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Marrocos, dia 10: de volta à península

E já vamos no meio mar.
Foi preciso esperar pelo último dia para temos um percalço (ainda que misero) nos nossos planos.
A francesa que nos alojou na noite anterior disse-nos que tinha demorado cinco horas a atravessar a fronteira há cerca de mês, por isso previdentes e às 7h40 já estávamos na fila para passar mas contra todas as expectativas a coisa foi rápida e quarenta minutos depois estávamos despachados e antes das 8h30 estávamos na fila para apanhar o ferry das 9h00. Chegámos a cedo que fomos os primeiros… e únicos.. durante largos minutos… Até nos lembramos que em Espanha era uma hora mais tarde…e eram já quase 10h00 próximo ferry era só meio-dia. Lá se foi a hipótese de almoçar em Portugal. Mas em troca tivemos mais tempo para ver ceuta, incluindo o príncipe, bairro onde se desenrola a acção da série com o mesmo nome me que é bem mais interessante na série que ao vivo…

 

 

Marrocos, dia 9: Rabat

Apanhámos o eléctrico em Salé e atravessamos o rio para ir visitar Rabat, a capital de Marrocos.
Foi uma manhã bem passada a caminhar calmamente desde o mausoléu de II até ao forte na foz do rio.
Pelo caminho passámos pelos inevitáveis souk e medina; em Marrocos parece que estamos constantemente na festa de senhora de Matosinhos.
Depois de mais um almoço versão snack, como sempre, em local que a ASAE fecharia, seguimos em direção a ceuta.
Passámos a noite num empreendimento turístico ainda do lado marroquino mesmo em cima do mar. Infelizmente chegámos já de noite e saímos cedo cedo e com tal não deu para apreciar, mas toda esta zona tem bom aspecto para quem gosta de férias de praia: nenhuma confusão, bons hotéis, mar maravilhoso e perto qb de Chefcahouen, o Óbidos cá do sítio.

  

 

Marrocos: dias 7 e 8, pela costa "portuguesa"

Nestes dois dias percorremos a costa de essaouira a salé onde a presença portuguesa dos séculos XV/XVI ainda se pode ver através de vários edifícios que ainda sobrevivem.

Do que vimos é de destacar a bela Essaouira, Vila de surf, arte e claro, um forte português. E é de evitar Al Jadida a não ser que se goste muito de edifícios portugueses. Tem uma bela cisterna portugueses mas tudo o resto é para esquecer.

Absolutamente imperdível é a mesquita de casablanca, segundo o nosso guia, é o segundo maior tempo religioso do mundo. Fica mesmo junto ao mar, e é um colosso todo ele trabalhado com os famosos padrões árabes.

Também não podemos esquecer as sardinhas assadas que por aqui se vêem um pouco por toda a costa.

Notas soltas: Marrocos é uma terra de gatos. Cães, contam-se com os dedos de uma mão os que vimos. Gatos, gordos gatos estão a preguiçar aos magodes por todos os cantos.

O que também há às toneladas são garotos a caminhar ao longo da estrada, a irem ou virem das suas muito coloridas escolas.

  

 

Marrocos: dia 6, do médio Atlas à costa atlântica

Hoje foi dia de transição. Depois de darmos uma volta a pé para ver cascatas (giras, mas nada de especial) e irmos ver a famosa barragem que segundo lemos fornece 25% da energia de Marrocos rumámos a Eussaouire na costa atlântica.
Consta que é famosa pelos seus pintores e pelo vento bom para o surf e windsurf e pelo que já vimos não faltam galerias de arte, quanto ao vento, felizmente nem ponta.
E agora está na hora de dormir no nosso quarto de 35€ transformado em suíte familiar no palazo desdemona

  

 

Marrocos: dia 5, médio Atlas

Deixámos fez em direção à costa. O caminho leva-nos pelo médio Atlas através de um planalto acima dia mil metros com paisagens vermelhas semeadas de calhaus. As povoações variam entre aldeias pobres de casas por rebocar e cores e grandes cidades de trânsito caótico. Hoje vimos um motociclista no chão no meio de uma rotunda agarrado a uma perna, um carro que entrou por um passeio acima e um motociclista com um atrelado com cinco metros de caixas de plástico virou-se a circundar a rotunda onde íamos entrar. Ainda fiz marcha atrás por precaução. Além disso fiz a minha parte a criar faixas de trânsito onde não existiam. Falta-me dominar a arte da buzina, me não suporto barulho.
Por aí veem-se menos burros mas em contrapartida ve-se muita gente a tentar apanhar boleia seja a que hora for e nas estradas mais escuras.
Fizemos algumas paragens rápidas mas o dia foi quase todo a seguir em frente e agora estamos nas cascade de ouzud num alojamento a 50 metros das ditas cujas, mas chegámos já de noite por isso ainda não as vimos.

