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Agosto 2016, dia 9: canyoning em Saint aubain

Hoje rumámos a Saint aubain  para fazer o canyoning “tres aquatic” que marcamos antes de ontem quando andámos à fazer reconhecimento nesta zona.

Éramos um grupo pequeno, quatro clientes mais o guia, número que facilita a progressão no rio.

Não se pode dizer que o nosso portfólio de canyons descidos seja muito grande por isso o facto de este ter sido o melhor que alguma vez fizemos, vale o que vale.

E como não há palavras que descrevam a maravilha que é estar dentro de um rio como está, segue dose extra de fotos.

No fim de dose ainda ficámos por ali a tomar uns banhos e ver outros grupos a entrar no canyon.

Da parte da tarde fomos ver o lago de castillon, o último que nos faltava e ainda fizemos a route dês cretes que começa e acaba em lá palud dur verdon que se faz de carro e percorre muito mais acima o percurso pedestre que fiz ontem.

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Agosto 2016: dia 8; sentier blanc-martel

Hoje foi dia de caminhada. O sentier blanc-martel é o percurso mais famoso por estas bandas, mas não é circular e como a João não ia fazer, viemos cá ontem espreitar os locais de acesso para combinarmos a estratégia. Felizmente há um campismo a três quilómetros do fim do percurso e ficou combinado a João largar-me na partida e esperar por mim no campismo.

O percurso começa em chalet de maline percorre o gorges du verdon durante catorze quilómetros e acaba no point sublime.

Durante o percurso há alguns desvios que vale a pena ver como é o caso de uma ponte quê leva a outro percurso ou a “la mescla” onde o rio faz um fundão maravilhoso para tomar banho.

Desvios incluídos e ainda um troço em que me enganei no caminho, a brincadeira ficou por 24 quilómetros (corrigi o track de gps tirando pontos parvos e ficou nos 16 quilometros) mais os três para o campismo. Uma verdadeira tareia.

Total distance: 16539 m
Max elevation: 926 m
Min elevation: 541 m
Total climbing: 1222 m
Total descent: -1316 m
Average speed: 12.05 min/km
Total time: 05:01:58
Download file: sentier%20blanc-martel.gpx

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Agosto 2016: dia 7, gorges du verdon II

Hoje voltámos a navegar no verdon. Desta vez fizemos o prato principal, o troço que fica abaixo da central eléctrica do crux_du_verdon .

Total distance: 6295 m
Max elevation: 472 m
Min elevation: 399 m
Total climbing: 204 m
Total descent: -207 m
Average speed: 14.01 min/km
Total time: 01:37:50
Download file: Kayak%20no%20gorges%20de%20baudinard.gpx

Inicialmente não parece nada de extraordinário apesar de ser menos largo que o troço que fizemos ontem, o que lhe dá um ar especial. Mas à medida que vamos avançado, vai ficando cada vez mais húmido e com mais vegetação até que chega ao ponto em que as paredes de rocha estão completamente cobertas com vegetação e a água escorre abundantemente chegando a formar pequenas quedas de água sob as quais se pode passar com o kayak. Se não soubesse diria que era algures numa selva sul americana.

Mas se este foi o momento alto do dia, não foi o único. Antes, e para descansar das pagaiadas do dia anterior fizemos um tour de carro pela região. Não só para ver as vistas, mas também para preparar as actividades para os próximos dois dias. Verdade, a diversão exige algum trabalho. É preciso conhecer a região e o que vamos fazer, onde, como e com quem.
Enfim, uma trabalheira :p, amanhã e depois vão ver do que falo.

No meio disto tudo ficou para ver mais tarde uma pequena vila enfiada numa montanha que à hora que lá passámos tinha demasiados turistas e os vários parques estavam, ou cheios ou desmaiado longe para nós apetecer lá estacionar.

Além disso, descobrimos que o fillet mignon fumado que vai muito bem com a bela baguete.

 

 

 

 

 

Agosto 2016: dia 6, gorges du verdon

Hoje chegámos finalmente a um dos objectivos da viagem, as gorges du verdon.

A primeira paragem foi em esparron-du-verdon , uma bela vila na encosta que cai directamente nas transparentes águas do verdon onde tomámos um belo banho.

Depois seguimos para quinson  onde o belo canyon que se abria à nossa frente não nos deixou alternativa é sacámos do kayak para dar uma volta. Foram oito quilómetros (algumas milhas náuticas) sempre num rio com poucas dezenas de meios de largura, paredes de rochas de ambos os lados e água de uma transparência impressionante.

Total distance: 8176 m
Max elevation: 455 m
Min elevation: 354 m
Total climbing: 296 m
Total descent: -296 m
Average speed: 15.15 min/km
Total time: 02:18:40
Download file: Basses%20do%20Gorge%20du%20Verdon.gpx

Apesar das largas dezenas de outros kayaks e embarcações eléctricas, não houve acidentes.

