Category Archives: Religião

As mentiras descaradas do Rato Zinger

Ratzinger agora deu em mentir descaradamente. Dizer que Hitler pretendia tirar deus da face da terra é uma mentira grosseira. Nem vou perder tempo a desmentir isso. Muitas pessoas já o fizeram por mim.

Por exemplo o Ricardo Alves na Esquerda Republicana:

“…Noutro discurso, em Agosto de 1934, Hitler afirmou: «o Nacional Socialismo não se opõe à Igreja nem é anti-religioso, pelo contrário, está no campo de um verdadeiro cristianismo. Os interesses da Igreja não podem deixar de coincidir com os nossos no nosso combate contra os sintomas de degenerescência no mundo de hoje (…)»…”

e também o Richard Dawkins na marcha de protesto à visita de Ratzinger ao Reino Unido

Actualização 28/5/2015

Estou a ler o Mein Kampf o que vem corroborar o que já disse acima. Quem tiver dúvidas que o Hitler além de completamente louco, era crente em alguma entidade superior que leia a magnum opus dele.

Negacionismo Católico

O trabalho de um crítico aos beatos do DN não têm fim!

O cónego João César das Neves escreveu um belo texto de lavagem do passado da Igreja Católica. Eis a minha resposta:

“Chegou a Portugal, pelas mãos de João César das Neves, o negacionismo. Não o já conhecido negacionismo nazi em relação ao Holocausto, mas o negacionismo católico em relação às barbaridades cometidas pela Igreja Católica durante os séculos em que praticamente o mundo inteiro foi o seu fedo.

Esta tendência de moldar a historia e a ciência para colocar o cristianismo como religião/filosofia/modo de vida dominante no mundo é muito comum no EUA onde as mais estranhas teorias são defendidas por pseudo-cientistas e pseudo-historiadores. Chega-se ao ponto de estar marcada para Novembro próximo uma convenção “científica” a defender o geocentrismo (teoria que diz que a Terra está no centro do universo e que segundo um estudo de 2005 convence 20% dos Americanos!)

Pois bem, foi a um destes pseudo-historiadores Norte-Americanos, Rodney Stark, que o Sr. Neves foi buscar a versão da história que apresenta na sua coluna de opinião do DN. Convém salientar que Stark está sozinho nas teorias que defende, pois segundo consegui apurar mais nenhum autor conhecido as defende. Não é extraordinário como o Sr. Neves faz tábua rasa de milhares de historiadores e milhares de documentos para ir atrás do primeiro que lhe diz o que ele quer ouvir?

Mas, mais importante que analisar o chorrilho de asneiras que o Sr. Neves apresenta no seu texto é enquadrá-lo na tendência que tem vindo a terreno na Europa de aumentar a influência da religião Católica na sociedade. Ao abrigo do ódio ao islamismo que vai crescendo no mundo e da fragilidade causada pela crise, a Igreja tem aproveitado para recuperar a influência que perdeu nas últimas décadas. Convém estarmos atentos.”

Fé vs Ciência

Alberto Gonçalves armou-se ontem no DN em teólogo no seu texto “Deus e os dados”. Tenta menosprezar a afirmação de Stephen Hawking (“Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo”) com um texto filosófico completamente inócuo. Eu dei-lhe o troco na mesma moeda:
“Alberto Gonçalves, sociólogo com coluna no DN e com tiques de teólogo, acordou certa manhã e decidiu que Deus existe. Apesar de se dizer não crente acha que a fé é suficiente para justificar a existência de Deus e que a ciência não tem “poder” sobre a fé. Evoca Oakeshott, um filósofo conservador que faleceu há 20 anos, uma eternidade em termos de pensamento e descobertas cientificas, para justificar o erro que é misturar fé com ciência.

Já não vou a tempo de informar Oakeshott, mas posso informar Alberto Gonçalves que graças à psicobiologia, à neurobiologia e outras ciências semelhantes “brevemente” saberemos a origem da fé, que, digo eu, deve ficar alojada no cérebro algures entre a imaginação e o desejo. É óbvio que perceber porque e de onde vem a fé não vai acabar com Deus. Primeiro porque algumas (muitas) pessoas precisam de fé para aguentarem as agruras da vida e depois porque a religião é um industria absurdamente rentável e obviamente que os seus protagonistas não estão disponíveis para perder os seus rendimentos. Para Alberto Gonçalves Deus pode existir sem ser real, isto porque existe na fé, parente próxima do sonho, onde as coisas podem existir e não ter que dar provas da sua existência. Filosoficamente divertido, mas completamente irrelevante em termos de compressão da Nossa existência.”

