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Bálticos, dia 9: ponta pé Kolka

De levantar ao mergulho no mar não param 5 minutos. Se vierem para estes lados, recordem o nome deste alojamento: Pilava. Seguimos viagem até Kolka, a ponta mais a norte na Letónia ocidental que fica dentro de um parque natural com praias de sua branca e fina rodeadas por pinhal. Ao entrar na praia vimos avisos sobre como lidar com as focas, mas infelizmente as dos avisos foram as únicas que viemos l vimos. O mar aqui é igual ao mar em todo o báltico, sem ondas, sem sal e sem profundidade. Mergulho e siga. Nesta zona vive uma das minorias com menos indivíduos da Europa, são cerca de 200 e chamam-se Vills (se não me falha a memória) e era a tribo que existia nesta paragem antes de chegarem os letões. Passámos por aldeias deles mas não notámos nada de diferente além das bandeiras. Continuamos em direção à Lituânia onde vamos ficar esta noite. Pelo caminho muitas cidades portuárias, muitas igrejas ortodoxas, e alguns apontamentos interessantes como a sala de concertos de sabesrlácomoéqueaquilosechamava podem ver na foto tirada do interior. O dia acabou em Liepaja onde amanhã vamos apanhar o céu ferry para ir visitar a coroa da costa lituana.

Bálticos, dia 8: Riga e costa a oeste.

Riga como qual qualquer capital tem muito para ver. Passámos o dia praticamente todo a passear “calmamente’ e a aproveitar as vistas. Claro que, sendo Riga uma cidade portuária, não faltavam os cruzeiros e as hordas de turistas. A cidade é muito grande, pelo menos quando comparada com Tallin o a torna menos cutchicutchi. A melhor maneira de a visitar é subir à torre da igreja… Qualquer coisa… De onde se consegue ver-lá toda ?. Enfim, para dizer a verdade não foi uma visita que me entusiasmou muito. Acho que não se devem visitar várias capitais de seguida. Começam a perder o encanto. Além disso começo a ficar muito farto de ver self-sticks.
Ao fim da tarde saímos em direção a oeste pela costa. Voltámos aos intermináveis pinhais e praias onde o mar teima em não passar do joelho por mais que se ande
Agora estamos em Roja num belo alojamento de onde se sai descalço para o mar que está a cinquenta metros atrevés de um belo pinhal.

Bálticos, dia 7: de Saarema a Riga

Hoje deixámos Saarema e com ela, a Estónia em direção a Riga na Letónia. Fizemos alguns paragens pelo caminho para visitar uma territas e chegámos a Riga já de noite. Parámos mesmo no centro e em poucos minutos encontrámos uma rede wi-fi e com ela e a ajuda do Booking um hostel a meia dúzia de passos e com um quarto à nossa espera. Não é o quarto mais jeitoso do mundo, mas a esta hora não se pode ser esquisito.
Riga é mais uma cidade a aproveitar o turismo ao máximo. São inúmeros os bares com música ao vivo, as esplanadas, cobertas e que ocupam muitas das gigantes praças, parecem de uma instância de verão, coloridas e barulhentas.
Amanhã vamos dar uma volta pela cidade sem barulho. Vamos ver qual a sensação que fica.

Bálticos, dia 5: da movimentada Tallin ao sossego da ilha de Saarema

Hoje vou dia de dar à perna para visitar Tallinn. A cidade é muito jeitosa com inúmeros edifícios medievais, uma bela muralha com grandes torreões e os modernos estabelecimentos da praxe de qualquer cidade moderna.
Infelizmente como qualquer capital Europa actualmente estava apinhada de excursões. Muitos espanhóis e alguns chineses, japoneses e portugueses. Em conversa ficámos a saber que havia vários cruzeiros estacionados no porto.
Apesar disso aproveitámos para visitar a cidade nas calmas e só a meio da tarde nos fomos embora em direção à ilha de Saarema, ilha a que se chega num belo ferry que desliza pela água sem abanar um milímetro (verdade que as ondas são muito miseráveis) e sem fazer um ruído.
Foi chegar à ilha e rumar ao campismo e respectivo bungalow que tínhamos reservado nessa manhã onde chegámos já de noite.

Bálticos, dia 4: até ao fim da Europa como a conhecemos.

Hoje foi um dia de alguma centenas de quilómetros de condução. Saímos de Tartu cedo em direcção ao sul para ver algumas coisitas que nos tinham falhado, como por exemplo o ponto mais alto dia países bálticos com os seus majestosos 318 metros.
Depois foi sempre em direcção a norte com passagem pelo lago Pespi. O quinto maior da Europa (entretanto que já chegamos ao mar báltico não se nota diferença nenhuma entre eles: ondas que mal se vêem e água a perder de vista). Nas margens desse monstro há várias aldeias de “old believers”, uma seita de dissidentes da igreja ortodoxa que é famosa por ser obcecada por cebolas por causa dos seus supostos efeitos curativos. Enfim, toda a gente vende cebolas na garagem. Não faço ideia quem compra…
Para acabar o dia fomos até ao fim da união europeia que fica em Narva . É A pontinha oposta ao cabo de Sagres. A diferença é que de um lado há sardinhas e do outro há russos.
Estar em Narva dá uma sensação de explorador. O mundo conhecido acaba aqui e do lado de lá sabe-se lá o que pode acontecer. estou a ser dramático para aumentar o gozo que me deu estar ali à borda da fronteira mas a verdade é que não estávamos nada confortáveis. A cidade é feia, soviética e com trânsito caótico. Há demasiadas pessoas que nos chamam a atenção pelo seu aspecto ou comportamento errático, aparentemente ausente. Uma espécie de estação de santa Apolónia em que não sabemos se o desgraçado que vemos pelo canto do olho é mesmo um desgraçado ou se está à espera de uma oportunidade para nos gamar, mas em versão russa com dentes de ouro incluídos.
Ainda passámos pela praia de Narva que fica um pouco a norte, e que na verdade é que é o oposto de Sagres, onde o ambiente decadente desta ex-estancia de verão da era soviética também não era muito agradável.
Não sei se tínhamos razão para isso, mas a verdade é que estávamos um bocado nervosos com o ambiente e não descansámos enquanto não nos pusemos de lá para fora em direção a Tallinn, a capital Estónia, onde chegámos noite dentro e onde o ambiente, notoriamente europeu, nos deixou com outro animo.

