Moças nuas? Sim senhor! Jesus? Uiui, que grande pecado!

Os americanos são tão ridiculamente fundamentalistas que até a playboy está proibida de mostrar Jesus.

Moças nuas? Sim senhor!  Jesus (mesmo que esteja com ar de pena das moças e renascentisticamente MUITO bem representado)? uiui, que grande pecado!

Mas que cambada de atrasados mentais! Bem, ainda não tinha comprado a Playboy Portuguesa, mas desta é que vai ser. Ainda por cima, as fotografias estão fantásticas.

Aguardo com renovada ânsia a crónica da próxima Segunda-Feira no DN do cão de fila do hipócrita sector ultra-conversador da igreja católica de Portugal (também conhecido por João César das Neves)

ADENDA : É costume  caírem aqui Internautas através da procura de “moças nuas” no google. Seja feita a vossa vontade 🙂

Playboy Junho 2010

Fantasmas e masturbação

Ando a ouvir uns podcasts sobre ” monstros” tirados do site THE SKEPTICS SOCIETY.

Hoje vinha a ouvir um sobre espíritos/fantasmas e dois dos intervenientes disseram conhecer pessoas (adultas!) que uma das preocupações que têm em relação à existência de espíritos, é que o espírito de um antepassado morto os esteja a ver quando se estão a masturbar!

WTF? Já dizia o Obelix, estes Americanos são loucos 😀

Genocídio em lume brando

Enjaulá-los e deixá-los morrer lentamente é como aquele conhecido processo de cozer o sapo lentamente: ele só se apercebe quando é tarde demais. O mesmo se vai passar com o estado Palestiniano, quando alguém (EUA, Europa) decidir fazer alguma coisa, já vai ser tarde demais.

O processo de paz israelo-palestiniano vai se arrastar até não haver Palestinianos para cumprir o tratado. Com mortalidades para menores de cinco anos de 20 por 1000 (quase 4 vezes superior à de Israel) e com bloqueios que não deixam entrar praticamente nada além do mínimo para não deixar os Palestinianos morrer à fome (ou como disse Dov WeissGlass, chefe de gabinete de Ariel Sharon, “colocamo-los de dieta”), não tenho dúvidas que daqui a 100 anos o Holocausto Nazi e o Lume Brando Israelita vão ser recordados “para que não volte a acontecer”.



O perigo da interpretação de textos alheios

Escrevi para o DN um texto a criticar a religião que o ?editor de opiniões do leitor? não percebeu e pensou que eu estava a criticar o futebol.

A minha opinião apareceu no DN com uma foto do benfica e com o título: “A forma exagerada como em Portugal se vive o futebol e a forma como este desporto se tornou uma metáfora da vida cultural do país são criticados por este leitor.” Além disso e sem razão nenhuma, apareceu no jornal : “Cláudio Tereso, Lisboa”.

Apesar de ter de assumir parte da culpa do engano, pois o assunto da mensagem que devia ser “Fátima e Futebol” foi por engano “Fado e Futebol”, não deixa de ser uma lição sobre a facilidade com que se deturpam mensagens.

Se uma mensagem escrita por A foi mal interpretada por B (que a leu, sem alterações,  poucas horas depois), imaginem o que acontece a uma mensagem passada oralmente durante anos por A, B , F, G, Y, U….. e depois passada a escrito por H, S, E….. e traduzida por O, P, U ao mesmo tempo que foi, umas vezes de propósito outras vezes por ignorância, alterada por Q,W…. . Acham mesmo que passadas centenas de ano, Z, faz a mais pequena ideia de qual era o intuito da mensagem original? Acham mesmo que se deve usar essa mensagem como guia de vida?

Já agora, o texto em resposta a ESTE artigo de JCN era o seguinte:

Parabéns a João César das Neves por ter reduzido a religião ao que ela é: um espectáculo para entreter, de onde o publico (às vezes) sai com a alma mais alegre e os jogadores, com os bolsos cheios.

A nós, que não vemos a bola (a real e a metafórica), tudo isto nos parece muito estranho. Como é possível as pessoas estarem de tal maneira hipnotizadas pelo futebol a ponto de não perceberem que a bola é só um meio de as usar para obter poder e dinheiro?

