A caminho de cuenca: dia 11. Eis-no na etapa final da viagem

Conhecem a sensação de fazerem horas e horas de viagem, chegarem, terem uma impressão fraquita do destino e a primeira coisa que vos bem à cabeça é: foda-se, tantos quilómetros e horas para isto? Vão-se deitar, e no dia seguinte, pouco convencidos, vão ao que vos ligo-te ao local e passado algum tempo o que vos bem às cabeça é: foda-se, valeu cada quilómetro? Espero que conheçam. Se não conhecem arrisco dizer que é sinal que não arriscam loucuras.
Hoje, assim que me apareceram as primeiras rochas no meio da prova senti-me assim. Começar uma prova de orientação sem saber o que lá vem e de repente o cenário mostrar-se em todo o seu explendor enquanto tentamos não nos perder e apreciamos a paisagem ao mesmo tempo é um prazer que quem está de fora não consegue perceber. Não é todos os dias que chego ao fim de uma prova triste por ter sido tão curta. 😛
A tarde foi passada a visitar os arredores. A paisagem desta serra é surreal e repleta de variedade. Passámos a maior parte da tarde a visitar Albarracín, uma vila de uma beleza fora do normal. Ainda visitámos Teruel, a capital da província com o mesmo nome e famosa pela arte mudéjar.
(Wikipédia:Denomina-se arte mudéjar ao estilo artístico <pt.m.wikipedia.org/wiki/Estilo_art%C3%ADstico> que se desenvolveu entre os séculos XII e XVI nos reinos cristãos <pt.m.wikipedia.org/wiki/Cristianismo> da Península Ibérica <pt.m.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula_Ib%C3%A9rica>, que incorpora influências, elementos ou materiais de estilo ibero-muçulmano <pt.m.wikipedia.org/wiki/Arte_hispano-mu%C3%A7ulmana>.
Trata-se de um fenómeno exclusivamente ibérico que combina e reinterpreta estilos artísticos cristãos (românico <pt.m.wikipedia.org/wiki/Rom%C3%A2nico>, gótico <pt.m.wikipedia.org/wiki/Estilo_g%C3%B3tico> e renascentista <pt.m.wikipedia.org/wiki/Renascimento>) com a arte islâmica <pt.m.wikipedia.org/wiki/Arte_isl%C3%A2mica>.)

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