O Ezequiel e a Valentina passaram por nossa casa há uns anos quando vinham de bicicleta da Dinamarca, onde viveram por uns tempos, a caminho da sua Argentina. Nunca perdermos o contato com eles e quando foi altura de escolher um destino para estas férias, reencontá-los pesou na escolha.
Tivemos uma recepção maravilhosa com direito a asado, o churrasco argentino, ao jantar no seu belo terraço, bem regado com vinho Malvec e cerveja Patagónia, e bem conversado com grandes gargalhadas (sim, minhas) graças à peculiaridade da língua Argentina. Cá para estes lados não há “ll” nem y”, só “ch” e ijó Calle é cache, yo é ijó
O primeiro dia foi passado a apreciar o dia a dia no bairro deles, La Paternal, de onde é originário o Maradona. O estádio onde começou a jogar, que fica perto, tem o seu nome e até uma espécie de capela onde Maradona está no lugar que normalmente é ocupado pelo Jesus man.
Até ver a experiência com os argentinos tem sido excelente. Interessados no que temos para dizer, conversadores e simpáticos. Hoje no belo café literário ao lado da casa dos nossos anfitriões (onde já fomos algumas vezes) perguntámos onde comprar um cartão para os transportes públicos e sem hesitações carregaram e emprestaram o seu próprio que não iam precisar nos dois três dias que iríamos precisar e estar fora.
Sim, estar fora. Estamos neste momento a caminho do Uruguai. Descemos até ao centro de Buenos Aires e apanhámos o ferry que atravessa o rio da prata em direção a Colónia de Sacramento, uma cidade “uruguacha” que foi em tempos portuguesa e depois de visitar vamos à capital do Uruguai, Montevideo, para depois voltamos a Buenos Aires para o casamento dos nossos amigos.
a caminho do Uruguai