Para ser honesto, tenho de admitir que muitos percebem isso, mas o fascínio pela bola (só equiparado ao fascínio das traças pelas lâmpadas) é tanto que não se importam.

Para alguns de nós é indiferente esta loucura à volta deste desporto, para outros causa pena a dependência das pessoas e ainda a outros raiva, a maneira como os “donos da bola” manipulam as pessoas. Mas, de uma maneira geral, passa-nos ao lado. E, enquanto os fanáticos vão ao futebol, nós lemos livros, vamos ao cinema, viajamos e conversamos com os amigos.

Só é chato é à vezes a bola sair do campo e virem celebrar para a rua, obrigando-nos a partilhar a sua exagerada manifestação de fé.

É a vida…

Palestina

Tirado da Wikipedia:

“…

De 1517 a 1917 o império Otomano controla toda região (incluindo Síria e Líbano).

No século XIX (1880 em diante), judeus começam a migrar para a região comprando terras.

Durante a 1ª Guerra Mundial, o império Otomano apoia a Alemanha, acabando derrotado, com a ajuda de povos árabes que auxiliam às tropas aliadas, com a promessa da constituição de um estado árabe independente, no médio oriente. Na sequência do final da 1ª Guerra Mundial (1917), a parte sul do Império Otomano foi atribuído à Grã-Bretanha (Jordânia, Israel e Palestina) e à França (Líbia e Síria).

Em 1923 a Grã-Bretanha divide a sua zona em dois distritos administrativos, separados pelo rio Jordão, sendo que os Judeus apenas seriam permitidos na zona costeira, a oeste do rio (cerca de 25% da parte britânica). Os árabes dessa zona rejeitam a divisão, receando tornar-se uma minoria e incitados pelo crescente nacionalismo árabe no médio oriente, assim como apoiando-se no acordo pós 1ª Guerra Mundial.

A Grã-Bretanha entrega a resolução do problema às Nações Unidas em 1947. A Assembleia Geral das Nações Unidas determina a partilha da Palestina (os 25% em disputa) entre um Estado Judeu e outro Estado Árabe baseado na concentração das populações, através da resolução 181. A 14 de Maio desse ano os israelitas declaram a constituição do estado de Israel, levando à declaração de guerra por parte de Egipto, Jordânia, Síria, Líbano, Arábia Saudita, Iraque e Iémen. Nos 19 meses seguintes, na chamada Guerra da Independência, Israel acabaria por perder cerca de 1% da sua população, mas sairia vencedora, formando um pais maior que o inicialmente proposto pelas Nações Unidas dois anos antes. Egipto e Jordânia ocupam o território restante.

Em 1967, Egipto, Jordânia e Síria mobilizam os seus exércitos, com vista à destruição do estado Israelita. Naquela que ficaria conhecida como Guerra dos seis dias, Israel derrotou os três exércitos em outras tantas frentes, ocupando a península do Sinai (Egipto), Montes Golam (Síria) e Cisjordânia (Jordânia), incluindo o total controlo sobre Jerusalém. Desde esse ano Israel adoptou uma política destinada a promover a instalação de colonatos civis israelitas, expropriando terras aos palestinianos e construindo as casas para os seus cidadãos. Esta atitude é uma violação da Convenção de Genebra, que proíbe os vencedores de uma guerra de colonizar terras estrangeiras anexadas.

…”

Alguns de nós, compreendem-te.

Do blog do  euro-deuptado, Rui Tavares:

“…A minha vizinha e amiga do BE, Marisa Matias, fez um relatório sobre medicamentos falsificados que, sem exagero, se pretende que salve vidas. Bons colegas de outros partidos têm feito relatórios importantes. Carlos Coelho (PSD) sobre política de fronteiras e vistos. João Ferreira (PCP) sobre catástrofes naturais. Luís Paulo Alves (PS) sobre agricultura nas regiões periféricas. E deve haver outros, mas eu não sei deles.

