Aprenda a Ser um Vidente em 10 Lições

Ainda não está com tradução a 100%, mas se for esperar que esteja nunca mais o publico.

“Este panfleto Produzido pela Skeptics Society e traduzido por mim com autorização prévia não pretende ensinar ninguém a ser vidente. antes pelo contrário, pretende desmascarar os videntes mostrando as técnicas simples que usam para enganar os clientes.”


As mentiras descaradas do Rato Zinger

Ratzinger agora deu em mentir descaradamente. Dizer que Hitler pretendia tirar deus da face da terra é uma mentira grosseira. Nem vou perder tempo a desmentir isso. Muitas pessoas já o fizeram por mim.

Por exemplo o Ricardo Alves na Esquerda Republicana:

“…Noutro discurso, em Agosto de 1934, Hitler afirmou: «o Nacional Socialismo não se opõe à Igreja nem é anti-religioso, pelo contrário, está no campo de um verdadeiro cristianismo. Os interesses da Igreja não podem deixar de coincidir com os nossos no nosso combate contra os sintomas de degenerescência no mundo de hoje (…)»…”

e também o Richard Dawkins na marcha de protesto à visita de Ratzinger ao Reino Unido

Actualização 28/5/2015

Estou a ler o Mein Kampf o que vem corroborar o que já disse acima. Quem tiver dúvidas que o Hitler além de completamente louco, era crente em alguma entidade superior que leia a magnum opus dele.

Um Português No Texas

O Filipe Castro mora no Texas e costuma blogar sobre o que é viver bem no meio do Bible Belt.

De vez em quando escreve verdadeiras pérolas, o post Sexo! Sexo! Sexo!. é uma delas!

Para um europeu é incomodativo viver entre estes puritanos. Penso que nem o Santana Lopes – que como se sabe não é esquisito – aguentava isto. São tão porcalhões! Há 10 anos, numa piscina pública, um pai de uma criança pediu-me para “pôr a parte de cima do bikini” à minha filha de dois anos.

Negacionismo Católico

O trabalho de um crítico aos beatos do DN não têm fim!

O cónego João César das Neves escreveu um belo texto de lavagem do passado da Igreja Católica. Eis a minha resposta:

“Chegou a Portugal, pelas mãos de João César das Neves, o negacionismo. Não o já conhecido negacionismo nazi em relação ao Holocausto, mas o negacionismo católico em relação às barbaridades cometidas pela Igreja Católica durante os séculos em que praticamente o mundo inteiro foi o seu fedo.

Esta tendência de moldar a historia e a ciência para colocar o cristianismo como religião/filosofia/modo de vida dominante no mundo é muito comum no EUA onde as mais estranhas teorias são defendidas por pseudo-cientistas e pseudo-historiadores. Chega-se ao ponto de estar marcada para Novembro próximo uma convenção “científica” a defender o geocentrismo (teoria que diz que a Terra está no centro do universo e que segundo um estudo de 2005 convence 20% dos Americanos!)

Pois bem, foi a um destes pseudo-historiadores Norte-Americanos, Rodney Stark, que o Sr. Neves foi buscar a versão da história que apresenta na sua coluna de opinião do DN. Convém salientar que Stark está sozinho nas teorias que defende, pois segundo consegui apurar mais nenhum autor conhecido as defende. Não é extraordinário como o Sr. Neves faz tábua rasa de milhares de historiadores e milhares de documentos para ir atrás do primeiro que lhe diz o que ele quer ouvir?

Mas, mais importante que analisar o chorrilho de asneiras que o Sr. Neves apresenta no seu texto é enquadrá-lo na tendência que tem vindo a terreno na Europa de aumentar a influência da religião Católica na sociedade. Ao abrigo do ódio ao islamismo que vai crescendo no mundo e da fragilidade causada pela crise, a Igreja tem aproveitado para recuperar a influência que perdeu nas últimas décadas. Convém estarmos atentos.”

Fé vs Ciência

Alberto Gonçalves armou-se ontem no DN em teólogo no seu texto “Deus e os dados”. Tenta menosprezar a afirmação de Stephen Hawking (“Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo”) com um texto filosófico completamente inócuo. Eu dei-lhe o troco na mesma moeda:
“Alberto Gonçalves, sociólogo com coluna no DN e com tiques de teólogo, acordou certa manhã e decidiu que Deus existe. Apesar de se dizer não crente acha que a fé é suficiente para justificar a existência de Deus e que a ciência não tem “poder” sobre a fé. Evoca Oakeshott, um filósofo conservador que faleceu há 20 anos, uma eternidade em termos de pensamento e descobertas cientificas, para justificar o erro que é misturar fé com ciência.

Já não vou a tempo de informar Oakeshott, mas posso informar Alberto Gonçalves que graças à psicobiologia, à neurobiologia e outras ciências semelhantes “brevemente” saberemos a origem da fé, que, digo eu, deve ficar alojada no cérebro algures entre a imaginação e o desejo. É óbvio que perceber porque e de onde vem a fé não vai acabar com Deus. Primeiro porque algumas (muitas) pessoas precisam de fé para aguentarem as agruras da vida e depois porque a religião é um industria absurdamente rentável e obviamente que os seus protagonistas não estão disponíveis para perder os seus rendimentos. Para Alberto Gonçalves Deus pode existir sem ser real, isto porque existe na fé, parente próxima do sonho, onde as coisas podem existir e não ter que dar provas da sua existência. Filosoficamente divertido, mas completamente irrelevante em termos de compressão da Nossa existência.”