  

 

Marrocos, dia 4: fez

Fez para cima, fez para baixo foi o menu de hoje.
A medina é enorme e muito inclinada e podíamos passar uma semana a descobrir coisas novas neste labirinto mas ficámos contentes com o que vimos, especialmente as famosas (e mal cheirosas) tinturarias. Não são tão coloridas como nas fotos turísticas mas valem bem que se pague uns dirahs a quem tenha um terraço por perto para ver.
Agora descansamos as pernas para daqui a pouco irmos a uma espécie de micro Taberna comer umas espetadas.
algures no meio de fez

 

 

 

 

Marrocos: dia 3, meknes e chegada a fes

Hoje chegámos a meknes para o primeiro grande “embate” com Marrocos, em Meknes tem mais de um milhão de habitantes.
A medina de meknes é gigante, escura, com aspecto velho e em muitas partes cobertas. Nada a ver com a de Chefchaouen.

Numa das laterais fica a praça em frente ao palácio imperial (na foto) onde decorria um mercado e onde o que mais nos surpreendeu foi um “combate” de boxe entre garotos de cerca de dez anos, com direito a apostas.

Seguimos para fez já de noite e nos cerca de 60 quilómetros de viagem devemos ter passado umas operadora l operações stop, uma constate em Marrocos.

A chegada a fez foi épica! Seguindo o GPS a todo o vapor entrámos pela medina adentro 200 metros até ficarmos entalados. Fomos socorridos pela equipa de tradutor+arrumador+carregador+amigos entre outros peões que nos ajudaram a fazer marcha atrás, estacionar e chegar ao alojamento. Tudo por um preço justo, claro.
Seguimos o nosso carregador medina adentro até chegarmos à rua principal…

Lembram-se de ter dito que a medida de meknes era grande? Ahahah, pobre inocente!

Marrocos, dia 2: chefchaouen

Chegámos a chefchaouen ainda com luz. A cidade branca e azul na encosta da Montana oferece uma bela vista.
Entrámos no caos e parámos onde conseguimos. O plano era procurar o das antonio, o alojamento mais bem cotado no Booking e ver se ainda havia quarto (não sabíamos se íamos cá passar a noite por isso não reservámos).
Con a ajuda do maps.me fomos à caça o que nos levou a atravessar a medina (cidade antiga), a nossa primeira da viagem. Ruas estreitas, muitas pessoas, cheiros e lojas fazem um enorme labirinto inclinado que dá gosto atravessar. No fim, o prêmio: um quarto no dar Antônio. Conhecer o famoso Antônio (italiano), ver o quarto, estacionar mais perto com a ajuda imprescindível dos arrumadores, comer uns cuscuz,e está o dia feito.

  

 

  

 

 

Marrocos, dia 2: de Ceuta a jebah a chefchaouen

chegámos cedo à foi fronteira e só com dois carros à nossa frente o que se traduziu em meia hora (e muitos carimbos) para entrar em Marrocos.
A entrada por Ceuta é triunfante e calma. Uma excelente estrada leva-nos pela costa ao longo de uma costa de mar tranquilo e translúcido. Aqui e ali belas casas do um ar de férias e boa vida.
Ao fim de uma hora afastamos-nos da costa para ir a tetoun onde para grande sorte nossa era o dia do mês em que os berberes descem da no montante para ir vender os seus produtos. Quem nos disse foi o senhor de mota que se cruzou connosco por total casualidade!
Fomos lentos a perceber a tanga. Só D demos por ela quando passados 10 minutos o moço continuava a dar-nos explicações de como chegar à medina. Tanga apanhada, num momento em que ele ia à nossa frente, ele saiu da rotunda e a dizer-nos para o seguimos, nós saímos na saída anterior e tandem da cidade que nem chegámos a visitar.
Voltámos à costa e continuamos até jebah, bela terrinha piscatória onde se comia sardinha assada como se não ouvesse amanhã. Nós ficámos pelo tajin de peixe.
Depois começámos a subir a serra em direção a chefchaouen onde estamos agora.
A paisagem é rural e pouco habitual para nós europeus. Há muita gente a fazer-se transportar de burro, mas aldeias as feiras estão ao longo das ruas e os clientes ocupam toda a estrada fazendo a travessia das aldeias uma aventura. Mas terras maiores, maior o caos e a confusão e a necessidade de uma condução de mestre de Kong fu.
Em chefchaoue a coisa acalma. Apesar de muito carro e confusão, há passeios inteiros e as pessoas não precisam de andar no meio da estrada….
(Continua..)

 
 

 

Marrocos, dia 1

E eis que o dia que há tanto tememos ia chegando hoje, mas eis que ao último telefonema que a bateria permitiu lá conseguimos uma pensão miserável onde dormir. Carrito, ainda não é hoje que fazemos companhia durante a noite.
Ceuta não é grande e pelos vistos hoje é um dos festivo para os muçulmanos e os marroquinos vieram em peso às compras a Ceuta. Resultado: está tudo mais que cheio.
Mas voltemos um bocado atrás, ontem descemos até Tavira onde passámos a noite na mui bela pousada da juventude, que por 30€ o quarto duplo é um achado.
Foi levantar e seguir para Algeciras onde após ignorarmos vários moços que queriam que parrássemos o carro para nos tentarem vender bilhetes fomos directos à bilheteira da frc, e duas horas depois: África!
Quer dizer, isto é continente africano mas é como se estivéssemos na península (como eles aqui dizem) mas com um bocadinho mais de muçulmanos.
E por hoje está feito. Amanhã logo de manhã, atacamos a fronteira.