Não sei, porque os jornalistas portugueses não noticiam. Tal como não noticiaram a recusa do acordo SWIFT com os EUA. Vejam bem: o parlamento chumba um acordo sobre anti-terrorismo com a super-potência global, protegendo assim os dados de milhões de cidadãos europeus, incluindo os meus e os seus. O assunto é primeira página na Alemanha, e destaque em França, no Reino Unido e nos EUA. Três deputados portugueses trabalharam sobre o assunto: eu, o Carlos Coelho, a Ana Gomes. Em Portugal, saiu quase nada….”


“…A imprensa portuguesa tinha finalmente acordado para o Parlamento Europeu e queria falar comigo. Mas apenas porque tinha aparecido uma estúpida notícia segundo a qual o Parlamento iria gastar 4,3 milhões de euros a comprar o novo aparelho da Apple — o iPad — para oferecer um a cada deputado…”

Politicamente Correcto

Foi esse o tom que usei na resposta à última pergunta do debate sobre cultos e religiões organizado por um grupo de alunos do 12º ano de Porto de Mós e onde participei como representante da Associação Ateista Portuguesa.

Disse o que penso com a parte filosófica do meu cérebro, a resposta do pragmatismo teve direito a descansar – coitada, fartou-se de trabalhar/criticar durante todo o debate 😀

Foi uma experiência muito interessante, tanto pela oportunidade em si, como por ter tido contacto com uma realidade que desconhecia; a área projecto (Área Curricular não disciplinar, que pode ajudar o aluno a adquirir métodos para organizar os seus trabalhos e desenvolver a capacidade de autonomia/o saber fazer sozinho/formas do aluno realizar as suas próprias aprendizagens e ainda de trabalhar em grupo.)

Mas há coisas que não percebo:

MORAR LONGE DE TUDO E AINDA POR CIMA NÃO TER INTERNET????? CHIÇA PORRA!

Só de pensar que não podia estar agora a ouvir YANN TIERSEN, fico com arrepios 😀

Obrigado ao grupo e continuem a “fazer cenas”…

Wear sunscreen


Wear sunscreen.

If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. I will dispense this advice now.

Enjoy the power and beauty of your youth. Oh, never mind. You will not understand the power and beauty of your youth until they’ve faded. But trust me, in 20 years, you’ll look back at photos of yourself and recall in a way you can’t grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You are not as fat as you imagine.

Don’t worry about the future. Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind, the kind that blindside you at 4 p.m. on some idle Tuesday.

Do one thing every day that scares you.

Sing.

Don’t be reckless with other people’s hearts. Don’t put up with people who are reckless with yours.

Floss.

Don’t waste your time on jealousy. Sometimes you’re ahead, sometimes you’re behind. The race is long and, in the end, it’s only with yourself.

Remember compliments you receive. Forget the insults. If you succeed in doing this, tell me how.

Keep your old love letters. Throw away your old bank statements.

Stretch.

Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life. The most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with their lives. Some of the most interesting 40-year-olds I know still don’t.

Get plenty of calcium. Be kind to your knees. You’ll miss them when they’re gone.

Maybe you’ll marry, maybe you won’t. Maybe you’ll have children, maybe you won’t. Maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary. Whatever you do, don’t congratulate yourself too much, or berate yourself either. Your choices are half chance. So are everybody else’s.

Enjoy your body. Use it every way you can. Don’t be afraid of it or of what other people think of it. It’s the greatest instrument you’ll ever own.

Dance, even if you have nowhere to do it but your living room.

Read the directions, even if you don’t follow them.

Do not read beauty magazines. They will only make you feel ugly.

Get to know your parents. You never know when they’ll be gone for good. Be nice to your siblings. They’re your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.

Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people who knew you when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard. Live in Northern California once, but leave before it makes you soft. Travel.

Accept certain inalienable truths: Prices will rise. Politicians will philander. You, too, will get old. And when you do, you’ll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders.

Respect your elders.

Don’t expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund. Maybe you’ll have a wealthy spouse. But you never know when either one might run out.

Don’t mess too much with your hair or by the time you’re 40 it will look 85.

Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia. Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it’s worth.

But trust me on the sunscreen.

Cláudio nas Nuvens