(publicado na secção de leitores do DN de 7/Set/2010)

A parvoíce Madeirense não se esgota no Jardim.

Tirado do Jornal da Madeira:

“A legalização da homossexualidade é, além disso, contra a Constituição portuguesa. Primeiro, porque a Constituição portuguesa defende o bem comum de toda a Sociedade, de todos os portugueses, ou seja, um bem que sirva a Comunidade que todos formamos e não para ser inútil e egoísta. Uma vida que se fecha sobre si mesma não e vida, é morte!”

do fantasticamente estúpido Pe. Orlando Morna.

Partindo do principio que a frase “Uma vida que se fecha sobre si mesma não é vida, é morte!” tem a ver com a falta de descendia dos homossexuais, este “senhor” usa os mesmos termos quando se refere a padres e freiras?

Vale a pena ler o resto do artigo ( que é bem pior que esta introdução), para ver a quantidade imensurável de parvoice que vai na cabeça deste “senhor”.

Moças nuas? Sim senhor! Jesus? Uiui, que grande pecado!

Os americanos são tão ridiculamente fundamentalistas que até a playboy está proibida de mostrar Jesus.

Moças nuas? Sim senhor!  Jesus (mesmo que esteja com ar de pena das moças e renascentisticamente MUITO bem representado)? uiui, que grande pecado!

Mas que cambada de atrasados mentais! Bem, ainda não tinha comprado a Playboy Portuguesa, mas desta é que vai ser. Ainda por cima, as fotografias estão fantásticas.

Aguardo com renovada ânsia a crónica da próxima Segunda-Feira no DN do cão de fila do hipócrita sector ultra-conversador da igreja católica de Portugal (também conhecido por João César das Neves)

ADENDA : É costume  caírem aqui Internautas através da procura de “moças nuas” no google. Seja feita a vossa vontade 🙂

Playboy Junho 2010

O perigo da interpretação de textos alheios

Escrevi para o DN um texto a criticar a religião que o ?editor de opiniões do leitor? não percebeu e pensou que eu estava a criticar o futebol.

A minha opinião apareceu no DN com uma foto do benfica e com o título: “A forma exagerada como em Portugal se vive o futebol e a forma como este desporto se tornou uma metáfora da vida cultural do país são criticados por este leitor.” Além disso e sem razão nenhuma, apareceu no jornal : “Cláudio Tereso, Lisboa”.

Apesar de ter de assumir parte da culpa do engano, pois o assunto da mensagem que devia ser “Fátima e Futebol” foi por engano “Fado e Futebol”, não deixa de ser uma lição sobre a facilidade com que se deturpam mensagens.

Se uma mensagem escrita por A foi mal interpretada por B (que a leu, sem alterações,  poucas horas depois), imaginem o que acontece a uma mensagem passada oralmente durante anos por A, B , F, G, Y, U….. e depois passada a escrito por H, S, E….. e traduzida por O, P, U ao mesmo tempo que foi, umas vezes de propósito outras vezes por ignorância, alterada por Q,W…. . Acham mesmo que passadas centenas de ano, Z, faz a mais pequena ideia de qual era o intuito da mensagem original? Acham mesmo que se deve usar essa mensagem como guia de vida?

Já agora, o texto em resposta a ESTE artigo de JCN era o seguinte:

Parabéns a João César das Neves por ter reduzido a religião ao que ela é: um espectáculo para entreter, de onde o publico (às vezes) sai com a alma mais alegre e os jogadores, com os bolsos cheios.

A nós, que não vemos a bola (a real e a metafórica), tudo isto nos parece muito estranho. Como é possível as pessoas estarem de tal maneira hipnotizadas pelo futebol a ponto de não perceberem que a bola é só um meio de as usar para obter poder e dinheiro?

Para ser honesto, tenho de admitir que muitos percebem isso, mas o fascínio pela bola (só equiparado ao fascínio das traças pelas lâmpadas) é tanto que não se importam.

