.

É realmente de destacar o cuidado que toda a gente tem com os turistas fazendo o máximo dois máximos para que nunca nos sintamos perdidos. Claro que não o fazem pela bela cor dos nossos olhos, afinal estamos a pagar pelo serviço, mas a dedicação com que o fazem é absolutamente inexcedível.

Feita a festa, toca a apanhar o autocarro que nos vão levar ao nosso comboio onde uma cama nos espera para fazermos a viagem de retorno à Bangkok onde chegaríamos na manhã seguinte.

O que parecia vir a ser uma tortura de 2,5 horas à espera na estação pelo comboio transformou-se num flash de 30 minutos graças ao atraso do autocarro e ao facto de ele, ao contrário dos que nos fartámos de insistir com a moça dos bilhetes que não falava um cú de inglês, nos ter deixado no centro da cidade e não na estação.

 krabi

 

 

 

Tailândia: dias 5,6 e 7: Krabi – Ko Phi Phi – Krab

Assim que chegamos ao porto para embarcar ficamos com a sensação de estar no filme do DiCaprio. É só malta loira e nova de mochilas às costas em busca da melhora praias e melhores spots para mergulhar/snorkelar.

A chegada à ilha revela-nos um novo mundo de frenesim. Parece o movimento de Bangkok mas em versão boa. Restaurantes, oferta de passeios de barco (de todos os tamanhos), de mergulho, lojas de bugigangas, e muita gente. E tirando os chineses, anda tudo calmo e silencioso.

Não sei quem é que inventou o mar com cor de Berlenga e temperatura da minha banheira, mas teve uma boa idea. Apesar de não ser transparente em todo o lado, quando é transparente, é mesmo. Fizemos duas viagens de barco pelos arredores. Fomos ver a praia do DiCaprio, várias praias de macacos e alguns belos spots de enorme king.
Eu ainda fiz uma bela caminhada a atravessar a ilha e um fantástico passeio de kayak.

Total distance: 2883 m
Max elevation: 30 m
Min elevation: 1 m
Total climbing: 49 m
Total descent: -47 m
Average speed: 14.06 min/km
Total time: 00:45:00
Download file: kayak nas phi-phi.gpx

Pelo meio ainda fui pescado para fazer uma demonstração dos meus dotes como malabarista do fogo, performance que foi recompensada com dois copos de algo que deve ser o equivalente tailandês do whisky.

Agora temos duas horas de regresso de volta à Kapri que vamos aproveitar para descansar :p

 Ko Phi Phi

 

 

 

 

Tailândia: dia 4, baía de Phang Nga

Como combinado hoje foi dia de visita ao parque natural da baía de Phang Nga.

Sempre tive curiosidade de visitar um mangal, um ecossistema que sempre me fascinou. Este tem a particularidade de ser rodeado de enormes ilhas/penhascos que lhe dão um ar saiba mais fascinante.

Foi um excelente dia a ver bicharada que normalmente só se vê no Nacional Geographic: macacos à boa vida na praia,  salteadores do lodo entre outra bicharada de menor relevo.

Foi um dia a não esquecer com paisagens a figurar no meu top 3 de factor uau.

Viagem feita, e fomos entregues mesmo a tempo de apanhar o autocarro para Krabi onde vamos conhecer as famosas ilhas.

Tailândia: dia 3, algures no meio dos mangais

O nosso comboio chegou pontualmente ao destino onde rapidamente arranjamos transporte para phang nga onde foi dador do expresso e entrar na empresa de turismo que faz passeios de barco a motor e de Kayak nas ilhas por aqui. Contratamos um serviço de um dia que incluía ir para uma ilha, jantar lá, dormir, pequeno almoço, passeata nas várias embarcações, almoço e regresso.
A ida foi num long tail mangal afora à medida que se iam desenhado altas ilhas no horizonte.

Para nosso espanto começamos a ver ao longe casas junto ao horizonte com  se houvesse ilhas onde fosse possível construir. Das que vimos nenhuma o permite, são todas verticais.

Na verdade é uma cidade flutuante, mais exactamente assente em estacas, construída no séc xviii por pescadores emigrantes muçulmanos numa altura em que a lei tailandesa não deixava estrangeiros possuem terrenos.

É um povoado bastante curioso é mais curioso é que não ia ninguém da empresa de turismo connosco no barco e não havia ninguém à nossa espera. Lá fomos nós feitos turistas de mochilas às costas num lugarejo onde ninguém fala mais que 3 palavras de inglês à procura no nosso alojamento. Não foi fácil mas lá conseguimos ájuda a encontrar o nosso belo bungalow onde à hora combinada apareceu uma moça para nós fazer o jantar.

Ver se amanhã não se esquecem de nós :p

 ko panyi

 

 

Tailândia: dias 1 e 2, Bangkok

Bangkok tem o charme das grandes cidades asiáticas: poluição, cheiro a feitos por todo o lado, confusão de trânsito, lojas especializadas nos mais variados produtos, desde vassouras a motores de carros, por todo o lado.

Também tem inúmeros, e de todos os tamanhos, mosteiros budistas. São bonitos? São sim senhor, alguns são verdadeiramente fascinantes. Chegam para compensar o caos urbano-poluitivado? Eh pá, depende. Para a João sim, para mim não.

Mas claro, não deixa de ser interessante conhecer as realidades pouco interessantes que existem por este mundo fora.

Mas por agora vamos mudar de cenário.

Estamos neste momento no comboio a caminho das ilhas, onde vamos procurar a praia do Leonardo de Caprio e u vou dormir porque da ao 21h00 e só chegámos amanhã às 7h00

 algures

 

 

 

Tailândia: dia 0, dia de aviões

São lindos os aviões por dentro. Gosto mesmo muito, especialmente depois de estar 10 horas dentro de um :p

E a dificuldade de tentar dormir entalado entre duas pessoas à esquerda e à direita outras duas à frente e atrás. Parece tetris humano com cada um a tentar ocupar o espaço deixado livre pelos outros.

Estou certo que se deus soubesse que íamos arranjar maneira de dar a volta ao mundo dentro de uma lata de sardinhas tinha feito o mundo mais pequeno.

Enfim… Só espero que a Tailândia seja mais bonita, e espaçosa, que os aviões que nos levam lá 🙂