Banha da Cobra Quântica

Segundo percebo, tudo o que é quântico é milagroso e cura tudo e mais alguma coisa.

Primeiro veio a terapia quântica possível graças a um “revolucionário” aparelhometro inventado por um moço Americano supostamente cientista da NASA e que entretanto teve de fugir do país, pois foi condenado por burla.

Agora temos pulseiras quânticas que melhoram o equilíbrio e que pelos vistos também foram inventadas por um cientista da NASA. E de certeza que funcionam porque até o Cristiano Ronaldo usa uma.

Bem, mas isto não é nada! Tenho a anunciar que acabei de inventar em parceria com o meu sócio que é o chefe dos cientista da NASA, a banha da cobra quântica. Ainda não decidimos o que vai curar, mas como é quântico de certeza que vai ser milagrosa.

Por falar em milagres, estamos já a estudar o fabrico de santinhas de Fátima banhadas em BCQ (Banha da Cobra Quântica) garantidas em melhorar em 200% a probabilidade do seu pedido ser atendido. Isto porque a BCQ graças ao seu poder lubrificante quântico permite que os seus pedidos fluam melhor entre os milhões de pedidos a tentar chegar aos santos ouvidos.

Os pedidos podem ser feitos directamente aqui no blog.

Os GPS são perigosos, mesmo quando não existem!

Ninguém sabe exactamente como aconteceu o acidente. O que se sabe é que a atleta de orientação (desporto em que se usa mapa e onde o GPS além de proibido é completamente inútil) caiu e lesionou-se.

Vejam a reportagem da RTP sobre o assunto e tirem as vossas conclusões.

Eu não acredito que o repórter tenha inventado de propósito, acho que por alguma razão chegou aquela brilhante conclusão. 

Para mim, o que importa reter, é que se têm de ter sempre muito cuidado com o que ouvimos/lemos antes de acreditarmos. Sai uma rodada de espírito critico, sff!

Moças nuas? Sim senhor! Jesus? Uiui, que grande pecado!

Os americanos são tão ridiculamente fundamentalistas que até a playboy está proibida de mostrar Jesus.

Moças nuas? Sim senhor!  Jesus (mesmo que esteja com ar de pena das moças e renascentisticamente MUITO bem representado)? uiui, que grande pecado!

Mas que cambada de atrasados mentais! Bem, ainda não tinha comprado a Playboy Portuguesa, mas desta é que vai ser. Ainda por cima, as fotografias estão fantásticas.

Aguardo com renovada ânsia a crónica da próxima Segunda-Feira no DN do cão de fila do hipócrita sector ultra-conversador da igreja católica de Portugal (também conhecido por João César das Neves)

ADENDA : É costume  caírem aqui Internautas através da procura de “moças nuas” no google. Seja feita a vossa vontade 🙂

Playboy Junho 2010

Fantasmas e masturbação

Ando a ouvir uns podcasts sobre ” monstros” tirados do site THE SKEPTICS SOCIETY.

Hoje vinha a ouvir um sobre espíritos/fantasmas e dois dos intervenientes disseram conhecer pessoas (adultas!) que uma das preocupações que têm em relação à existência de espíritos, é que o espírito de um antepassado morto os esteja a ver quando se estão a masturbar!

WTF? Já dizia o Obelix, estes Americanos são loucos 😀

Genocídio em lume brando

Enjaulá-los e deixá-los morrer lentamente é como aquele conhecido processo de cozer o sapo lentamente: ele só se apercebe quando é tarde demais. O mesmo se vai passar com o estado Palestiniano, quando alguém (EUA, Europa) decidir fazer alguma coisa, já vai ser tarde demais.

O processo de paz israelo-palestiniano vai se arrastar até não haver Palestinianos para cumprir o tratado. Com mortalidades para menores de cinco anos de 20 por 1000 (quase 4 vezes superior à de Israel) e com bloqueios que não deixam entrar praticamente nada além do mínimo para não deixar os Palestinianos morrer à fome (ou como disse Dov WeissGlass, chefe de gabinete de Ariel Sharon, “colocamo-los de dieta”), não tenho dúvidas que daqui a 100 anos o Holocausto Nazi e o Lume Brando Israelita vão ser recordados “para que não volte a acontecer”.



O perigo da interpretação de textos alheios

Escrevi para o DN um texto a criticar a religião que o ?editor de opiniões do leitor? não percebeu e pensou que eu estava a criticar o futebol.

A minha opinião apareceu no DN com uma foto do benfica e com o título: “A forma exagerada como em Portugal se vive o futebol e a forma como este desporto se tornou uma metáfora da vida cultural do país são criticados por este leitor.” Além disso e sem razão nenhuma, apareceu no jornal : “Cláudio Tereso, Lisboa”.

Apesar de ter de assumir parte da culpa do engano, pois o assunto da mensagem que devia ser “Fátima e Futebol” foi por engano “Fado e Futebol”, não deixa de ser uma lição sobre a facilidade com que se deturpam mensagens.

Se uma mensagem escrita por A foi mal interpretada por B (que a leu, sem alterações,  poucas horas depois), imaginem o que acontece a uma mensagem passada oralmente durante anos por A, B , F, G, Y, U….. e depois passada a escrito por H, S, E….. e traduzida por O, P, U ao mesmo tempo que foi, umas vezes de propósito outras vezes por ignorância, alterada por Q,W…. . Acham mesmo que passadas centenas de ano, Z, faz a mais pequena ideia de qual era o intuito da mensagem original? Acham mesmo que se deve usar essa mensagem como guia de vida?