Para alguns de nós é indiferente esta loucura à volta deste desporto, para outros causa pena a dependência das pessoas e ainda a outros raiva, a maneira como os “donos da bola” manipulam as pessoas. Mas, de uma maneira geral, passa-nos ao lado. E, enquanto os fanáticos vão ao futebol, nós lemos livros, vamos ao cinema, viajamos e conversamos com os amigos.

Só é chato é à vezes a bola sair do campo e virem celebrar para a rua, obrigando-nos a partilhar a sua exagerada manifestação de fé.

É a vida…

Já que vou ser obrigado a respirar papa durante 3 dias…

…dou o meu contributo para a festa:

Aos potencialmente ofendidos com este video, convém salientar a letra do final que é algo do género :

“se ficas mais ofendido com este video do que com o facto de o papa ter escondido actos pedófilos por parte de alguns padres…”

Letra completa:

Fuck the motherfucker, fuck the motherfucker,
Fuck the motherfucker hes a fucking motherfucker.
Fuck the motherfucker, fuck the fucking fucker,
Fuck the motherfucker hes a total fucking fucker
Fuck the motherfucker, fuck the motherfucker,
Fuck the mother fucker, fuck him, fuck the motherfucker.
Fuck the motherfucker, fuck the motherfucking pope.

Fuck the motherfucker, and fuck you motherfucker
If you think that motherfucker is sacred.
If you cover for another motherfucker whos a kiddy-fucker,
Fuck you, youre no better than the motherfucking rapist.
And if you dont like the swearing that this motherfucker forced from me
And reckon it shows moral or intellectual paucity
Then fuck you motherfucker, this is language one employs
When one is fucking cross about fuckers fucking boys

I dont give a fuck if calling the pope a motherfucker
Means you unthinkingly brand me an unthinking apostate.
This has nowt to do with other fucking godly motherfuckers
Im not interested right now in fucking scriptural debate.
There are other fucking songs and there are other fucking ways,
Ill be a religious apologist on other fucking days,
But the fact remains if you protect a SINGLE kiddy fucker
Then Pope or Prince or Plumber, youre a fucking mother fucker.

See I dont give a fuck what any other motherfucker
Believes about Jesus and his motherfucking mother.
Ive no problem with the spiritual beliefs of all these fuckers
While those beliefs dont impact on the happiness of others,
But if you build your church on claims of fucking moral authority
And with threats of hell impose it on others in society,
Then you, you motherfuckers, can expect some fucking wrath
When it turns out youve been fucking us in our motherfucking asses.

So fuck the motherfucker, and fuck you motherfucker
If youre still a motherfucking papist.
If he covered for a single motherfucker whos a kiddy-fucker,
Fuck the motherfucker, hes as evil as the rapist.
And if you look into your motherfucking heart and tell me true
If this motherfucking stupid fucking song offended you,
With its filthy fucking language and its fucking direspect,
If it made you feel angry, go ahead and write a letter,
But if you find me more offensive than the fucking possibility
The pope protected priests when they were getting fucking fiddly
Then listen to me motherfucker – this here is a fact,
You are just as morally misguided as that motherfucking,
Power-hungry, self-aggrandized bigot in the stupid fucking hat.

Padre sem PAPAs na língua

“Críticos do Papa.  O polémico Bento XVI divide opiniões na Igreja.  Há quem o ache excepcional, há quem lhe faça duras críticas. Mário Oliveira, padre sem paróquia, que dirige o jornal ‘Fraternizar’, é um deles. Diz que Ratzinger é o grande desastre da Igreja dos séc. XX e XXI e que ele devia assumir responsabilidade pelos casos de pedofilia”.

“…Enquanto teólogo ele sabe, como todo os teólogos – e nós não encontramos nenhum teólogo convicto que defenda Fátima – que do ponto de vista da teologia é absolutamente impossível haver aparições. Do ponto de vista da fé cristã é impossível poder falar-se alguma vez de aparições. Im- possível. E ele como teólogo sabe isso e apesar disso vai lá…”

“…Porque as três crianças de Fátima, em 1917, foram vítimas – não em termos de pedofilia, de sexo – também do clero de Ourém que organizadamente inventou aquela historieta toda. E a encenou e a representou, servindo-se das três crianças. Desse universo de crianças, duas acabaram por morrer e a que sobreviveu foi sempre sequestrada até à morte…”

In DN