Sim, foi basicamente isso: 800 km de condução que acabaram no camping de urbion
Sexta-feira rumámos à Decathlon para usufruir da hipótese que eles dão de testar, gratuitamente e por 48 horas, um kayak.
Saímos de lá com kayak, coletes, pagaias e bomba para encher sem pagar um tostão 🙂
Sábado, fomos direitos ao baleal onde testámos o bicho o resultado foi bastante positivo:
Relativamente prático de transportar na mochila que fornecem, fácil e rápido de encher e curiosamente fácil de arrumar e voltar a colocar na mochila.
Na água, porta-se bem. Graças às 3 “barbatanas” que tem, mantém facilmente o rumo. Eu sei que é das barbatanas porque experimentei sem elas e o barco parecia que estava possuído pelo demónio sempre aos Ss.
No geral, comparando com kayaks rígidos, tendo em consideração a facilidade de transporte no carro e o preço mais baixo , é uma boa opção, e, como estava previsto se o teste fosse positivo, ficámos com ele.
O resultado foi este:
Agora venham as férias para testarmos algures por Espanha e/ou França 🙂
Está na altura de começar a regressar, mas já que temos de regressar, vamos faze-lo com estilo. Ou como quem diz, ao invés de irmos direito a casa fazemos um pequeno desvio e vamos visitar o mar às Asturias 🙂
O nosso regresso levou-nos às não muito interessantes cidades de Logrono e Haro e à fantástica aldeia de Bárcena Mayor no meio das montanhas cantábricas.
O dia acabou no belo campismo de La Paz
A prova já acabou mas decidimos ficar mais um dia porque ainda nos faltam ver algumas coisitas.
Começámos o dia com uma subida à nascente do Douro. 1 hora de caminhada de montanha debaixo chuva foi o preço a pagar. De lá até aí pouco do urbion eram só mais 750 metros mas a chuva desencorajou-nos e ficámos por ali. Para que conste a água da nascente do Douro é fresquinha e de sabor agradável.
Na descida, ainda fomos ao castro viejo, uma zona de piqueniques rodeada por imponentes rochas. Uma paisagem verdadeiramente fora de série.
O dia ainda deu para ir à laguna negra de urbion, o local mais turístico da zona que, felizmente porque já não havia pernas, se pode fazer de autocarro. E na volta, e pelo preço do estacionamento, ainda fomos visitar o museu do pinhal.
Para acabar o dia ainda vimos a Alemanha a ser eliminada.
Nascente do Douro
Laguna negra de urbion
Castroviejo
Acabou hoje o campeonato internacional de pinar com a prova média. Foi mais um terreno recheado de rochas onde qualquer distração fazia perder as contas e consequentemente a posição no mapa.
Foi um belo final para o campeonato num terreno e localização de aproveitar e chorar pois mais.
Após a prova fomos mais uma vez ver as vistas, indo desta feita ao cannon del rio lobos, um belo rincón com um "buraco" numa das rochas que o ladeiam a que deram o nome de "Baldin balcon del diablo" de onde se desfrutam umas vistas espectaculares.
Por fim, ainda tivemos tempo de ir à fuentona, uma nascente que dá acesso a uma galeria de grutas subaquáticas.
Hoje foi um dia grande para quem gosta de pinar (pinhal, entenda-se). Foi dia de prova longa por um pinhal fantástico. Os pinhais por aqui não têm vegetação rasteira (será da altitude?) o que dá uma beleza especial ao terreno. O terreno, muito bom para correr, estava provisão l polvilhado por rochas, muitas e grandes rochas muito boas para esconder pontos.
A prova foi numa antiga zona de acampamento juvenil para filhos de altos funcionários do regime franquista e era bem visível o ambiente militar que se sentiria na altura no local. Se passarem por aqui, vale a pena perder 10 minutos a dar uma vista de olhos. Está indicado como "campismo juvenil" e fica mesmo à entrada de Covaleda.