(publicado na secção de leitores do DN de 7/Set/2010)

A parvoíce Madeirense não se esgota no Jardim.

Tirado do Jornal da Madeira:

“A legalização da homossexualidade é, além disso, contra a Constituição portuguesa. Primeiro, porque a Constituição portuguesa defende o bem comum de toda a Sociedade, de todos os portugueses, ou seja, um bem que sirva a Comunidade que todos formamos e não para ser inútil e egoísta. Uma vida que se fecha sobre si mesma não e vida, é morte!”

do fantasticamente estúpido Pe. Orlando Morna.

Partindo do principio que a frase “Uma vida que se fecha sobre si mesma não é vida, é morte!” tem a ver com a falta de descendia dos homossexuais, este “senhor” usa os mesmos termos quando se refere a padres e freiras?

Vale a pena ler o resto do artigo ( que é bem pior que esta introdução), para ver a quantidade imensurável de parvoice que vai na cabeça deste “senhor”.

vrumm vrummm

Após o mergulho matinal na bela piscina começou a odisseia de voltar a Portugal: Conduzir, conduzir, comer, conduzir, frança quase atravessada, montar tenda junto a lago, domir, levantar tenda assim que o sol nasce para evitar visita da policia, comer, conduzir, conduzir, Burgos, Olá Ruben; obrigado pelo almoço e pelo banho, adeus Ruben, conduzir, conduzir, Parque de campismo do bioparque do Pisão, Terminar modo de viagem…

Matterhorn

Mais uma noite, mais um parque de campismo. A routina quase diária de procurar campismo, montar acampamento, dormir, e voltar a desmontar tudo outra vez, não mata e não moi, antes pelo contrário. Mas hoje não vamos desmontar; vamos até Zermatt (a terrinha mais perto do MatterHorn) ver o que houver para ver e voltar antes das 20h, para aproveitar a fabulosa piscina do parque de campismo. Piscina, que como viriamos a saber mais tarde tem uma fonte de água quente a jorrar para dentro dela.

E lá fomos nós direitos a Täsch para apanhar o comboio para Zermatt. Tem de se apanhar o comboio porque Zermatt é uma cidade sem carros, a não ser os electricos.

Zermatt fica no inicio de um vale e portanto rodeados de montanhas por quase todos os lados. De lá partem teleféricos para todas as encostas onde, após subirmos, podemos simplesmente apreciar a paisagem ou aproveitar um dos muitos percursos marcados. Também podemos, obviamente, subir a pé, mas é preciso ser louco para subir (ou descer) desde Zermatt até ao fim do teleférico!

Da oferta disponivel, optámos por apanhar o teleférico que nos coloca mais perto do Matterhorn. Do ponto de chegada do teleférico (cerca de 1000 metros acima do ponto de partida) há um percurso de alguns kilometros e mais umas centenas de metros de desnivel que nos leva mesmo à base do Mattherhon. Com várias paragens para comer, o percurso (que tem excelentes vistas e passagens de encolher o estomago), demorou-nos de ida e volta cerca de 4 horas, ou mais exactamente 15 minutos a mais do que deveria. Isto porque por alguma razão estranha o teleférico acaba às 17h, e quem desceu desceu, quem não desceu, tramou-se com f.

E pronto, lá fomos nós e mais meia dúzia de desgraçados montanha abaixo até Zermatt. A paisagem é bonita, mas depois de 4 horas de caminhada, mais 2h30, quase ao anoitecer, era coisa que dispensávamos, e além disso, lá se foi o mergulho na piscina.

Claro que no dia seguinte vingámo-nos e só saimos da pisicina quando… estávamos fartos de lá estar Pumba!

Pilatus e travessia dos Alpes

Hoje subimos o Pilatus pelo famoso comboio. Ao contrário do que inicialmente pensei, o tipinho não é puxado por cabos; o que seria impraticavel, tal é a dimensão do percurso. Para subir, o comboio está equipado com duas rodas dentadas que encaixam num carril dentado que está entre os carris das rodas. No topo está montado todo um aparato turistico com loja de lembranças, restaurante e hotel. Além disso existem alguns percursos pedestres com vistas de arregalar o olho.

Com o tempo a melhorar decidimos voltar às montanhas, mais exactamente a Visp que é uma boa base de ataque para o Matterhorn. Para lá chegarmos tivemos de atravessar o que julgo ser a cordilheira principal dos Alpes. A travessia é feita por uma série de paisagens carregadinhas de quedas de água, picos brancos, rios, hoteis, ciclitas, e, pelo menos uma, fabulosa e fantástica ponte suspensa. A dita ponte, com cerca de uma centena de metros, que fica a pouco mais de 500m metros, de caminhada leve, da estrada, atravessa um rio que fica lá bem em baixo no fundo. Muito Porreiro, pá!

Cláudio nas Nuvens