E ao que consta esta não é a melhor zona do rio para andar de kayak. Melhor não parece possível, mas cá estamos para verificar.

Depois ainda houve tempo para uma caminhada ao longo do rio que culminou em mergulhos e saltos para a água.

No fim do dia rumámos a saint-creux-du-verdon onde passámos a noite.

 

 

 

 

 

Agosto 2016, dia 5: a les amies

Hoje foi dia de rever amigos. O Raoul e o Michael foram dos primeiros Couchsurfers que recebemos, já lá vão 9 anos.

Já os tínhamos visitado da última vez que por aqui passámos, mas também há um tempo valente.

Foi óptimo reencontrá-los de boa saúde e bem dispostos como sempre. Ainda por cima tivemos direito a um almoço tailandês cozinhado por uma nova amiga cujo nome não sei escrever…

C’est trés bon d’embrasser lés amies de temps en temps!

 

 

Agosto 2016, dia 4: dos Pirineus ao Twilight zone

Mais um dia, mais perto do destino e mais memórias, que na minha cabeça durariam um mês se eu não as escrevesse.

Saímos de Espanha através de Puigcerda, passámos o enclave espanhol de Lívia e no fim dos Pirenéus, deparamo-nos com a inesperada  vilefranche de conflete . Interessante as coisas que se escondem nas montanhas.

Deixámos as montanhas e chegámos ao mediterrâneo francês, que para ser o Algarve só lhe falta os ingleses. Mergulho no mar, quente, e toca a procurar campismo.

Aterrámos no lê cap du roc, um campismo onde todos se conhecem e onde fomos submetidos a um inquérito exaustivo por parte dos pequenos meliantes locais. Quando souberam que estamos portugueses é que foram elas. Estes malvados que ganharam o euro ! 🙂

No fim da noite, o campismo transformou-se no campismo louco tirado de um filme do Tarantino ou do Rodriguez. Se calhar estou a exagerar, mas uma disco night num campismo com TODA a gente aos saltos só pode ser coisa do demo. A meio da coisa, o dj diz … cenas, coloca uma música igual às outras e começa tudo no Madison. E nós, claro, toda a brilhar! Pelo sim, pelo não, não larguei os alhos, mas acabou por não ser necessário porque a festa não esteve aberta até de madrugada.

 

 

 

 

 

Agosto 2016: dia 3; caminhada aquática no rio Alcanadre

Graças a um livrito inglês de nome “wild swimming” ficámos a saber de um local chamado  salto_de_bierge . É um açude no rio alcanadre com cerca de 50 metros de largura e 10 de altura.

Fomos ver a coisa ao vivo e é tão impressionante como no livro. Curiosamente das centenas de pessoas que lá se encontravam, mais de 80 por cento eram sul-americanas, o que nos deixou curiosos. Em conversa com a moça do centro de interpretação di parque natural de guará ficámos a saber que em Barcelona fazem excursões para este público alvo para ir passar o dia ali.

Mas o salto, que se chama salto porque efectivamente se salta, não é o único atractivo zona. O rio dá para caminhar, e quanto mais sobe, melhor fica. Mais limpo e sossegado. Nós fizemos alguns quilómetros rio acima e valeu a pena como podem ver nas fotos.

Depois saltar, sim também saltei, seguimos rumos a Este é acábamos o dia no  campismo de gaset com a tenda montada com uma bela vista para a barragem.

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Agosto 2016: dia 2, subida ao urbion.

Quando aqui estivemos o mês passado, tentámos subir o Urbion mas o tempo não ajudou. Desta vez não escapou.

Total distance: 11689 m
Max elevation: 2193 m
Min elevation: 1616 m
Total climbing: 642 m
Total descent: -778 m
Average speed: 15.23 min/km
Total time: 03:26:48
Download file: Pico%20Urbion.gpx

A João deixou-me do lado oeste “junto” à nascente Douro. Fiz a mesma caminhada da outra vez, mas desta vez não me fiquei pela nascente do Douro e continuei. Bastaram 10 minutos para chegar ao colo da montanha de onde se tinha uma vista excelente em todas as direcções. Quem diria que da outra vez tínhamos estado tão perto.

Dai ao  pico urbion foram só mais 15 minutos, mas verdade seja dita, com a chuva que estava da outra vez seria loucura subir os calhaus que levam ao pico.

No regresso voltei pela laguna negra, o local mais turístico da zona. Após refrescar os pés, desci até estacionamento onde me pus à boleia, coisa que não fazia há cerca de 30 anos, pois tinha ficado combinado com a João que ela ia para o campismo e só se eu telefonasse é que ela me ia buscar.

Ao fim de 15 minutos apanhei boleia de um casal de jovenzitos que iam para Vinuesa mas tiveram pena de mim e fizeram mais 7 km para me levarem ao campismo.

O que por acaso era desnecessário porque a João tinha-me enviado uma mensagem a dizer que estava em Vinuesa mas eu só a vi tarde demais.

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