Já agora, o texto em resposta a ESTE artigo de JCN era o seguinte:

Parabéns a João César das Neves por ter reduzido a religião ao que ela é: um espectáculo para entreter, de onde o publico (às vezes) sai com a alma mais alegre e os jogadores, com os bolsos cheios.

A nós, que não vemos a bola (a real e a metafórica), tudo isto nos parece muito estranho. Como é possível as pessoas estarem de tal maneira hipnotizadas pelo futebol a ponto de não perceberem que a bola é só um meio de as usar para obter poder e dinheiro?

Para ser honesto, tenho de admitir que muitos percebem isso, mas o fascínio pela bola (só equiparado ao fascínio das traças pelas lâmpadas) é tanto que não se importam.

Para alguns de nós é indiferente esta loucura à volta deste desporto, para outros causa pena a dependência das pessoas e ainda a outros raiva, a maneira como os “donos da bola” manipulam as pessoas. Mas, de uma maneira geral, passa-nos ao lado. E, enquanto os fanáticos vão ao futebol, nós lemos livros, vamos ao cinema, viajamos e conversamos com os amigos.

Só é chato é à vezes a bola sair do campo e virem celebrar para a rua, obrigando-nos a partilhar a sua exagerada manifestação de fé.

É a vida…

Palestina

Tirado da Wikipedia:

“…

De 1517 a 1917 o império Otomano controla toda região (incluindo Síria e Líbano).

No século XIX (1880 em diante), judeus começam a migrar para a região comprando terras.

Durante a 1ª Guerra Mundial, o império Otomano apoia a Alemanha, acabando derrotado, com a ajuda de povos árabes que auxiliam às tropas aliadas, com a promessa da constituição de um estado árabe independente, no médio oriente. Na sequência do final da 1ª Guerra Mundial (1917), a parte sul do Império Otomano foi atribuído à Grã-Bretanha (Jordânia, Israel e Palestina) e à França (Líbia e Síria).

Em 1923 a Grã-Bretanha divide a sua zona em dois distritos administrativos, separados pelo rio Jordão, sendo que os Judeus apenas seriam permitidos na zona costeira, a oeste do rio (cerca de 25% da parte britânica). Os árabes dessa zona rejeitam a divisão, receando tornar-se uma minoria e incitados pelo crescente nacionalismo árabe no médio oriente, assim como apoiando-se no acordo pós 1ª Guerra Mundial.

A Grã-Bretanha entrega a resolução do problema às Nações Unidas em 1947. A Assembleia Geral das Nações Unidas determina a partilha da Palestina (os 25% em disputa) entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe baseado na concentração das populações, através da resolução 181. A 14 de Maio desse ano os israelitas declaram a constituição do estado de Israel, levando à declaração de guerra por parte de Egipto, Jordânia, Síria, Líbano, Arábia Saudita, Iraque e Iémen. Nos 19 meses seguintes, na chamada Guerra da Independência, Israel acabaria por perder cerca de 1% da sua população, mas sairia vencedora, formando um pais maior que o inicialmente proposto pelas Nações Unidas dois anos antes. Egipto e Jordânia ocupam o território restante.

Em 1967, Egipto, Jordânia e Síria mobilizam os seus exércitos, com vista à destruição do estado Israelita. Naquela que ficaria conhecida como Guerra dos seis dias, Israel derrotou os três exércitos em outras tantas frentes, ocupando a península do Sinai (Egipto), Montes Golam (Síria) e Cisjordânia (Jordânia), incluindo o total controlo sobre Jerusalém. Desde esse ano Israel adoptou uma política destinada a promover a instalação de colonatos civis israelitas, expropriando terras aos palestinianos e construindo as casas para os seus cidadãos. Esta atitude é uma violação da Convenção de Genebra, que proíbe os vencedores de uma guerra de colonizar terras estrangeiras anexadas.

…”

Alguns de nós, compreendem-te.

Do blog do  euro-deuptado, Rui Tavares:

“…A minha vizinha e amiga do BE, Marisa Matias, fez um relatório sobre medicamentos falsificados que, sem exagero, se pretende que salve vidas. Bons colegas de outros partidos têm feito relatórios importantes. Carlos Coelho (PSD) sobre política de fronteiras e vistos. João Ferreira (PCP) sobre catástrofes naturais. Luís Paulo Alves (PS) sobre agricultura nas regiões periféricas. E deve haver outros, mas eu não sei deles.

Não sei, porque os jornalistas portugueses não noticiam. Tal como não noticiaram a recusa do acordo SWIFT com os EUA. Vejam bem: o parlamento chumba um acordo sobre anti-terrorismo com a super-potência global, protegendo assim os dados de milhões de cidadãos europeus, incluindo os meus e os seus. O assunto é primeira página na Alemanha, e destaque em França, no Reino Unido e nos EUA. Três deputados portugueses trabalharam sobre o assunto: eu, o Carlos Coelho, a Ana Gomes. Em Portugal, saiu quase nada….”


“…A imprensa portuguesa tinha finalmente acordado para o Parlamento Europeu e queria falar comigo. Mas apenas porque tinha aparecido uma estúpida notícia segundo a qual o Parlamento iria gastar 4,3 milhões de euros a comprar o novo aparelho da Apple — o iPad — para oferecer um a cada deputado…”

Cláudio nas Nuvens