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Interlaken (obrigada Susana)

Agora sim, estamos verdadeiramente nos Alpes. Interlaken é uma vilazinha de montanha enfiada num vale, entre dois lagos ligados por um canal. O ambiente geral é de descontração e por todo o lado se vê ciclistas e malta a caminhar. No ar vêem-se para-pentes e no lago alguns kayaks e tambêm barcos de cruzeiro. O nosso campisto fica entre o canal e uma das inumeras linhas de comboio que por aqui há.

Durante a tarde demos a volta ao lago e passámos num belo hotel para backpackers de preço bastante razoável e com uma excelente oferta de actividades. Acho que dava para passar lá duas semanas de férias com actividades diferentes todos os dias.

Neste momento (21:00) estamos sentadinhos em belas cadeiras de verga com vista para o canal e a fazer absolutamente nada e amanhã… Logo se vê.

Alpes Franceses

Cá estamos nós nos Alpes. Decidimos não atravessar ainda a fronteira e continuar no lado Francês que nos parece mais amistoso. Erro crasso. A França Alpina é um bocado bronca, não especialmente simpática e além disso, cara como a porra! As cidades à volta do lago são grandes e descaracterizadas. O parque de campismo apesar de bom tinha pormenores parvos, como por exemplos chuveiros onde eu mal cabia em zonas mistas (tinha que mudar de roupa dentro do chuveiro). Amanhã, atravessamos para a Suiça (Genebra) que é mesmo aqui ao lado. Esperemos que seja mais interessante, e já agora que tenha mais aspect de Alpes que isto aqui nem por isso.

Travessia de França

Atravessar França é sempre um prazer. França tem provavelmente o melhor atendimeto do mundo. Em qualquer loja que entremos somos sempre brindados com um sorriso de orelha a orelha. E se essa loja for uma das inumeras patisseries que se encontram nas pequenas mas bem conservadas e limpas aldeiazinhas por onde passa a nossa estrada, então estamos no céu.

Burgos

Por alguma razão tótó, o texto que escrevi sobre Burgos foi com os porcos 🙁 [afinal não tinha ido] Por isso, cá vai um resumo.

Burgos é uma cidade bonita com muito espaço e zonas verdes. Se tivesse que morar numa cidade longe do mar, Burgos seria uma forte candidata.

Já falei sobre o Ruben e o seu emprego fantástico no texto anterior, por isso não me vou repetir. Ficou só por dizer a simpática noite que passámos com ele e mais algun amigos (Português, Espanhol, Inglês e Francês, foram as linguas usadas) no “Patilhas”; um belo tasco com instrumentos musicais à disposição dos clientes.

Burgos é uma visita a repetir.

Burgos

E como já se previa o ritmo de viagem abranda à medida que vamos encontrando paragens obrigatórias. Burgos, que é uma cidade muito simpática, com muitas zonas verdes, ciclovias e claro, as sempre presentes tapas, é tambêm a cidade onde mora o Ruben, Um espanhol antipático, mas como nos vai oferecer um sitio para dormir, nós fazemos o esforço de estar com ele. Apesar do seu feitio, ficámos muito contentes por saber que tem um novo emprego 5 estrelas. Trabalha como assistente de produção numa “sala” de espectaculos municipal feita num antigo hangar de comboios, e é constituida pela zona de espectaculos (em pé) propriamente dita, bar, varia salas de ensaio que são alugadas aos grupo e estudio de gravação.

Burgos tem tambêm um interessante museu da evolução onde estão expostos vários fosseis humanos encontrados em Atapuerca (inscrito no UNESCO world heritage list).

Salamanca

Jantar: Rolito de salmao com queijo philadelphia; topping: cebola, cenoura, pimento vermelho, azeite; Fatia de pao tostado com topping de azeite, tomate e oregaos, coberto com uma fatia fina de presunto; Meia clara de ovo cozido recheada com a gema cozida misturada com atum, coberta com filete de anchova dobrado e palitado; Pseudo pastel de bacalhau/batata quente servido em cima de folhas de rucula

Salamanca tem um centro histórico/pedonal digno de ser visto. Grande e com inumeros monumentos (leia-se igrejas e afins) granditos e com alguns pormenores decorativos interessantes.

Deve haver mais cenas fixes para dizer, mas agora vamos dormir que amanhã há mais kms para parar e outras para ver.

Sob o signo do inferno

Não se pode dizer que tenham começado da melhor maneira as férias em direção à Eslovénia (mas que não devem chegar nem lá perto). O Andanças apesar de não ter ardido, esfumou-se, o parque de campismo do Pisão, onde costumamos ficar, e de onde fomos evacuados no Domingo, ia-se esfumando, literlamente; mas apesar de todas as previsões em contrário ainda lá está inteirinho.

Após termos sido evacuados estivemos a ajudar a preparar o parque para o, que pensávamos ser, inevitável confronto com o incêndio o que deu direito a alguns momentos de stress.

À noite fomos jantar a Santa Cruz da Trapa para nos prepararmos para os bailes da noite, mas o ambiente na vila tirou-nos a pouca vontade de festas e acábamos a noite a fazer companhia a um casal de uma aldeia que estava em risco de arder e como tal estavam ao longe encostados ao carro a olhar para o fogo e tentar adivinhar onde é que ele andava.

Portanto dançar: népias; e dormir: obrigou a improvisar nas duas noites que deviamos estar no campismo do Pisão.

Ainda passámos hoje pelo Pisão para cumprimentar o pessoal e ver os estragos (que não havia). O parque continua encerrado e o fogo ainda anda por perto…

Estamos neste momento a 100 Km de Salamanca a caminho de Burgos para irmos visitar o Ruben, e claro, cravar uma noite 😉