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Dia 11

Dormida em terrinha cujo nome não me lembro

Hoje continuámos as nossas voltas pelos Pirinéus Franceses por paisagens fora de série, mas o ponto alto foi quando vimos junto à estrada onde seguíamos a indicação de que havia uma via ferrata por perto, Metemo-nos a caminho bosque adentro para a ir ver (na falta de equipamento para a fazer) e no fundo do vale junto ao rio lá estava ela e nela 4 sortudos a fazer o inicio que era uma tirolesa por cima do agitado rio. Ficámos a ve-los um bocado e quando os perdemos de vista avançámos junto ao rio onde eles depois de terem passado para a outra margem voltavam a esta. Nessa paisagem uma das raparigas desistiu e nós oferecemo-nos para a acompanhar à estrada porque ela estava quase em pânico com a experiência. Como sobrava um equipamento eles perguntaram se um de nós queria ir! Nem se pensa duas vezes!! Siga o Cláudio que andava desejoso de experimentar uma ferrata digna desse nome. E lá fui eu por cima do belo rio e rocha acima numa bela escalada que rendeu uma bela hora.

Há dias de sorte.

Para ajudar à festa a desistente (porto-riquenha) falava Português e: quando se apercebeu que a João era Portuguesa ficou radiante, pois há 10 anos que não treinava e aproveitou para contar a história toda de Porto-Rico à João enquanto nós escalávamos.

Ferrata Siala

 

Estagio

Estamos neste momento em estagio para as super-fabulosas ferias de 21 que nos vao levar … Onde calhar Com o tempinho miseravel que esta aqui em Carvalhais, S.Pedro do Sul aproveitamos para testar o equipamento para a chuva e verificar que o melhor é que nao chova nas ferias, senao estamos tramados 😀

vrumm vrummm

Após o mergulho matinal na bela piscina começou a odisseia de voltar a Portugal: Conduzir, conduzir, comer, conduzir, frança quase atravessada, montar tenda junto a lago, domir, levantar tenda assim que o sol nasce para evitar visita da policia, comer, conduzir, conduzir, Burgos, Olá Ruben; obrigado pelo almoço e pelo banho, adeus Ruben, conduzir, conduzir, Parque de campismo do bioparque do Pisão, Terminar modo de viagem…

Matterhorn

Mais uma noite, mais um parque de campismo. A routina quase diária de procurar campismo, montar acampamento, dormir, e voltar a desmontar tudo outra vez, não mata e não moi, antes pelo contrário. Mas hoje não vamos desmontar; vamos até Zermatt (a terrinha mais perto do MatterHorn) ver o que houver para ver e voltar antes das 20h, para aproveitar a fabulosa piscina do parque de campismo. Piscina, que como viriamos a saber mais tarde tem uma fonte de água quente a jorrar para dentro dela.

E lá fomos nós direitos a Täsch para apanhar o comboio para Zermatt. Tem de se apanhar o comboio porque Zermatt é uma cidade sem carros, a não ser os electricos.

Zermatt fica no inicio de um vale e portanto rodeados de montanhas por quase todos os lados. De lá partem teleféricos para todas as encostas onde, após subirmos, podemos simplesmente apreciar a paisagem ou aproveitar um dos muitos percursos marcados. Também podemos, obviamente, subir a pé, mas é preciso ser louco para subir (ou descer) desde Zermatt até ao fim do teleférico!

Da oferta disponivel, optámos por apanhar o teleférico que nos coloca mais perto do Matterhorn. Do ponto de chegada do teleférico (cerca de 1000 metros acima do ponto de partida) há um percurso de alguns kilometros e mais umas centenas de metros de desnivel que nos leva mesmo à base do Mattherhon. Com várias paragens para comer, o percurso (que tem excelentes vistas e passagens de encolher o estomago), demorou-nos de ida e volta cerca de 4 horas, ou mais exactamente 15 minutos a mais do que deveria. Isto porque por alguma razão estranha o teleférico acaba às 17h, e quem desceu desceu, quem não desceu, tramou-se com f.

E pronto, lá fomos nós e mais meia dúzia de desgraçados montanha abaixo até Zermatt. A paisagem é bonita, mas depois de 4 horas de caminhada, mais 2h30, quase ao anoitecer, era coisa que dispensávamos, e além disso, lá se foi o mergulho na piscina.

Claro que no dia seguinte vingámo-nos e só saimos da pisicina quando… estávamos fartos de lá estar Pumba!

Pilatus e travessia dos Alpes

Hoje subimos o Pilatus pelo famoso comboio. Ao contrário do que inicialmente pensei, o tipinho não é puxado por cabos; o que seria impraticavel, tal é a dimensão do percurso. Para subir, o comboio está equipado com duas rodas dentadas que encaixam num carril dentado que está entre os carris das rodas. No topo está montado todo um aparato turistico com loja de lembranças, restaurante e hotel. Além disso existem alguns percursos pedestres com vistas de arregalar o olho.

Com o tempo a melhorar decidimos voltar às montanhas, mais exactamente a Visp que é uma boa base de ataque para o Matterhorn. Para lá chegarmos tivemos de atravessar o que julgo ser a cordilheira principal dos Alpes. A travessia é feita por uma série de paisagens carregadinhas de quedas de água, picos brancos, rios, hoteis, ciclitas, e, pelo menos uma, fabulosa e fantástica ponte suspensa. A dita ponte, com cerca de uma centena de metros, que fica a pouco mais de 500m metros, de caminhada leve, da estrada, atravessa um rio que fica lá bem em baixo no fundo. Muito Porreiro, pá!