 

 

Bálticos, dia 3: Estónia.

A nossa anfitriã fez-nos uma visita guiada pela manhã e depois seguimos viagem.
Continuámos a subir pelo interior em direção ao mar. A paisagem mantém-se: muito verde, muitos lagos, casas em madeira com jardins perfeitos e estradas em muito mau estado e obras até aí fim dos tempos.
Entrámos na Estónia sem dar por ela e seguimos até Tartun onde nos esperava o Janu que em duas semanas vai em Erasmus para Coimbra e em casa de quem íamos ficar.
O moço levou-nos a jantar a uma bela cervejaria que está no Guinness por ser a cervejaria com o maior por direto no mundo. Foi um paiol nota vida. De seguida fez-nos uma visita guiada pela bela terrinha e depois ÓÓ.
O edifício da Vita era um bloco de apartamentos da época russa e tinha uma particularidade que pensei que era dessa arquitectura, mas a casa do Janu, casa de madeira antiga remodelada também tinha, se calhar é moda pra aqui: sanita numa divisão miseravelmente pequena e chuveiro+lava-mãos noutra.

Bálticos, dia 2: leste da Letónia

Depois de mais umas voltas no Parque nacional fomos tentar ver o museu etno-cosmológico, mas a recepcionista que só falava lituano e russo disse-nos, via Google tradutor, que a visita era guiada e em lituano, por isso fomos embora. Antes de seguirmos para a Letónia voltámos uns quilómetros atrás para ir “visitar” uma moça que serve num café e aprendeu a falar espanhol sozinha porque gosta da língua. Estivemos lá a conversar um bocado com ela. Foi muito fixe (estamos à tua espera em Portugal, moça cujo nome não sabemos mas que podes dizer nos comentários ?) Depois Letónia. O caminho de poucas dezenas de quilómetros é rodeado de árvores, lagos… e mosquitos.
A primeira paragem foi em Daugavpils onde demos uma volta para ver o ambiente e visitámos a colina das igrejas onde no espaço de 900m2 existem quatro de diferentes sabores cristãos.
De seguida seguimos para Rezekne onde íamos ficar com a Vita, uma contabilista que viver sozinha no seu T1 e que tem viajantes a dormir em casa dela com uma regularidade assustadora (alojar viajantes cansa, de vez em quando é preciso descansar).
Tivemos uma excelente conversa a noite toda e ficámos a saber algumas coisas que desconhecíamos sobre a Letónia. Por exemplo, durante a ocupação soviética os turistas não podiam sair de Riga, a capital.
Sim porque até 1991 os bálticos estiveram ocupados é pessoal de origem russa não falta por aqui, sendo no interior em algumas cidades, a maioria.

Bálticos, dia 1: aukstaitija national park

Ontem foi levantar às 7h00 passar o dia em transportes e deitar às 2h00 (meia-noite em Portugal). O tempo por cá está um bocado para o merdoso, chuvoso para os sensíveis. Abandonámos Vilnius em direção a norte. A ideia é subir até não haver mais Estónia pelo interior e voltar pela costa.
Do que vimos o interior é muito pacato, chato para os mais irriquietos. A madeira é usada em abundância tanto para fazer casas como para fazer totens de animais com aspecto de tributo pagão e os seus sucessores, as gigantes cruzes com minúsculos cristos lá pendurados.
A tarde foi passada às voltas pelo parque nacional de nome difícil que podem ver no título. O parque é constituído por inúmeros lagos e rodeado por aldeias com casas de madeira com jardins maravilhosamente bem arranjados. Apesar do mau tempo, aqui e ali grupos de pessoas passeiam de kayak.
Pelo caminho comemos numa espécie de churrasqueira/parque de Picnic onde ao falar com uns moços dentro de um carro com baliza de orientação no retrovisor “ficámos” a saber que tinha havido uma prova de orientação do campeonato lituano ali mesmo ao lado. Ficámos, salvo seja. Eu sabia, mas quando a Gyta me falou da prova não tomei muita atenção porque imaginei que chegando às 2h00 não tinha hipótese de ir à prova e nem verifiquei bem a localização. Acho que foi isso, já não me lembro bem. Enfim, acho que estou velho, já deixo escapar pormaiores no planeamento das férias :-/
Acábamos o dia em Ignalina, cidade à beira lago plantada num maravilhoso alojamento com vista para o lago.
Não se está mal, mas vejam lá se acabam com essa cena da chuva.

Galiza, dia 4: 564 praias depois

Hoje o Cláudio (sim, nestas férias falei na terceira pessoa) não tentou boicotar as férias por isso o enfoque é nas praias. Acho que atingimos a quota máxima de praias por férias e decidimos voltar. A manhã começou calmamente com “nos outros” a aproveitar bem o nosso belo campismo. Depois foi começar a descer em direcção a casa. Aproveitámos e passamos por Padron para comprar uns pimentos, a ver se estes funcionam porque ultimamente só temos apanhado avariados.
De seguida tivemos um piquenique no Boiro. e por fim para acabar em beleza fomos dar uns mergulhos pelas praias do Grove.