Prova acabada, mergulho na piscina, pagaiada na barragem e rumo a Sória que não tem muito que ver, mas passa por lá o Douro e os moços tem aquilo bem artilhado de passadiços à volta do dito cujo e fizemos lá uma bela passeata.
Hoje abandonámos burgos e fomos em direção sul para o pinhal (pinar em espanhol) para a competição de orientação. Pelo caminho ainda visitamos algumas paisagens de montanha e ainda tivemos tempo para avaliar os campismos da zona. Escolhemos o urbion que fica na barragem e tem caiaques para alugar :).
Hoje foi dia de sprint em Vinuesa, uma terrinha pequena não especialmente interessante mas simpática qb. Fora de série foi mesmo a zona quarentena (onde se tem de esperar que a prova comece para evitar que o pessoal passeie pela vila e veja os pontos de controle). Foi num parque infantil com uma sombra que valeu pela vida na tarde quente. Falavam 2 horas para se ter de estar na quarentena e já estava a encher 🙂
O dia acabou com montagem da tenda no belo parque de campismo de urbion.
A caminho de Espanha passámos por Amarante para almocinho de aniversário da João com a família e fomos ao aposta delirante comer uma posta maravilhosa. Recomenda-se!
Depois seguimos para burgos, paragem habitual quando vamos Espanha fora. Avisámos o Ruben que íamos dormir casa dele e ele respondeu que burgos estava em festa.
E pronto, nada como começar umas férias com fiesta ainda por cima havia Kepa Junqueira ao vivo. Siga!
Há dias assim, em que as coisas nos correm bem e aos outros um bocadinho menos, mas a verdade é que nem pensei que me estivesse a correr lá muito bem.
Depois de ter chegado à conclusão quais, das dezenas de pedras existentes, eram as 3 que estavam representadas no mapa, foi fácil responder aos dois primeiros problemas.
O problema veio a seguir, quando “reolhei” para as pedras e achei que afinal não eram aquelas…mau! No final, mantive a aposta inicial, mas até ao fim da prova foi uma luta com as pedras e o mapa para decidir quem era quem.
Pelo vistos decidi bem porque o único ponto que falhei, e fui o único nos 10 primeiros a meter o pé na poça nesse ponto, foi uma decisão daquelas irritantes: está no sitio certo ou um metro ao lado? Achei que estava um metro ao lado, mas afinal não. Estava no sítio certo.
Claro que tive a “ajuda” do Luis Sérgio que acertou todos os pontos, mas num dos problemas, fez asneira a contar as balizas e como tal deu a resposta errada. Mas faz parte do jogo, também já perdi pontos preciosos por asneiras semelhantes em outras provas.
No fim, houve os cronometrados e aí, correu-me bem. Fui rápido e certeiro. Havia um bug no mapa e era preciso rodá-lo, o que não é suposto acontecer. Mas fui rápido a detectar o problema e assumi logo que o mapa estava mal. Qualquer dúvida do género “isto não pode estar errado, sou eu que estou a ver mal” seria o suficiente para perder o 1º lugar, visto que o Luis Sérgio só fez mais 3 segundos que eu.
Resultado? Sagrei-me Campeão ibérico de Orientação de Precisão de 2016. Há que aproveitar e festejar 🙂 , porque a concorrência é renhida e basta um pequeno deslize para perder uma dezena de lugares na classificação e para a próxima quem sabe o que se vai passar.
Mapa da Prova | Soluções |
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Mais n’O Praticante
Sobre a Orientação de Precisão:
“Originalmente desenvolvida a partir da Orientação Pedestre, a Orientação de Precisão é uma variante da modalidade onde os atletas se deslocam apenas pelos caminhos, daí a designação internacional de Trail-O, e resolvem problemas sobre a colocação de balizas em elementos no terreno.
Desta forma, a capacidade física é secundarizada, o que permite a participação, em igualdade de circunstâncias, de atletas sem limitações e outros com limitações motoras muito significativas. …”
Ler mais: http://dahp.webnode.pt/orienta%C3%A7%C3%A3o-de-precis%C3%A3o-o-que-e-/“