Salamanca

Jantar: Rolito de salmao com queijo philadelphia; topping: cebola, cenoura, pimento vermelho, azeite; Fatia de pao tostado com topping de azeite, tomate e oregaos, coberto com uma fatia fina de presunto; Meia clara de ovo cozido recheada com a gema cozida misturada com atum, coberta com filete de anchova dobrado e palitado; Pseudo pastel de bacalhau/batata quente servido em cima de folhas de rucula

Salamanca tem um centro histórico/pedonal digno de ser visto. Grande e com inumeros monumentos (leia-se igrejas e afins) granditos e com alguns pormenores decorativos interessantes.

Deve haver mais cenas fixes para dizer, mas agora vamos dormir que amanhã há mais kms para parar e outras para ver.

Sob o signo do inferno

Não se pode dizer que tenham começado da melhor maneira as férias em direção à Eslovénia (mas que não devem chegar nem lá perto). O Andanças apesar de não ter ardido, esfumou-se, o parque de campismo do Pisão, onde costumamos ficar, e de onde fomos evacuados no Domingo, ia-se esfumando, literlamente; mas apesar de todas as previsões em contrário ainda lá está inteirinho.

Após termos sido evacuados estivemos a ajudar a preparar o parque para o, que pensávamos ser, inevitável confronto com o incêndio o que deu direito a alguns momentos de stress.

À noite fomos jantar a Santa Cruz da Trapa para nos prepararmos para os bailes da noite, mas o ambiente na vila tirou-nos a pouca vontade de festas e acábamos a noite a fazer companhia a um casal de uma aldeia que estava em risco de arder e como tal estavam ao longe encostados ao carro a olhar para o fogo e tentar adivinhar onde é que ele andava.

Portanto dançar: népias; e dormir: obrigou a improvisar nas duas noites que deviamos estar no campismo do Pisão.

Ainda passámos hoje pelo Pisão para cumprimentar o pessoal e ver os estragos (que não havia). O parque continua encerrado e o fogo ainda anda por perto…

Estamos neste momento a 100 Km de Salamanca a caminho de Burgos para irmos visitar o Ruben, e claro, cravar uma noite 😉

Banha da Cobra Quântica

Segundo percebo, tudo o que é quântico é milagroso e cura tudo e mais alguma coisa.

Primeiro veio a terapia quântica possível graças a um “revolucionário” aparelhometro inventado por um moço Americano supostamente cientista da NASA e que entretanto teve de fugir do país, pois foi condenado por burla.

Agora temos pulseiras quânticas que melhoram o equilíbrio e que pelos vistos também foram inventadas por um cientista da NASA. E de certeza que funcionam porque até o Cristiano Ronaldo usa uma.

Bem, mas isto não é nada! Tenho a anunciar que acabei de inventar em parceria com o meu sócio que é o chefe dos cientista da NASA, a banha da cobra quântica. Ainda não decidimos o que vai curar, mas como é quântico de certeza que vai ser milagrosa.

Por falar em milagres, estamos já a estudar o fabrico de santinhas de Fátima banhadas em BCQ (Banha da Cobra Quântica) garantidas em melhorar em 200% a probabilidade do seu pedido ser atendido. Isto porque a BCQ graças ao seu poder lubrificante quântico permite que os seus pedidos fluam melhor entre os milhões de pedidos a tentar chegar aos santos ouvidos.

Os pedidos podem ser feitos directamente aqui no blog.

Os GPS são perigosos, mesmo quando não existem!

Ninguém sabe exactamente como aconteceu o acidente. O que se sabe é que a atleta de orientação (desporto em que se usa mapa e onde o GPS além de proibido é completamente inútil) caiu e lesionou-se.

Vejam a reportagem da RTP sobre o assunto e tirem as vossas conclusões.

Eu não acredito que o repórter tenha inventado de propósito, acho que por alguma razão chegou aquela brilhante conclusão. 

Para mim, o que importa reter, é que se têm de ter sempre muito cuidado com o que ouvimos/lemos antes de acreditarmos. Sai uma rodada de espírito critico, sff!

Moças nuas? Sim senhor! Jesus? Uiui, que grande pecado!

Os americanos são tão ridiculamente fundamentalistas que até a playboy está proibida de mostrar Jesus.

Moças nuas? Sim senhor!  Jesus (mesmo que esteja com ar de pena das moças e renascentisticamente MUITO bem representado)? uiui, que grande pecado!

Mas que cambada de atrasados mentais! Bem, ainda não tinha comprado a Playboy Portuguesa, mas desta é que vai ser. Ainda por cima, as fotografias estão fantásticas.

