Roménia, dias 2 e 3: os mosteiros da bucovina e da moldavia

Acordámos em Campulung Moldovenesc, uma terrinha com pouco encanto, mas com um interessante museu da madeira,  na base do Rarau, um pico simpático que queríamos explorar. À medida que subiamos o nevoeiro ía-nos avisando que não nos ia deixar ver nada. Assim avisado, assim feito. Chegámos lá acima ao hotel onde íamos começar a caminhada e quase nem víamos o hotel. Cest la vie…
Demos uma voltita de carro por ali a apreciar a neve, as fantásticas paisagens de montanha e as aldeias. Ainda tivemos direito a avistar um cervo fêmea, a maior que alguma vez vi, e a sua cria no meio da estrada praticamente dentro de uma aldeia e ainda um par de belos mosteiros escondidos na montanha.
Ainda voltámos ao hotel a ver se o nevoeiro tinha ido com os porcos,  mas nada feito. Em compensação um moço de um grupo de moços bem constituídos perguntou se lhe dávamos boleia até ao carro. Enquanto os outros iam a descer em passo de corrida, levámos o moço serra adentro por uma estrada que dizia que era sentido proibido a qualquer coisa. Ele disse que era mesmo assim, que ela era das forças especiais da polícia que estavam a fazer uma marcha e estava tudo bem.
Eu a pensar para mim, estamos aqui sei lá onde no meio do nada, o gajo agora saca de uma pistola e saca-nos o carro. Pensei mal, chegámos ao estacionamento e lá estava, uma carrinha da polícia e duas carrinhas pretas sem qualquer marca.
Deixámos a montanha e seguimos para a planície visitar os famosos mosteiros pintados.
São mosteiros ortodoxos dos séculos 15 e 16 pintados ou desenhados, vá, não só por dentro mas também por fora. Não sei se todos, mas os que vimos, estão dentro de uma pequena fortificação onde também são os alojamentos das ?freiras? (Não sei se é o termo técnico correto).
Digo freiras, porque apesar de haver conventos de homens, os pintados eram todos com mulheres.
Dos que vimos, só um parecia Fátima com dezenas de lojas e restaurantes e o catano, os outros eram pacíficos sem nenhum alarido à volta.
No fim do segundo dia e quando já só esperávamos chegar à cidade seguinte deparámo-nos com um mosteiro gigante e ainda em construção. Tivemos alguma sorte de chegar na hora de.. qualquer coisa.. em que um monge saiu da igreja principal, agarrou numa espécie de remo que têm à porta da igreja, agarrou num maço e deu a volta à igreja a martelar no remo. Depois dirigiu-se a um conjunto gigante de carrilhões ao ar livre, deu mais umas marteladas numas madeiras que lá tinha, carregou num botão para colocar os carrilhões a carrilhar e foi-se embora. E nós também….

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