Category Archives: Viagem

A caminho de cuenca: dia 4. Na terra dos ursos

Hoje foi dia de abandonar o campismo de lamas de mouro e rumar a cuenca, mas em versão: cuenca, espera sentada que vamos refrescar a norte primeiro.
Fomos até ao parque natural de somiedo, onde, se não caiu em erro, é o único local da península Ibérica onde há ursos selvagens. Não vimos nenhum, mas se uma centena de pessoas a olhar com binóculos e telescópios para a serra contar para alguma coisa, não vamos mal servidos.
Era quase noite quando chegámos, por isso fomos directos ao campismo junto à lagoa onde, com grande pena minha não ficámos na vez anterior que aqui andàmos. Nem na outra, nem nesta que estava cheio. Felizmente havia lugar no de Pola de somiedo onde após montarmos tenda fomos jantar uma sartene de morcilla Maracana com cebola caramelizada e escalopines al Cabrales.

A caminho de cuenca: dias 1,2 e 3. Os super-heróis

Este ano o objectivo é que aos 5 dias de orientação em cuenca. Tínhamos pensado ir por meio de Espanha e ver serras desconhecidas, mas a onda de calor trocou-nos as voltas e fez-nos fugir para norte. A única zona da península Ibérica abaixo dos trinta graus. Como devem imaginar foi um grande sacrifício rumar às Astúrias.
A primeira paragem foi no parque de campismo de lamas de mouro, mas está ano fizemos uma inovação: levámos uma dama de companhia para tomar conta de nós 🙂
Por especial favor a Andreia aceitou e veio connosco. Infelizmente não nos aguentou até ao fim do combinado e fugiu meio dia antes do previsto. Mesmo assim deu para muita coisa e portou-se à altura, tendo-me acompanhado a correr, numa etapa do GR 50, no canyoning e a mim e à João no arborismo. Foi sempre a bombar! Fomos um trio de verdadeiros super-heróis.
Mas tivemos outras novidades interessantes. Conhecemos o Gilberto, investigador de oculto e exoterismo, temas sobre os quais escreve para a Zéfiro e a encantadora Vanessa.
Também tivemos direito a uma alucinante conversa com um negacionista: o vírus não existe, não há mortos (já viste algum?), é uma conspiração para nós controlar. Enfim o pacote completo.

Austria, dias de 14 e 15: Viena

E as férias acabaram em Viena.

Viena não precisa de apresentações. É uma bela cidade, com muita cultura, muitos museus, muitos palácios e calma qb.

Quando lá estivemos havia uma festival de cinema ao ar livre com tasquinhas a acompanhar onde enchemos o bandulho com todos os pratos típicos que encontrámos.

Na noite que fomos ao festival o filme era um concerto do Gilberto Gil no Brasil. Foi uma bela maneira de acabar as férias.

Eslováquia, Dias 12 e 13: Bratislava

Hoje trocámos o relativo caos de Budapeste pela calmaria de Bratislava.
O centro de Bratislava é pequeno, pedonal e muito agradável.
Reencontrámos o Ales, um moço que ficou em nossa casa há alguns anos. Como ele ia ficar alojado com um local que também estava a alojar um francês e uma taiwanesa, tivemos direito a ir jantar com eles a um belo restaurante ao qual nunca iríamos parar sozinhos.
Pelo meio de Bratislava encontrámos uma exposição sobre as “party”, as bandoletes/tiaras que eram usadas pelas noivas na Eslováquia. Além de usarem as party e roupas tradicionais as modelos das fotografias foram pintadas com temas desses elementos. Vai ficar na memória…
Para tornar a visita a Bratislava ainda mais memorável, o nosso hotel era num barco no Danúbio.
Enfim, foi a cidade ideal para descansar de Budapeste 🙂

Hungria, dias 10 e 11: budapeste

O nosso primeiro dia em Budapeste coincidiu com o feriado nacional. Milhares de pessoas enchiam as ruas à espera do fogo de artifício que decorreu às 21h00 é após o qual a festa acabou. Não houve mais música ao vivo nem mais tendinhas a vender comida :p
Budapeste é grande e com edifícios grandiosos, mas muitos a precisar de manutenção. Nota-se que a cidade não está à altura da importância que já teve.
Visitamos, nós é hordas de turistas, os monumentos mais importantes, onde não faltaram duas termas 🙂
Além desses monumentos óbvios, e graças às localização dos dois hostels onde ficámos, demos com um antigo edifico de habitação, com pátio no meio, transformado em complexo de bares alternativo com esplanadas, música ao vivo e sei lá o que mais. O Szimpla, uma obra de arte onde o pessoal da área da restauração de Leiria devia fazer uma boa de estudo 🙂

Áustria/Hungria, dia 9: adeus férias, Olá férias

Hoje deixamos o modo “road trip” e entramos em modo “capital hoping”.
Começámos o dia com uma divertida arrumação. Tudo o que não precisamos para a semana que vem teve de caber numa mochila que vai ficar à nossa espera no aeroporto. Foram as horas mais divertidas da viagem NOT!
Depois de largarmos o carro e a mochila no aeroporto, tivemos a divertida aventura de embarcar no comboio. Comprar os bilhetes na maquineta foi fácil. E agora, o que fazer? Nenhuma indicação sobre o nosso comboio, ninguém a quem perguntar. Repito: zero pessoas na estação para prestar informações. Comboios da Áustria: fuck you!
Enfim, um útil cidadão depois de analisar o nosso bilhete lá concluiu que tínhamos de apanhar um comboio que nos levaria à estação central e aí sim apanhávamos o nosso comboio. Isto a cinco minutos de perdermos a ligação.
Claro que chegámos à estação e nada de informação. Mas aí apanhámos um desgraçado que andava nas limpezas que foi bastante prestável, a apanhar o que me pareceu um condutor de comboios que sacou do iPhone é lá viu a hora é a linha do nosso comboio….
Não sei se já tinha dito: fuck you comboios da Áustria
algures na Hungria no comboio a caminho de Budapeste

Áustria, dia 5: a estrada grossglockner hochalpensyrasse no parque nacional hohe tauern

De volta à Áustria fizemos a estrada com o belo nome que vêem no título (como trouxe guia da Áustria consigo copiar os nomes :p. A estrada atravessa uma cordilheira e era por ela que pretendíamos ir para sul, mas logo no início demos com uma portagem de 35€. Só aí percebemos que se trata de um parque nacional que a estrada atravessa.
Pagámos e seguimos. Valeu bem a pena. A estrada é considerada uma das mais belas do mundo e é toda ela rodeada por cumes acima dos 3000 metros. Bem jeitosa a moça.
Conta ainda com passagem por um local de onde se vê o maior glaciar dos alpes de onde se fazem uma belas caminhadas.
hohe tauern

Áustria, dia 4: um salto às Alemanha

Junto a Salzburg existe uma língua da Alemanha que entra pela Áustria adentro, nessa língua fica o parque nacional de …. Treubeubeupardaisaoninho. É a zona alemã dos Alpes e conta com algumas paisagens bem jeitosas.
Nós fomos visitar o lago de …vãoselálixarcomestesnomesalemães. é mais um local altamente turístico com tantos chineses que se eu caísse ali de para-quedas ia dizer que estava na China.

lago ... Coiso