Rota vicentina, dia 5: etapa 4

Hoje foi dia de prato forte. Entre são Torpes e Odeceixe esta é sem dúvida a melhor etapa. Tem escarpados de encher o olho, descidas e subidas dignas de trail, belos caminhos no meio do pinhal e belas praias para banhar.
A etapa começa logo bem, na igreja da zambujeira do mar mesmo junto à costa. Segue pela praia da Vila e poucos quilómetros depois, praia do Carvalhal. Mar abrigado e calmo não há como resistir. Mais á frente vamos passar pela praia da Amália, parece que a moça passava lá férias. A praia tem um Ribeiro que acaba em queda de água, maravilha. O mar volta a convidar, são um segundo mergulho.
Mais à frente voltei a encontrar o casal alemão com que tinha estado na cavaqueira dos dias antes. Blablabla para aqui, blablabla para ali e dia caminho.
Eis que se passa pela azenha do mar onde estava a João já com mesa guardada num tasco em cima da falésia. Pedimos uns polvos e umas cenas porque não havia moreia, nem no dia seguinte quando reincidimos, e esperámos pelos alemães.
Muitas cervejas e uma hora depois eles seguiram a vida deles e eu fui um pouco depois.
Chegado à margem sul do rio Seixe, era necessário uma volta chata para chegar ao fim. Em alternativa como a João estava lá, saquei do packraft e naveguei rio abaixo até a ondulação ficar complicada e me dar a cagufa. Saltei fora do rio, não sem antes perder um chinelo que o mar após brincar com ele um bocado entre as ondas fez o favor de me de devolver.

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