Aguardo com renovada ânsia a crónica da próxima Segunda-Feira no DN do cão de fila do hipócrita sector ultra-conversador da igreja católica de Portugal (também conhecido por João César das Neves)

ADENDA : É costume  caírem aqui Internautas através da procura de “moças nuas” no google. Seja feita a vossa vontade 🙂

Playboy Junho 2010

Fantasmas e masturbação

Ando a ouvir uns podcasts sobre ” monstros” tirados do site THE SKEPTICS SOCIETY.

Hoje vinha a ouvir um sobre espíritos/fantasmas e dois dos intervenientes disseram conhecer pessoas (adultas!) que uma das preocupações que têm em relação à existência de espíritos, é que o espírito de um antepassado morto os esteja a ver quando se estão a masturbar!

WTF? Já dizia o Obelix, estes Americanos são loucos 😀

Genocídio em lume brando

Enjaulá-los e deixá-los morrer lentamente é como aquele conhecido processo de cozer o sapo lentamente: ele só se apercebe quando é tarde demais. O mesmo se vai passar com o estado Palestiniano, quando alguém (EUA, Europa) decidir fazer alguma coisa, já vai ser tarde demais.

O processo de paz israelo-palestiniano vai se arrastar até não haver Palestinianos para cumprir o tratado. Com mortalidades para menores de cinco anos de 20 por 1000 (quase 4 vezes superior à de Israel) e com bloqueios que não deixam entrar praticamente nada além do mínimo para não deixar os Palestinianos morrer à fome (ou como disse Dov WeissGlass, chefe de gabinete de Ariel Sharon, “colocamo-los de dieta”), não tenho dúvidas que daqui a 100 anos o Holocausto Nazi e o Lume Brando Israelita vão ser recordados “para que não volte a acontecer”.



O perigo da interpretação de textos alheios

Escrevi para o DN um texto a criticar a religião que o ?editor de opiniões do leitor? não percebeu e pensou que eu estava a criticar o futebol.

A minha opinião apareceu no DN com uma foto do benfica e com o título: “A forma exagerada como em Portugal se vive o futebol e a forma como este desporto se tornou uma metáfora da vida cultural do país são criticados por este leitor.” Além disso e sem razão nenhuma, apareceu no jornal : “Cláudio Tereso, Lisboa”.

Apesar de ter de assumir parte da culpa do engano, pois o assunto da mensagem que devia ser “Fátima e Futebol” foi por engano “Fado e Futebol”, não deixa de ser uma lição sobre a facilidade com que se deturpam mensagens.

Se uma mensagem escrita por A foi mal interpretada por B (que a leu, sem alterações,  poucas horas depois), imaginem o que acontece a uma mensagem passada oralmente durante anos por A, B , F, G, Y, U….. e depois passada a escrito por H, S, E….. e traduzida por O, P, U ao mesmo tempo que foi, umas vezes de propósito outras vezes por ignorância, alterada por Q,W…. . Acham mesmo que passadas centenas de ano, Z, faz a mais pequena ideia de qual era o intuito da mensagem original? Acham mesmo que se deve usar essa mensagem como guia de vida?

Já agora, o texto em resposta a ESTE artigo de JCN era o seguinte:

Parabéns a João César das Neves por ter reduzido a religião ao que ela é: um espectáculo para entreter, de onde o publico (às vezes) sai com a alma mais alegre e os jogadores, com os bolsos cheios.

A nós, que não vemos a bola (a real e a metafórica), tudo isto nos parece muito estranho. Como é possível as pessoas estarem de tal maneira hipnotizadas pelo futebol a ponto de não perceberem que a bola é só um meio de as usar para obter poder e dinheiro?

Para ser honesto, tenho de admitir que muitos percebem isso, mas o fascínio pela bola (só equiparado ao fascínio das traças pelas lâmpadas) é tanto que não se importam.

Para alguns de nós é indiferente esta loucura à volta deste desporto, para outros causa pena a dependência das pessoas e ainda a outros raiva, a maneira como os “donos da bola” manipulam as pessoas. Mas, de uma maneira geral, passa-nos ao lado. E, enquanto os fanáticos vão ao futebol, nós lemos livros, vamos ao cinema, viajamos e conversamos com os amigos.

Só é chato é à vezes a bola sair do campo e virem celebrar para a rua, obrigando-nos a partilhar a sua exagerada manifestação de fé.

É a vida…

Cláudio nas Nuvens